terça-feira, 10 de março de 2015

De gala nos quartos

É isto... Não se compra, não se vende... é cultura empresarial. Garra.

Devo estar a ficar doente, porque movido por esta história de ter bola à noite em casa, decidi-me a ver o Porto. É certo que os tempos da televisão dos ricos cá dormir na choupana, em que mandava por aqui alguma coisa, já passaram e por isso, um gajo tem de aproveitar tudo aquilo que tem à mão.


Comecei, para grande estranheza minha, a apreciar o desafio pelo desafio. Ball for the ball. Pasmei-me até por sentir em mim; estando longe de torcer, que isso era motivo mais que suficiente para chamar os paramédicos, um sentimento em que cheguei até a não lhes querer mal.

É tão fácil... não custa mesmo nadinha. Diós Pablito también los sabia hacer así!

Exato... com o pézinho assim! ;)

Até parece que tem olhinhos...

E que jogo…

Mas este foi o Basileia que teve a galhardia de bater o Liverpool em casa?

É que bateu contra um Porto ab-so-lu-ta-men-te demolidor. Era eu a ver assim e a pensar: Dasse! Ainda bem que lhe levamos um par de pontos à frente no campeonato, que é a única coisinha que nos safa, porque senão…

Lembrava-me do que sofri no domingo a perder contra o Arouca e isto hoje. É mesmo como comparar a fornicação entre dois seres humanos cheios de vontade com roncos e tudo, e a renda de bilros. Traduzido: não tem nada a ver.

Um Porto demolidor que teve uma noite de gala ao nível das melhores noites europeias da sua história recente (que nós ainda só somos do tempo do Salazar).


Olhem… gostei de ver. A sério. Uma saudação muito especial a todos os meus amigos portistas e votos de boa sorte que, palavra de honra, lhes desejo. Afinal, estes são do meu país.

Até este 4 orelhas, o mai lindo... PIMBA!

Mira telescópica

Mãe do céu.. Com tanta gente pela frente...

E para o fim... a bombarra!
Este parece que veio da Serra Leoa...

a mandar raides anti-aéreos

Aos meus, da minha cor, peço desculpa mas… podia ter decidido mudar de sexo. Ele há coisas piores.

E quanto ao meu sogro… chefe, se deixar de me olhar para a cara, eu percebo.

Desculpe.

Mas lembre-se das suas netas… Não haveriam de gostar de ver o paizinho e avô a correrem de braço dado, como a gente fazia dantes para as rulotes do estádio da Luz para a bela da sande de courato?

Pense nisso…

Um abraço do Pedro benfiquista.(ainda seu genro)


Jorge:
Paulinha, este cabrão deste puto tem razão. Com este filhos da cabra a jogarem tanto, vou-me mas é dedicar à pintura e quero que a bola se amole. Já chega!
Paula: Ai querido, e já sabes o que é que vais pintar?
Jorge: sssss... Vou começar pelos retratos. Quadros de pessoas, percebesta?
Paula: 
E já pensaste em alguém?
Jorge: 
Olha... primeires, pensei no Sócrates. É já esse.Paula: A sério? Mas esse gajo só tem nariz.
Jorge: 
Epá tá bem... mas o qu'équetuqueres? O gajo pelo menos não pode fugir! Tá na prisa e tem de se aguentar lá. Portantes, eu vou a Badajorge comprar charutos e caramelos e na volta, saco uma tela do gajo.Paula: Olha filho, tá bem. Eu sei que não te posso contrariar. Foi como quando te pedi para não fazeres um penteado igual ao meu e tu...
Jorge: 
É pá... fosca-se! Invajosa! Eu goste d'estar na moda, o que é que tu pensas? E dapois... como vou pra Londres, tenho de marcar presença desde a chegada qué práqueles punkes se meterem na linha!

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