Se há finais épicas, esta foi, sem dúvida alguma, um dos exemplos mais notáveis.
Uma coisa do outro mundo!
Os parciais dizem quase tudo e não mentem: 6-4, 6-4, 6-7, 6-7, 9-7!!!
E eu estava com um feeling…
Por muito estranho que pareça, nunca na minha vida joguei mas adoro ténis com fartura e a minha paixão começou com um jogo de computador do tempo do Spectrum. Estranho mesmo, mas verdade.
De forma que sempre que posso não perco uma boa partida e fico mesmo colado ao ecrã. Aposto que toda a gente esperava hoje um bom jogo mas ninguém imaginava uma luta de titãs como aquela a que todos os sortudos que estiveram ligados puderam assistir.
Rafael Nadal, o miúdo de 22 anos, acabou com o reinado de 5 anos de Federer em Wimbledon, e 6 anos de invencibilidade num duelo de quase 5 horas que terminou quando a noite já caia sobre o corte central do mais emblemático dos torneios do Grande Slam.
O espanhol entrou muito bem e afirmou-se nos dois primeiros sets mas a chuva que interrompeu a partida trouxe um Federer renovado e disposto a discutir a prova até ao final. O que foi servido nos dois sets seguintes foi a nata da nata do ténis mundial com muitos e bons momentos de antologia.
Quando se batiam já no 5º e último set, a chuva veio de novo trazer um período de tréguas e o suíço regressou a matar com dois “ases”, numa entrada digna do detentor do título.
Nadal nunca cedeu e sempre no encalço daquele que considerou “um justo nº 1”, acabou por se afirmar pela persistência, sempre taco-a-taco, e viu o jogo sorrir-lhe no final.
Afinal, no momento em que tudo parecia apontar para uma reviravolta talhada para a lenda, o aprendiz de feiticeiro soube dizer “presente!” e foi ele quem pegou no rumo da partida que há-de ficar registada em glória nos anais desta prova mítica.
Os momentos apoteóticos após a vitória, quando trepou pelas bancadas, em lágrimas, para abraçar os pais e o treinador, foram de arrepiar até as pedras da calçada. Só não se emocionou quem é de ferro e não é deste mundo. Até o Príncipe Filipe das Astúrias e a Letizia furaram todos os protocolos e correram entusiasmados para o felicitar. Foi de doidos, digo-vos eu!
Que coisa tão boa de se ver!
Também o meu ídolo de infância e juventude, o Sueco Bjön Borg, vibrou com a classe dos executantes na bancada, que até electrizou o irreverente McEnroe, ali destacado como comentador.
Bem podiam o Gavin Rossdale dos Bush e a starlete Gwen Stefani torcer pelo seu amigo suíço, que a coisa não estava para ali virada.
Foi mesmo muita bom!
E é óbvio que eu estava a torcer pelo miúdo! Que grande par deles teve de ter para aguentar aquilo tudo até ao fim!
Mais uma vez… Que viva Espanha! Olé, mi niño!
Uma coisa do outro mundo!
Os parciais dizem quase tudo e não mentem: 6-4, 6-4, 6-7, 6-7, 9-7!!!
E eu estava com um feeling…
Por muito estranho que pareça, nunca na minha vida joguei mas adoro ténis com fartura e a minha paixão começou com um jogo de computador do tempo do Spectrum. Estranho mesmo, mas verdade.
De forma que sempre que posso não perco uma boa partida e fico mesmo colado ao ecrã. Aposto que toda a gente esperava hoje um bom jogo mas ninguém imaginava uma luta de titãs como aquela a que todos os sortudos que estiveram ligados puderam assistir.
Rafael Nadal, o miúdo de 22 anos, acabou com o reinado de 5 anos de Federer em Wimbledon, e 6 anos de invencibilidade num duelo de quase 5 horas que terminou quando a noite já caia sobre o corte central do mais emblemático dos torneios do Grande Slam.
O espanhol entrou muito bem e afirmou-se nos dois primeiros sets mas a chuva que interrompeu a partida trouxe um Federer renovado e disposto a discutir a prova até ao final. O que foi servido nos dois sets seguintes foi a nata da nata do ténis mundial com muitos e bons momentos de antologia.
Quando se batiam já no 5º e último set, a chuva veio de novo trazer um período de tréguas e o suíço regressou a matar com dois “ases”, numa entrada digna do detentor do título.
Nadal nunca cedeu e sempre no encalço daquele que considerou “um justo nº 1”, acabou por se afirmar pela persistência, sempre taco-a-taco, e viu o jogo sorrir-lhe no final.
Afinal, no momento em que tudo parecia apontar para uma reviravolta talhada para a lenda, o aprendiz de feiticeiro soube dizer “presente!” e foi ele quem pegou no rumo da partida que há-de ficar registada em glória nos anais desta prova mítica.
Os momentos apoteóticos após a vitória, quando trepou pelas bancadas, em lágrimas, para abraçar os pais e o treinador, foram de arrepiar até as pedras da calçada. Só não se emocionou quem é de ferro e não é deste mundo. Até o Príncipe Filipe das Astúrias e a Letizia furaram todos os protocolos e correram entusiasmados para o felicitar. Foi de doidos, digo-vos eu!
Que coisa tão boa de se ver!
Também o meu ídolo de infância e juventude, o Sueco Bjön Borg, vibrou com a classe dos executantes na bancada, que até electrizou o irreverente McEnroe, ali destacado como comentador.
Bem podiam o Gavin Rossdale dos Bush e a starlete Gwen Stefani torcer pelo seu amigo suíço, que a coisa não estava para ali virada.
Foi mesmo muita bom!
E é óbvio que eu estava a torcer pelo miúdo! Que grande par deles teve de ter para aguentar aquilo tudo até ao fim!
Mais uma vez… Que viva Espanha! Olé, mi niño!
1 comentário:
Pois foi. Extaordinário!
O meu querido puto "apache", impediu-me de tomar as minhas cañas e as minhas tapas do Domingo à tarde, assim que fiquei estendido no sofá, a ver o fim de uma das melhores partidas de ténis da história.
Federer, esse grande senhor, possuidor de um leque de jogadas que o tornaram no melhor jogador de sempre, não pôde com o "touro" de Mallorca.
A diversidade do jogo do suiço, a sua experiência, não puderam com a força e o cálice do elixir da juventude que Nadal exibiu no court central de Wimbledon.
Nem a força do serviço, nem a força do público, nem a parcialidade do idiota que comentava o partido na SporTV, nem o chauvinismo inglês que mostrou 1000 vezes a tia avó de Federer, sem dar um único Plano dos Principes de Astúrias, lograram mudar o rumo do jogo.
O "velho" Federer, fez; à volta de 30 aces, mas o pujança de Nadal, mandando milhões de bolas envenenadas ao fundo da pista, sempre para a esquerda do suíço, foram letais.
Por isso, cuidado com a juventude, que tem muita garra e sangue na guelra. Nâo tem?
Enviar um comentário