Nestes últimos dias, em que todas as prioridades se tornaram secundárias, em que todas as rotinas se tornaram acessórias, em que todos os hobbies ficaram para trás (incluindo, claro está, esta minha casinha virtual) tenho-me lembrado imenso do mestre Godinho e de como cantou (como ninguém!) aquilo que me vai no peito e na alma.
Espalhem a notícia…
Espalhem a notícia,
do mistério da delícia,
desse ventre.
Espalhem a notícia do que é quente,
e se parece,
com o que é firme e com o que é vago,
esse ventre que eu afago,
que eu bebia de um só trago,
se pudesse.
Divulguem o encanto,
o ventre de que canto,
que hoje toco,
a pele onde à tardinha desemboco,
tão cansado,
esse ventre vagabundo,
que foi rente e foi fecundo,
que eu bebia até ao fundo,
saciado.
Eu fui ao fim do mundo,
eu vou ao fundo de mim,
vou ao fundo do mar,
vou ao fundo do mar,
no corpo de uma mulher,
vou ao fundo do mar,
no corpo de uma mulher.
A terra tremeu ontem,
não mais do que anteontem,
pressenti-o.
O ventre de que falo como um rio,
transbordou,
e o tremor que anunciava,
era fogo e era lava,
era a terra que abalava,
no que sou.
Depois de entre os escombros,
ergueram-se dois ombros,
num murmúrio,
e o sol, como é costume,
foi um augúrio de bonança,
sãos e salvos,
felizmente,
e como o riso vem ao ventre,
assim veio de repente,
uma criança.
Eu fui ao fim do mundo,
eu vou ao fundo de mim,
vou ao fundo do mar,
vou ao fundo do mar,
no corpo de uma mulher,
vou ao fundo do mar,
no corpo de uma mulher.
Falei-vos desse ventre,
quem quiser que acrescente, da sua lavra,
que a bom entendedor meia palavra, basta,
é só adivinhar o que há mais,
os segredos dos locais,
que no fundo são iguais,
em todos nós.
Eu fui ao fim do mundo,
eu vou ao fundo do mim,
vou ao fundo do mar,
vou ao fundo do mar,
no corpo de uma mulher,
vou ao fundo do mar,
Espalhem a notícia…
Espalhem a notícia,
do mistério da delícia,
desse ventre.
Espalhem a notícia do que é quente,
e se parece,
com o que é firme e com o que é vago,
esse ventre que eu afago,
que eu bebia de um só trago,
se pudesse.
Divulguem o encanto,
o ventre de que canto,
que hoje toco,
a pele onde à tardinha desemboco,
tão cansado,
esse ventre vagabundo,
que foi rente e foi fecundo,
que eu bebia até ao fundo,
saciado.
Eu fui ao fim do mundo,
eu vou ao fundo de mim,
vou ao fundo do mar,
vou ao fundo do mar,
no corpo de uma mulher,
vou ao fundo do mar,
no corpo de uma mulher.
A terra tremeu ontem,
não mais do que anteontem,
pressenti-o.
O ventre de que falo como um rio,
transbordou,
e o tremor que anunciava,
era fogo e era lava,
era a terra que abalava,
no que sou.
Depois de entre os escombros,
ergueram-se dois ombros,
num murmúrio,
e o sol, como é costume,
foi um augúrio de bonança,
sãos e salvos,
felizmente,
e como o riso vem ao ventre,
assim veio de repente,
uma criança.
Eu fui ao fim do mundo,
eu vou ao fundo de mim,
vou ao fundo do mar,
vou ao fundo do mar,
no corpo de uma mulher,
vou ao fundo do mar,
no corpo de uma mulher.
Falei-vos desse ventre,
quem quiser que acrescente, da sua lavra,
que a bom entendedor meia palavra, basta,
é só adivinhar o que há mais,
os segredos dos locais,
que no fundo são iguais,
em todos nós.
Eu fui ao fim do mundo,
eu vou ao fundo do mim,
vou ao fundo do mar,
vou ao fundo do mar,
no corpo de uma mulher,
vou ao fundo do mar,
no corpo de uma mulher.
PS: E se eu tenho andado deserto de deitar cá para fora tudo aquilo que tenho vivido nesta jornada mas… não tem mesmo dado. Nesta semana, compatibilizar o blogue com biberões de 3 em 3 horas, mudanças de fraldas, banhinhos e actividades afins, tem sido tarefa impossível. Mas prometo que para a semana, a partir de segunda-feira, quando tudo tiver já nos eixos, vos hei-de dar novidades (e são tantas…).
Aproveito este momento da sesta para agradecer, do fundo do coração, a todos os amigos e amigas que fizeram questão de se unirem a nós neste momento de tanta felicidade, fosse numa visita ao hospital ou a casa, por chamada, sms, e-mail, Facebook ou claro, através de um comentário aqui no blogue. Bem hajam. Retribuo os votos. Desejo para todos vós aquilo que quero para mim e para as minhas meninas. Grande abraço!
PS: E se eu tenho andado deserto de deitar cá para fora tudo aquilo que tenho vivido nesta jornada mas… não tem mesmo dado. Nesta semana, compatibilizar o blogue com biberões de 3 em 3 horas, mudanças de fraldas, banhinhos e actividades afins, tem sido tarefa impossível. Mas prometo que para a semana, a partir de segunda-feira, quando tudo tiver já nos eixos, vos hei-de dar novidades (e são tantas…).
Aproveito este momento da sesta para agradecer, do fundo do coração, a todos os amigos e amigas que fizeram questão de se unirem a nós neste momento de tanta felicidade, fosse numa visita ao hospital ou a casa, por chamada, sms, e-mail, Facebook ou claro, através de um comentário aqui no blogue. Bem hajam. Retribuo os votos. Desejo para todos vós aquilo que quero para mim e para as minhas meninas. Grande abraço!
1 comentário:
Que engraçado! Quando o Lucas nasceu, o João pôs esta canção no blog.Há sempre um poema e uma música para cada ocasião, não é? Só é preciso estar atento e ter o felling, ou antes, em português que é uma lingua tão bonita: a sensibilidade.
Enviar um comentário