segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Como disse?



Poder passar a manhã em convalescença assistindo a uma edição especial das manhãs da SIC dedicada ao Carlos Castro é reconfortante.

Percebi a emoção do Vítor de Sousa sobretudo quando referiu que o que mais o tinha chocado foi a violência do acto.

“É duro demais”, disse. “Se tivesse sido uma coisa natural, se tivesse acordado morto, por exemplo, não teria sido tão difícil”.

Compreendo. “Acordar morto” deve ser das coisas mais lixadas que podem acontecer a um ser humano.

5 comentários:

Pousadas disse...

Já dizia a Lili Caneças "Estar vivo é o contrário de estar morto".

Jota disse...

"Passar a manhã em convalescença assistindo a uma edição especial (...) dedicada ao Carlos Castro..." acho que preferia ir ao dentista arrancar todos os dentes do siso e que depois ainda me fizessem uma raspagem abaixo da linha das gengivas!!
Estes "intelectuais" da imprensa cor-de-rosa deviam todos ir passar férias a New York... é giro, sei lá!!

Catarina disse...

Enquanto esperava pela consulta no hospital também tive o prazer de apanhar um bocadinho do programa da manhã da TVI.
Iam passar também um especial sobre o Carlos Castro, mas antes ainda teve lugar uma passagem de modelos de lingerie sexy para mulheres maduras....MEDO! MUITO MEDO!

Garraio disse...

E eu, tão ingénuo... nunca pensei que houvesse tanta paneleiragem neste mundo!! Afinal, os filmes do almodovar estão baseados em factos reais!!

Se o meu avô levantasse a cabeça...

Helena Barreta disse...

Sendo a única certeza que temos na vida - a morte, é também a única que não aceitamos. As mortes de causas naturais quando se é velhinho ou de doença são, quase que, aceitáveis ou esperadas, mas homicídios são chocantes.

Um abraço