terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Perdidamente

Numa manobra de zapping, “pesquei” isto na RTP 2. Foi um flash. Um arrepio boquiaberto.




O poema da Florbela Espanca é arrebatador. Um verdadeiro sopro de divindade. Poderia ser a Declaração Universal dos Direitos do Poeta (caso tivesse sido escrita em França. Ninguém aceita uma Declaração Universal seja do que for escrita em Portugal).

A encarnação musical dos Trovante tem toque de génio apesar de ter de vos confessar que nunca fui fã da banda e que prestei muito pouca atenção quando este êxito galgou os tops nos anos 90.

Esta versão “nua e crua” com o João Gil à guitarra, interpretada desta forma tão especial, por pessoas tão diferentes… eleva o tema ao expoente máximo.

Alguém disse “pão para a alma”?
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PS: E deve ser tão bom rapazinho. Tem mesmo pinta de ser “bom tipo”. Tenho tanta pena que aquilo com a Catarina Furtado tenha corrido mal. Onde é que aquela cachopa tinha a cabeça quando “embarcou”com aquele “mal enjorcado” do João Reis. Realmente… Viram-na no Circo de Natal? Xiiiiiiii…. Poderosa! Está como o vinho do Porto…

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