Hertha - 1
Benfica - 1
Com a patroa fora de casa, preparei com a pequena o cenário para mais uma grande noite europeia do nosso glorioso. Equipados a rigor, com a bandeira hasteada no 1º andar, o tridente na varanda para afugentar os lagartos e os dragões (coitaditos!) e as luzes do estádio acesas, a coisa prometia.
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"Ó pai, eu vou para a sala e fecho a porta para tu gritares à vontade, ok?".
Ainda por cima Berlim… essa enigmática cidade pela qual me apaixonei na tarde em que despertei para o cinema, voando com os anjos naqueles céus tristes e cinzentos, pelas mãos do mago Wenders.
Entrámos bem, quase marcámos, entregámos o ouro ao bandido e saímos para o intervalo a suplicar um interregno ao sufoco.
Depois Suazo trouxe outra garra, o argentino trapalhão marcou, não interessa como, mas marcou e após, recuámos demais. Sofremos a bom sofrer naquela perspectiva actual de que Benfiquismo rima sempre com dor. O óbvio golo alemão aconteceu e mais não se seguiram por milagre. Katsouranis enganou-se e quando saiu levou a chave do galinheiro.
Dei por mim, a dada altura, a pensar que o Bynia é futebolista mas podia ter outra profissão qualquer.
Martins entrou mal, Urreta ainda pior.
Lá nos fomos arrastando até depois do 90 e pena que não soubéssemos aproveitar uma ou outra oportunidade menos flagrante.
No final, eu e muitos outros benfiquistas suspirámos certamente: “do mal o menos!”.
Estava então capaz de me deitar com este pequeno reconforto dentro de mim quando vejo o que resta do segunda parte do Braga, que imponente, espetou 3 secas nos ingleses arrogantes do Portsmouth. Bela lição, sim senhor, e sem espinhas!
Muito e bom futebol de belíssima qualidade com o nosso Cruyff da Reboleira, o inimitável Jorge Jesus, a provar porque é indiscutivelmente um dos grandes treinadores portugueses. Gostei de o ouvir na “flash interview”, quando respondeu à fanfarronice do treinador Redknapp que alegou que não conhecia o Braga, dizendo que “ele, como todos os treinadores ingleses, não conhecem as outras equipas porque não conhecem o futebol moderno. È por isso que a ilha está cheia de técnicos estrangeiros”. Lindo! Ao seu melhor nível! Ainda por cima, andou enrolado com os suplentes do time inglês no túnel de acesso ao balneário. Jorge, sabes o que te digo? És grande, pá! Viva tu!
Quanto aos meus, recebemos agora a 6 de Novembro os turcos loucos do Galatasaray que lideram neste momento o grupo. Por falar nisso… para os meus companheiros de luta nestas viagens de devoção: não será uma bela oportunidade para mais uma das nossas romarias?
Eu cá ando deserto de rachar a cabeça a um bandido daqueles…
Ainda por cima Berlim… essa enigmática cidade pela qual me apaixonei na tarde em que despertei para o cinema, voando com os anjos naqueles céus tristes e cinzentos, pelas mãos do mago Wenders.
Entrámos bem, quase marcámos, entregámos o ouro ao bandido e saímos para o intervalo a suplicar um interregno ao sufoco.
Depois Suazo trouxe outra garra, o argentino trapalhão marcou, não interessa como, mas marcou e após, recuámos demais. Sofremos a bom sofrer naquela perspectiva actual de que Benfiquismo rima sempre com dor. O óbvio golo alemão aconteceu e mais não se seguiram por milagre. Katsouranis enganou-se e quando saiu levou a chave do galinheiro.
Dei por mim, a dada altura, a pensar que o Bynia é futebolista mas podia ter outra profissão qualquer.
Martins entrou mal, Urreta ainda pior.
Lá nos fomos arrastando até depois do 90 e pena que não soubéssemos aproveitar uma ou outra oportunidade menos flagrante.
No final, eu e muitos outros benfiquistas suspirámos certamente: “do mal o menos!”.
Estava então capaz de me deitar com este pequeno reconforto dentro de mim quando vejo o que resta do segunda parte do Braga, que imponente, espetou 3 secas nos ingleses arrogantes do Portsmouth. Bela lição, sim senhor, e sem espinhas!
Muito e bom futebol de belíssima qualidade com o nosso Cruyff da Reboleira, o inimitável Jorge Jesus, a provar porque é indiscutivelmente um dos grandes treinadores portugueses. Gostei de o ouvir na “flash interview”, quando respondeu à fanfarronice do treinador Redknapp que alegou que não conhecia o Braga, dizendo que “ele, como todos os treinadores ingleses, não conhecem as outras equipas porque não conhecem o futebol moderno. È por isso que a ilha está cheia de técnicos estrangeiros”. Lindo! Ao seu melhor nível! Ainda por cima, andou enrolado com os suplentes do time inglês no túnel de acesso ao balneário. Jorge, sabes o que te digo? És grande, pá! Viva tu!
Quanto aos meus, recebemos agora a 6 de Novembro os turcos loucos do Galatasaray que lideram neste momento o grupo. Por falar nisso… para os meus companheiros de luta nestas viagens de devoção: não será uma bela oportunidade para mais uma das nossas romarias?
Eu cá ando deserto de rachar a cabeça a um bandido daqueles…
Nota do tasqueiro: e agora para finalizar, um bombomzinho… li na Visão uma reportagem sobre o nosso treinador. Meteram lá a bucha para este video e eu não resisti a dar uma vista de olhos. De facto, diz muito sobre ele e merece a atenção. Estamos servidos…
1 comentário:
ai... quem gosta perdoa sempre...
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