quinta-feira, 26 de março de 2015

Afinal...




Depois da conversa de ontem, as tristes notícias confirmam afinal as suposições avançadas por Sherlock Machado, reforçadas por Poirot Sabi: a tragédia teve mão humana. Desta vez, ao que se sabe por enquanto, o motivo não foi a loucura religiosa ou outra bizarria qualquer. Aparentemente era um gajo, um puto (28) normal. Gajos perigosos esses, os que se dizem assim e se deixam rotular dessa forma. Eu tive um na minha turma, na verdade um perfeito anormal que entrava mudo e saia calado até que espetou 16 facadas na professora de inglês, andava eu no 11º ou 12º.

Diz o povo (que é sempre sábio) que “se queres ver um pobre soberbo, dá-lhe a chave do palheiro.” O problema era que neste seguiam mais de uma centena e meia de seres que nunca mais vão respirar, dar um beijo, ver o pôr-do-sol. Jovens, velhos, pais e filhos. Crianças.

Incrível como nos tempos que correm se permite que uma máquina da mais alta tecnologia de muitos milhares (milhões?) de euros fique à mercê da maluqueira dum pelintra. Como se não houvesse uma alternativa à previsibilidade desta catástrofe.

Não seria mais sensato que aos comandos estivessem sempre 3 cabeças pensantes?


Ainda o 11 de Setembro e os ditados populares: “casa roubada, trancas à porta.” (que desta vez não protegeram e antes promoveram a catástrofe.)

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