domingo, 22 de março de 2015

X Matança do Porco da Freguesia da Beirã (via vendo o mundo)


Tudo bons rapazes da colheita desta freguesia: Manel Coelho, Zé António, Joaquim Manuel, o nosso presidente Tómané e este vosso escriba, o vosso Tio Sabi (da esq. prá derecha) 

O dia da matança do porco na minha freguesia é como um dia de trabalho normal, em que o despertador toca às 7h, há barba por afeitar e um banhinho revigorante para tomar, como todos os outros dias pela manhã. Chegado à minha aldeia com uma pontualidade capaz de deixar os ingleses envergonhados, é logo tempo para uma homenagem ao colesterol com o fantástico toucinho frito acabadinho de cortar do porquinho que há poucas horas viu o seu fim, vítima de uma facada certeira na veia mãe que lhe bombava pelo corpo o sanguinho que ao almoço nos havia de saciar numas sopas de sarapatel divinais. Só por ali já se ficava bem mas como por 7 euros há sempre muito mais para provar, não se pode dizer que não à soberba sopa de couves, às febrinhas que se seguiram e ao queijinho para arrematar. No final? A tal laranjinha que caiu que nem… ginjas?


Hino ao sarapatel

E à bela da couve

"Atesta o depósito!
Vê lá não caia nada..."
(sob o olhar atento do Sr. Joaquim da Luz)

À tarde houve café, motas e pontos de venda para ver (boa dinamização), passeio para desmoer e quando a tarde já ia longa, que isto foi dia de comer até mais não e à farta brutos, o porquinho que esteve a bronzear em lume brando às mãos de mestres, acampou à mesa para um deboche desenfreado.
















Tudo em beleza mas às 6 horas jogava o glorioso e… como o ecrã gigante não chegou a tempo, até pró ano se Deus quiser. (afinal deu azia mas isso é conversa para outro post).
Um abraço muito grande ao grande Tomané, grande presidente de Junta que foi o grande responsável pelo sucesso da edição, grande amigo desde os tempos dos bilas e da escola (eina tantos “grande” mas é mesmo de propósito), responsável por esta e todas as outras anteriores. Disse-me que não, que aquilo é trabalho de toda uma equipa e eu disse-lhe que isso é um discurso à Mourinho (o maior condutor de homens de que tenho conhecimento), que uma derrota é só dele mas uma vitória é de todos (como mandam os manuais de bom líder); mas que se não tivesse sido ele (Tómané) e a ligação que tem aos caminhos-de-ferro, não tinham vindo tantos autocarros do Entroncamento capazes de encher a casa (pavilhão) e ajudado a garantir o impacto na festa e desta na economia local (o Jorge vendeu mais cafés hoje que em se calhar em semanas, meses?).

Amigo Costa a laborar


Primo Vitorino a operar




El gran Francisco, El Barril

Quinzinho, Luisinho e João Manuelinho a darem cartas. Olha a bela da morcela assada, ó freguês!






Abraço também ao grande (literalmente) Francisco Nunes, também conhecido no estrangeiro por Chico Barril, à Dona Ana cada vez mais A cozinheira destes eventos em Marvão, ao Sr. Luís, ao primo Vitorino, Sr. Costa e sus muchachos. Abraço a todos. Olhem: foi muita bom.


Bem hajam!




Lili e o seu fantástico par de sapatilhas da Kitty novas.
- "Há lá para o meu tamanho"?
- "Tu és menino!"
Daaaahhhhhh

Mana com direito a foto, também! Senão a carinha...

Duo Abílio e Pedro



Na companhia do amigo Amiais da Ponte Sôr

Agarrados à  morcela! :)


Manuel Coelho em grande - I

Manuel Coelho em grande - II
I
Manuel Coelho em grande - III
(a mandar um bejinho...)

Nas boxes...

Sempre Beirã

Que renasce...

Tão bem entregue... Amor à causa.

Podes dormir descansada

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