Os Poppers foram cabeças de cartaz do 2º e derradeiro Marvão Rockfest, realizado no ido ano de 2007. Na altura, os seus hits “Days of Summer” e “Mrs. A” batiam fortes nas rádios e afirmavam-nos como figuras de proa da música Pop/Rock criada em Portugal. A organização do Município (em parceria com a Zona B) favorecia uma grande proximidade e interacção com as bandas. Os Poppers cedo se revelaram como rapazes simples, como nós, apaixonados pela música que tocavam sobretudo por prazer à arte. Recordo-me que a empatia foi imediata. Na altura, elogiaram, como quase todas as outras bandas, as extraordinárias condições naturais e paisagísticas do local escolhido para o festival. Para além da alegria de poderem tocar ao vivo, desfrutaram de toda a envolvência de Marvão e mostraram-se preocupados quando souberam das dificuldades que tinha em dar continuidade à iniciativa. Confidenciaram-me que o festival já era comentado na cena musical da capital pela espectacularidade da zona e sobretudo pela hospitalidade. Ofereceram-se para tocar de borla em edições futuras se disso dependesse a sua viabilidade.
No seguimento do estabelecido nesse ano com os Wraygunn, também eles cabeças de cartaz mas da primeira edição, propus-lhes uma parceria artística similar: o Munícipio ceder-lhes-ia uma casa isolada onde pudessem concentrar-se a 100% na composição do seu próximo álbum enquanto que o principal contributo da banda seria a publicidade a Marvão em todo o trabalho de divulgação do disco, mas poderia também passar por um show case ou uma outra colaboração que se revelasse adequada. Nessa altura, eu já estava motivado pelo feedback do brilhante trabalho que Paulo Furtado (a.k.a. Legendary Tiger Man) e sus muchachos tinham realizado em prol de Marvão aquando da promoção de “Shangri La”, considerado disco do ano pela imprensa especializada. Não houve entrevista em rádios, jornais ou televisão em que não falassem do seu retiro marvanense. Sabia que era uma aposta ganha.
Os Poppers aceitaram o convite e fiz questão de ser eu o anfitrião. Esperei por eles quando chegaram, já de madrugada. Conduzi-os ao local. Servi de guia turístico sempre que quiseram desanuviar. Quis mostrar-lhe o que tínhamos de melhor. Percebemos que tínhamos gostos semelhantes, que a paixão da música nos unia. Ficámos amigos. Trocámos números de telemóvel e nunca mais perdemos contacto.
Os Poppers lançam amanhã esse cd que está também ele umbilicalmente ligado a Marvão, num concerto no Cinema S. Jorge.
Os Poppers estiveram anteontem na Antena 3, da RDP, em entrevista com Henrique Amaro, considerado o grande divulgador da música moderna portuguesa, para apresentarem “Up with lust” e Marvão voltou a estar no ar… numa das rádios nacionais com maior audiência do país.
Anos depois… o Rockfest ainda mexe. Os seus estilhaços ainda calam fundo…
No seguimento do estabelecido nesse ano com os Wraygunn, também eles cabeças de cartaz mas da primeira edição, propus-lhes uma parceria artística similar: o Munícipio ceder-lhes-ia uma casa isolada onde pudessem concentrar-se a 100% na composição do seu próximo álbum enquanto que o principal contributo da banda seria a publicidade a Marvão em todo o trabalho de divulgação do disco, mas poderia também passar por um show case ou uma outra colaboração que se revelasse adequada. Nessa altura, eu já estava motivado pelo feedback do brilhante trabalho que Paulo Furtado (a.k.a. Legendary Tiger Man) e sus muchachos tinham realizado em prol de Marvão aquando da promoção de “Shangri La”, considerado disco do ano pela imprensa especializada. Não houve entrevista em rádios, jornais ou televisão em que não falassem do seu retiro marvanense. Sabia que era uma aposta ganha.
Os Poppers aceitaram o convite e fiz questão de ser eu o anfitrião. Esperei por eles quando chegaram, já de madrugada. Conduzi-os ao local. Servi de guia turístico sempre que quiseram desanuviar. Quis mostrar-lhe o que tínhamos de melhor. Percebemos que tínhamos gostos semelhantes, que a paixão da música nos unia. Ficámos amigos. Trocámos números de telemóvel e nunca mais perdemos contacto.
Os Poppers lançam amanhã esse cd que está também ele umbilicalmente ligado a Marvão, num concerto no Cinema S. Jorge.
Os Poppers estiveram anteontem na Antena 3, da RDP, em entrevista com Henrique Amaro, considerado o grande divulgador da música moderna portuguesa, para apresentarem “Up with lust” e Marvão voltou a estar no ar… numa das rádios nacionais com maior audiência do país.
Anos depois… o Rockfest ainda mexe. Os seus estilhaços ainda calam fundo…
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Ouve aqui o excerto da entrevista em que se referem a Marvão...
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E eu… apesar do convite sentido e da vossa insistência, rapazes, não vou poder vibrar ao vivo convosco e com o vosso magnífico novo som. Há estilos de vida incompatíveis com bebés de semanas. É assim… Bem dizia o bom do Jagger: “Can´t always get want you want”. Mas eu delirei com os novos petardos que ouvi ontem (magnífico “Wall of Silence”!) e vou ficar aqui a torcer para que esse tesouro me chegue às mãos (e aos ouvidos…) quanto antes. Amanhã à noite, nem que seja em pensamento, estarei convosco, desejando-vos o melhor do mundo!
Ao Rai, ao Pardal e ao Bonés… Toda a sorte do mundo! Até que a gente se veja! Keep on rockin’ boys!
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Do site do Expresso
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"Up With Lust" é o novo registo dos portugueses The Poppers. No segundo disco, a Pop e o Rock continuam descaradamente de mãos dadas, mas desta feita, a mescla assume contornos ainda mais provocantes. Gravado nos estúdios Valentim de Carvalho com a mão impar de Nelson Carvalho e produção assinada por Nuno Rafael, "Up With Lust" não deixa margem para dúvidas: os rapazes continuam a fazer das suas. E em formatos especiais, não fosse este disco objecto de edição dual disc limitada. São 11 faixas que nos reportam directamente para o universo que nos deram a conhecer em 2006, ano em que editaram "Boys Keep Swinging" e iniciaram uma contagiante tour com mais de 80 datas, por palcos nacionais e internacionais, e que um pouco por toda a parte deixou marcas do seu rock infeccioso, cativante e cheio de atitude.Os The Poppers são: Luis Raimundo (voz e guitarra), Nuno Jesus (guitarra e coros), Nuno Santos (baixo e coros) e Bruno Fernandes (bateria e coros).
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2 comentários:
Os mais susceptíveis que me desculpem, mas isto é que é a verdadeira MARCA MARVÃO.
Sem grandes financiamentos, sem entidades gestoras externas...simples e genuíno, tal como eu vejo Marvão...
Mas enfim, é apenas uma opinião.
Fico muito contente de cada vez que se fala de Marvão e de iniciativas que levem Marvão ainda mais alto. Parabéns para si por mais essa iniciativa.
E Marvão está linda. Agora ainda está mais bonita. Só lamento não ter disponibilidade para ir aí mais vezes e passear demoradamente nessa vila onde, como me ensinou o meu pai, as águias se vêem pelas costas.
Um abraço
Helena
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