(veremos
qual o resultado nos restantes 45 minutos, quando começar 0-1 na nossa casa)
Eu
sei que não foi um bom resultado.
Mas
também sei que não foi um mau resultado e por exclusão de partes… foi bonzinho,
vá.
Se
tivéssemos saído vencedores, se pelo menos tivéssemos feito um golinho, se
tivéssemos empatado a zero… se! Sempre o se.
Mas
também podíamos ter sofrido muito mais… golos.
Porque
sofrer por sofrer pela pressão do público turco que não se calou por um segundo,
sofri eu. Diz-se que o público também joga, que o público é o 12º jogador. Isso
é sempre verdade porque jogar em casa ou jogar fora é uma diferença que conta.
Isso ontem foi mais óbvio que nunca antes. Aquela turba não se calou por um
segundo que fosse. Só lhes faltou levantarem-se das cadeiras e começarem ao
pontapé a tudo o que mexia. Aqueles turcos são terríveis. Aquilo não é Europa,
nem Ásia, nem África. É a Turquia. É diferente e ponto final.
Mas
nestes primeiros 45 minutos da eliminatória jogados fora, estamos melhor que os
primeiros 45 minutos do Real Madrid nos campeões (que apanhou 4 na pá mas ainda
assim conseguiu marcar um golo fora que lhe pode valer muito) e muito melhor
que o Barcelona (que já está arrumado com 4 secos fora. Só um milagre…)
E
por falar em milagres, ontem foram vários mas como já ouvi hoje a um treinador
de bancada como somos todos nós: “os postes estão lá mesmo para isso.”
Já
na anterior eliminatória com os ingleses do Newcastle, valeu-nos a providência
divina. Um grande e querido amigo mandou-me há semanas pelo telemóvel uma
fotografia das velinhas que tinha acendido em Fátima. Disse-me via mensagem que
uma delas foi pelo glorioso. Que bem que fez…
Veremos
se a proteção divina se mantém na Luz. Diz-se que na Turquia têm lá um inferno
pelo ambiente. Pois nós também temos cá um na catedral da Luz. E olhem que este
inferno fica mais perto de Fátima, se é que me faço entender.
De
mãozinhas juntas e olhos postos no céu.
1 comentário:
Boa sorte para o próximo jogo.
Um abraço
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