sexta-feira, 14 de março de 2014

Flying over London (and droping 3 bombs)



Esta noite, os cânticos que embalaram o sonho e ecoaram noite fora na capital do berço do futebol não foram os dos adeptos locais. O Benfica levou Portugal a White Hart Lane e fez vibrar os corações vermelhões numa noite de glória europeia ao mais alto nível. Foi um jogo muito bem disputado mas controlado à distância por nós, visitantes, que esperámos que acontecessem rasgos de génio como os do mágico Ruben Amorim (Deco já lá vai há muuuito para continuar a manter o cognome) que isolou um Rodrigo Matador; outro que descobriu o gigante careca ao primeiro poste para cabecear sozinho e para finalizar, uma bomba deste deslumbrante ao cair do pano e assim assinar uma exibição de luxo. Luisão Capitão a encher o campo todo.

Foi uma noite linda e inesquecível de futebol impecável e clubismo. O menos? Tem sempre de haver o menos. O menos foi o palerma do Jorge Jesus que pode saber muito de bola mas que caga o pano rendado de nódoas cada vez que se quer armar aos cagados (assim mesmo escrito. Sem gralha). A sete jornadas do fim, com sete pontos de avanço dos mais diretos adversários e com 9 inacreditáveis pontos acima dos eternos rivais nortenhos, continuou a insistir que o que lhe interessava era o campeonato. Sensatez, dirão alguns. Burrice digo eu. Bem balanceados (mesmo antes deste alegre desfecho de hoje) no campeonato interno, lutando pelo bom nome e pela glória europeia numa prova maior (suplantada apenas pela Champions) que disputou no ano passado até perder injustamente na final para o Chelsea, continuou a comentar a viva voz o embate de hoje dizendo que a sua prioridade era o campeonato. Como se nós não soubéssemos. O Vieira já tinha era ganho juízo se o tivesse levado ao Jumbo de Alfragide e lhe tivesse comprado uns patins em linha há umas duas boas épocas atrás. Palerma. Pa-ler-ma (lido em alto, de-va-ga-ri-nho. Sílaba por sílaba).

O ponto alto da noite, ou baixo, foi quando se foi meteu com o treinador londrino Tim Sherwood, fazendo-lhe o sinal de 3 golos que já tinha no papo. O homem até pode dizer que não, que foi uma desculpa esfarrapada qualquer como a que deu nesta imagem do gesto que fez ao Manuel Machado mas eu não me acredito. O maluco está doido e nisto tem de se ser como a mulher de César: mais vale parecê-lo (séria) que sê-lo. Se tinha alguma coisa para dizer para o campo ou a alguém, tinha de evitar as duplas interpretações. Tinha de pugnar por ser claro e expressivo. Teria de conseguir evitar rebaldarias como a que se gerou quando um treinador que está condenado se viu provocado pelo gesto que considerou ofensivo. Até o bom do Raul José andou metido na baila e tudo serenou a muito custo.

Noite de glória mas para mim… já ias arrumando a trouxa e metendo óleo no carrinho de rolamentos pra bazar. Eu, ia buscar o puto Marco Silva. Neste blogue que de vez em quando também opina sobre futebol, disse aqui e há-de estar algures nos arquivos que da época passada havia dois nomes a registar pelas carreiras que tinham desempenhado: o dele e o de Paulo Fonseca. O papa do norte apanhou logo o de Paços de Ferreira porque estava ali mesmo à mão. Não resultou. Saiu-lhe o pombo mocho. Acontece. Adivinhem de quem é que ele vai agora atrás? Vai uma apostinha? Deixou-o estar para ver se nos conseguia fazer frente no fim de semana passado. Como foi trucidado, veremos agora no que dá. Se assim for, vou mudar o nome deste blogue para “ORÁCULO DO SABINNI” e passar a dar autógrafos às segundas, quartas e sextas.


Hoje vou ressonar com british accent. Sincerely, my dear… I don’t give a damn!



 
Ao Manel foi assim...

Aqui foi: já mameste treis goles! Treis!
  
Be careful, boy! You're in my country. Behave...




Well done boys. Keep on trying!

- Pxxxxxxxxxttt, ó monsieur! Chegate aqui ó fachavor!
- Are you talking to me? Did you show me three fingers like this?

 
- Yes, but theris no probléme! Don't chateate yourselfe, man
- GGGGGGGGGGGRRRRRRRR

- Ai you are lingrinhas, hei? Don't viraste, pá! Viraste for me que nã tenho fear de ti

- Psssshhht, ó man do apito. Eu pra ti falo na minha língua que é em por-tu-gueis. Não me venhas praqui brincar com esta merda do futeebol e esses headphones à paneleiro que eu sou conhecido como o Cruyff da Reboleira. A menos que sejas um controlador aéreo que está à espera do avião que desapareceu.Mas ainda assim, portantes, o milhor é pores-te a milhas.  Desvia-te da frente que eu vou-me ao focinho do ingleis.

- You said three for me with your fingers. You were trying to  be funny. You wanted to put me down. Me and my team. I understood you.

Don't ever do that again! I'm warning you!

- Come on boys! Give it all now! Try your best till the end.
- Deixa-me cá mas é tirar mais uma chiclete e ir curtir a vitória pra Lisboa queste man já me está cá a amolar. O raio dos bifes.

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