domingo, 24 de janeiro de 2016

E o prezadent é...

E a terminar o período de plena reflexão pura e dura, mesmo à beirinha das urnas, estamos no momento ideal para o autoproclamado Professor Tio Sabi (se os islâmicos também autoproclamam um estado que só arma m****, eu também me posso autoproclamar como professor da rapaziada toda) esclarecer sobre as eleições, rever os candidatos um a um; encontrar a resposta e o caminho para quem anda na net a esta hora, desembestado e à procura em quem vai votar.

Isto está mais que visto que vai dar Marcelo. A grande dúvida é se limpa isto à primeira. A ver vamos. Realmente, assim me parece que vai ser, eu que não ouço notícias, nem vejo telejornais. Apenas ouço a Rádio Portalegre, dia sim, dia não; e compro o Borda D’Àgua religiosamente todo o santo ano.


A esquerda realizou a mirabolante proeza de lançar mais que um candidato, o que, traduzido, só pode ser entendido como um tiro de canhão nos pés. A direita soube agradecer. “Limparam-nos o governo a nós, só porque não tivemos maioria absoluta, andaram a fazer concubinatos e fizeram-nos a caminha, mas agora vão-se amolar.”

Isto vai dar uma grande abada. Só não sei se será já amanhã. Mas como o nosso professor é muito católico e o dia é dominical. Quem sabe.

O sistema eleitoral a duas voltas (português europeu)  é um sistema de votação utilizado para a escolha de um único vencedor, ao qual se exige ter mais de metade dos votos válidos (50%+1). No primeiro turno, os eleitores votam em um dos candidatos que se apresentaram na eleição. Porém, se nenhum desses candidatos obtiver mais da metade dos votos, então os que têm menos de uma certa proporção, ou, o que é mais comum, todos os candidatos com exceção dos dois mais votados, são eliminados da votação, e aí vem o segundo turno que é feita apenas entre os candidatos que não foram eliminados na primeira volta. Deste modo, é distinto do sistema eleitoral a uma volta (ou uninominal maioritário), onde é eleito o mais votado independentemente da percentagem de votos recebidos.
Este sistema é muito utilizado em todo o mundo para a eleição por sufrágio universal de presidentes (ou títulos equivalentes). Por vezes encontra-se este sistema aplicado a eleições legislativas.
Este sistema foi introduzido em Portugal pela Constituição de 1976 apenas para as eleições presidenciais.


O ANTES
A fasquia não estava muito alta. O tio Aníbal de Boliqueime, era um senhor que tinha o cadastro de primeiro ministro durante uma década e estava mais que bem apresentado. Enquanto presidente da república, pôs-se mal com os protestos num dia de Portugal (sentiu-se a abalar e foi levado em ombros) e atribuía os votos favoráveis da TROIKA à senhora de Fátima, por terem sido avaliados no mesmo dia.

OS CANDIDATOS (para saber onde meter a cruz)
Diziam que não apareciam? Olhem quantos. O Cavaco disse que não mas aquilo deve ganhar-se bem.


1.Henrique Neto – Independente - É um self made man. Sabe-a toda e fez-se por si, como industrial. Mas, com quase 80, já tem idade para passar as tardes no Jardim da Estrela a jogar à malha e a beber tintos, em vez de andar a maçar a cabecita com esta esturgia. Ele que se deixe estar.



2.Sampaio da Nóvoa  – Independente – Homem de letras e das faculdades, meteu-se nisto com força. Vai fazer grande mossa no PS, porque há muita rapaziada que vai com ele em vez da candidata que diz que ela é que é do partido. O açoriano presadent do PS, que o diga.




3.Cândido Ferreira – Independente – É médico mas um gajo com maus fígados. Diz mal de toda a gente. Desconfio que nem a porteira lá do prédio vai votar nele. As assinaturas deveriam ser falsas.




4.Edgar Silva – Homem do PC. Homem forte, de coragem, em quem se confia. Enquanto padre, partiu certamente o coraçãozinho de muita beata. É deputado na Madeira e tem um currículo de trabalho junto dos mais carenciados que fala por si. Não é para estas guerras. Vai ser carne para canhão.



5.Jorge Sequeira – Independente. De longe o meu favorito, o meu santo, o meu amori. Disse à Marisa que aquela de uma para todos era… obra! É grande! Psicólogo, investigador, orador motivacional e professor universitário… é muito jogo.




6. Vitorino Silva (Tino de Rans) – Independente. Um gajo que é presidente da junta de Rans, calceteiro e tem coragem de se candidatar à presidência da república, dispensa mais apresentações. Está a ter de volta os seus 5 minutos de fama. Ouvi-o no debate em que os apanhei a todos juntos. Há quem diga que é um homem do povo. Eu digo que é um bornal.




7. Marisa Matias - BE e MAS. Socióloga, eurodeputada pelo BE e vice-presidente do Partido da Esquerda Europeia. A Marisa tem estilo, tem pinta, é inteligente, interventiva, acerta no que diz e é uma mulher… cativante. Mas nada mais.



8. Maria de Belém  – Independente. Pode ser uma pessoa extremamente competente mas, para mim, não tem perfil. Um anão dificilmente será considerado um bom candidato à presidência da República. Pode vir um coro de críticos que sou isto e aquilo e o outro mas eu digo sempre a verdade. Não te, perfil. Só a voz. Se tivesse que fazer visita às tropas, aposto que tremia toda.



9. Marcelo Rebelo de Sousa. PPD/PSD, CDS-PP e PPM. É uma figura pública por ser comentador da TV há pargas de anos e ser um gajo que sabe muito de política. Dorme pouco e lê muito, quase que de só folhear um livro. Tenho por máxima de vida pedir a amigos que conheçam muito de um assunto, um parecer, uma opinião que para mim tem força de lei. Este gajo será um bom fiel da balança na condução do país na corda bamba de esquerda. 



10.Paulo Morais – Já foi vice-presidente da Câmara do Porto e veio-se de lá embora por não pactuar como o modus operandi e muitas cenas. Tem uma história igual
a minha, ou a minha é que se parece à dele, que é mais velho. Gosto de acompanhar as suas crónicas mas é obcecado com a corrupção.


  
O voto é secreto mas eu vou fazer um sacrifício para o empurrar para lá por tudo aquilo que disse.

Isto porque o meu eterno candidato, o grande Manuel João Vieira, de quem recebi hoje na compra da revista Blitz, um fantástico cd gravado no MAXIM, com 4 bandas! não conseguiu reunir as assinaturas. Caso fosse eleito, demitia-se. 









Espero que o nosso próximo fale assim:


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