quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Astana é que nos safaremos?

 


Convenhamos que a tarefa não era das mais fáceis. O meu querido Caldeira Martins, homem de ideiais políticos fortes e “não religiosos” fortíssimos, ateu de consciência, confidenciava-me horas antes do encontro que se o resultado fosse positivo, selaria um milagre e ele e se renderia à conversão. Não foi um resultado assim tão surpreendente capaz de garantir esse, sim, milagre, mas foi bastante promissor: o Benfica beneficiou da vitória dos colchoneros sobre os turcos do Galatasaray e garantiu a presença nos oitavos de final da Liga dos Campeões.


Todo um feito. Longe como um corno, esse Casaquistão onde reina um frio do catano, e se joga às 3h da tarde, é dose. De certeza que tão longe, nem direito a uma minizinha e um bitoque com ovo a cavalo tiveram direito. E mesmo assim… conseguiram.


Foi algo que o Liga Europa Jesus Cristh Superstar pouco cheirou. Uma questão de afirmação do mister Vitória que jogou com garotos das escolinhas no time principal e entrou a perder no jogo por dois secos num terreno onde os transcontinentais asiáticos estão habituados a malhar a malta do sul, não os deixando vencer em sua casa. A equipa soube reagir e dar a volta por cima com Jiménez a dar um pontapé na puta da fama de perdulário, e a pontuar, com dois golos, o primeiro deles, lindo.

Amealhámos uns tostões para irmos jogar ao bingo do Suporten. 500 000?


Deixa lá, rapaz, que a tua vida é o campeonato nacional e para Cruyff da Reboleira, não há glória maior que ganhar ao Benfas. E já vão 3! Tens a passarinha cheia. Concentra-te lá no jogo de amanhã e vê lá se consegues mas é dar uma alegria aqui à rapaziada como com o Skenderbéu, béu! Muitos beijinhos.

Hoje foi um jogo que fez jus à nossa história, o nosso passado, nos orgulha e enche de esperança para ao futuro.

BBBBBBBBEEEEEEENNNNNFFFFFFIIIIIICCCCCAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
  




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