De repente, dou por mim no meio disto tudo.
Andava eu por terras espanholas em missão de preparação do próximo Al Mossassa quando recebo a notícia de que afinal estava no olho do furacão.
O barulho do vento a entrar pela janela do carro abafou-me o som do telemóvel e só quando estacionei para comer qualquer coisa rápida antes de rumar a Portalegre, pude saber que no éter havia ferro e fogo.
Estava longe de pensar que o texto escrito há dias e recém-publicado neste mesmo blogue, estivesse agora com honras de abertura na dita “mais ouvida do Alentejo”.
Ainda há minutos alguém me tinha ligado da própria rádio solicitando que estivesse presente no dia seguinte para falar da Gastronomia, como tem sido de resto habitual em anos anteriores… Quem é que ia imaginar uma coisa destas?
Nada! Lá ouvi e percebi de imediato que havia algo a dizer.
No dia seguinte houve oportunidade para o fazer e creio que foi bem. Nos mais de 20 minutos de antena, deu para expressar tudo aquilo que queria quando tomei a iniciativa de dizer o que me ia no peito.
O episódio surge numa semana complicada de muito trabalho por ser véspera da Feira da Gastronomia (com compras de produtos e bebidas, definição da equipa de pessoal para a cozinha e para servir à mesa, espectáculos nocturnos, artesanato e toda a questão da divulgação); por haver diligências incontornáveis no processo da geminação (passagens, passaportes, vacinas, documentos oficiais…); pela necessidade de finalizar a candidatura ao Ministério da Educação para o financiamento das AECS de 2008 (incluindo a redacção do acordo final de colaboração com as escolas e preparação de todo o dossier); pela preparação da vinda da RTP na próxima semana (com o habitual vasto elenco de exigências com trânsitos, públicos, equipamentos…); pela necessidade de confirmar presenças e o programa do festival islâmico (expositores, animação, espectáculos, oradores, cartazes e divulgação); pela produção do livro comemorativo dos 25 anos da Feira da Castanha; pela gestão do processo de passagem da sala da Pré do Infantário para a Câmara (abertura de concurso para contratação de pessoal, refeições, transportes, equipamentos…), enfim…
A juntar a tudo isto, toda a semana de formação fiscal em Portalegre, de preparação para a terceira e derradeira prova dum concurso que dá acesso à subida de nível na carreira. 5 dias de IRC, IRS, IVA e RITI e um esforço algo esforçado, passo a redundância, para acompanhar a pedalada de formadores e de colegas interessados e dedicados em estar por dentro de tudo. Correndo para apanhar um comboio que avança sempre em velocidade cruzeiro, ao sabor dos devaneios dos orçamentos de Estado e que não se compadece de quem tem menos tempo ou tem outros afazeres.
Falam de mim na rádio, comentam nos corredores, brincam nos recreios para café e ao almoço.
O telefone não pára.
Na net, em blogues e fóruns, uns apoiam e outros acusam com a diferença que só os primeiros têm coragem para dar a cara.
Por estranho que me pareça, até a mim, não consigo evitar sentir-me assim como um bicho-do-mato, como algo raro por estar sob todas as miras e debaixo de cada objectiva.
Como disse então, resta-me a família e os amigos e a consciência que há-de sempre ser o meu refúgio último e o mais fiel garante.
Sei que fiz o que tinha a fazer. Se fosse hoje, não mudaria uma vírgula e voltaria a fazê-lo independentemente das consequências. Tal e qual.
No entanto, não há homens de ferro e quer se queira quer não queira, quando se passa por um processo destes, há sempre algo dentro que cede e enfrenta a evidência.
Um dos processos mais dolorosos por que tenho passado desde que assumi estas funções autárquicas tem a ver precisamente com a minha perda de fé nas pessoas, falando, claro está, em termos genéricos.
Talvez por um defeito de fabrico ou de produção, consegui fazer quase toda a minha vida até entrar para esta aventura, acreditando que as pessoas são naturalmente boas até prova em contrário. O assunto foi motivo de grandes e acaloradas discussões em tertúlias de amigos ao longo dos anos e eu, acabava sempre por sair com a minha avante, pelo menos, na análise muito pessoal.
Hoje, depois desta montanha russa de emoções de quase 3 anos, tenho de dar o braço a torcer e fazer a minha vénia aos que tão sabiamente me aconselharam porque é com uma indisfarçável mágoa que constato que as pessoas não só são más como são invejosas e se movem quase exclusivamente por interesses próprios. Tenho tido inúmeras, inequívocas e irrefutáveis provas disso mesmo e estou em crer que vai levar algum tempo a digerir essa desassombrada constatação.
Tudo isto me leva a dar razão à minha companheira de sempre que, ela sim, no seu silêncio, raramente tem dúvidas e quase nunca se engana.
Olhando para todo este macro cenário percebo que não vale a pena e que cada vez vai valer menos. Mesmo correndo o risco de poder ser mal interpretado, sei que não me engano quando digo que cada vez vai ser mais difícil arranjar pessoas que tenham o concelho dentro e sejam capazes de por ele lutar, abdicando de quase tudo incluindo vida pessoal, família e Amigos com A grande, e não os de Peniche, que desses há por aí aos montes.
Uma breve vista de olhos pelas listas que se perfilam para 2009 é mais do que ilustrativa desta realidade.
A diferença cada vez mais óbvia e gritante está entre aqueles que como eu não precisam da política para viver e para se promoverem e os outros. É que ao contrário do que alguns palermas por aqui insinuam em comentários reptilentos, eu tenho uma carreira profissional que construí a pulso, graças única e exclusivamente a mim e ao meu esforço, sem prestar favores e vassalagem a ninguém; tenho uma família que amo e prezo como a nada mais no mundo e me apoia incondicionalmente; tenho uma casa que construí antes de entrar para a Câmara, tenho um carro que comprei antes de entrar para a Câmara e não mudei um milímetro que fosse da minha personalidade só pelo facto de ter hoje as funções que tenho.
E é isto que faz a diferença entre quem vai para se servir a si próprio e quem vai para servir o concelho, a terra onde nasceu, a terra que escolheu para viver e a que quer como se fosse ele próprio, mesmo que tenha que às vezes à sua custa, aprender como eu tenho aprendido ultimamente.
Por muita volta que lhe queiram dar, é este o cerne da questão.
Sinceramente, o que eu tenho é saudades da minha vidinha, tranquila, certinha, sem qualquer tipo de pressão. Tenho saudades de ir para onde quero e à hora que quero sem ter de dar explicações a ninguém que se ache nesse direito. Tenho saudades da minha privacidade, de ter tempo, de ter vagar, de poder responder a quem quero, como quero. Tenho saudades de tratar um assunto de cada vez e não ter a cabeça sempre a trabalhar em diversos níveis. Tenho saudades de entrar às 9 e sair às 5. Tenho saudades de ter dois dias de fim-de-semana de 5 em 5 dias. Tenho saudades de não estar sempre preocupado, atento e vigilante. Tenho saudades de que tudo seja como era. Muitas saudades… e acreditem que no dia em que tudo isto acabar, me sai o peso do mundo de cima.
Não quero deixar de responder aos que perguntam agora, “mas se assim é, porque não sai já?”. Elementar, meus caros: quando assumi funções, assumi um compromisso em todos os que votaram em mim e é a pensar neles que cumprirei escrupulosamente as minhas obrigações até ao final. Não sou homem de virar as costas à luta e é por isso mesmo que cumprirei criteriosamente o contrato que assinei por 4 anos.
Os que agora criticam, se porventura virasse costas, não tardariam a apontar o dedo acusador dizendo que “abandonava” o barco e não aguentava as dificuldades, deixando para trás quem em mim tinha acreditado.
Conheço o filme. É óbvio demais. Sempre assumi aquilo a que me comprometia com sentido de dever e não será desta vez que irei ceder, podem ficar descansados.
A grande maioria não faz a mais menor ideia da profundidade, extensão e grau de responsabilidade das funções que desempenho. A grande maioria não imagina a carga, o esforço e as horas e horas e horas de trabalho tantas e tantas vezes noite dentro e em dias em que todos descansam, lendo, preparando, aprofundando e definindo os planos de trabalho. É óbvio que se houvesse entreajuda e espírito de equipa era tudo muito mais fácil, mas não havendo, não é por essa falta de cooperação que vou deixar de me dedicar com alma e coração às minhas responsabilidades como sabem que faço, os que estão mais próximos.
Tenho tido como lema, olhar para a vida como uma aprendizagem contínua.
Tento sempre extrair o melhor de cada processo em que me envolvo.
Tento sempre ver o lado positivo mesmo do mais amargo dos episódios.
Há também por aqui muito de bom que guardarei e que estou certo irei reutilizar no futuro.
Agradeço do fundo do coração os estímulos que me têm chegado de toda a parte, aqui no blogue ou no contacto directo, incentivando-me a ir em frente. Bem hajam. Importam muito mesmo, para mim.
Aos críticos… não posso deixar de sorrir perante a cobardia do anonimato no qual se escondem, não conseguindo perceber que até aí, exibindo a sua mediocridade, acabam por me dar razão.
Avizinha-se um ano de muito trabalho. Há sempre tanto por fazer!!!
A luta pela qualidade é diária e exigente. É importante nunca baixar a guarda!
Estando na recta final, há que pedalar ao sprint.
Depois…
Só Deus sabe o que virá depois.
Andava eu por terras espanholas em missão de preparação do próximo Al Mossassa quando recebo a notícia de que afinal estava no olho do furacão.
O barulho do vento a entrar pela janela do carro abafou-me o som do telemóvel e só quando estacionei para comer qualquer coisa rápida antes de rumar a Portalegre, pude saber que no éter havia ferro e fogo.
Estava longe de pensar que o texto escrito há dias e recém-publicado neste mesmo blogue, estivesse agora com honras de abertura na dita “mais ouvida do Alentejo”.
Ainda há minutos alguém me tinha ligado da própria rádio solicitando que estivesse presente no dia seguinte para falar da Gastronomia, como tem sido de resto habitual em anos anteriores… Quem é que ia imaginar uma coisa destas?
Nada! Lá ouvi e percebi de imediato que havia algo a dizer.
No dia seguinte houve oportunidade para o fazer e creio que foi bem. Nos mais de 20 minutos de antena, deu para expressar tudo aquilo que queria quando tomei a iniciativa de dizer o que me ia no peito.
O episódio surge numa semana complicada de muito trabalho por ser véspera da Feira da Gastronomia (com compras de produtos e bebidas, definição da equipa de pessoal para a cozinha e para servir à mesa, espectáculos nocturnos, artesanato e toda a questão da divulgação); por haver diligências incontornáveis no processo da geminação (passagens, passaportes, vacinas, documentos oficiais…); pela necessidade de finalizar a candidatura ao Ministério da Educação para o financiamento das AECS de 2008 (incluindo a redacção do acordo final de colaboração com as escolas e preparação de todo o dossier); pela preparação da vinda da RTP na próxima semana (com o habitual vasto elenco de exigências com trânsitos, públicos, equipamentos…); pela necessidade de confirmar presenças e o programa do festival islâmico (expositores, animação, espectáculos, oradores, cartazes e divulgação); pela produção do livro comemorativo dos 25 anos da Feira da Castanha; pela gestão do processo de passagem da sala da Pré do Infantário para a Câmara (abertura de concurso para contratação de pessoal, refeições, transportes, equipamentos…), enfim…
A juntar a tudo isto, toda a semana de formação fiscal em Portalegre, de preparação para a terceira e derradeira prova dum concurso que dá acesso à subida de nível na carreira. 5 dias de IRC, IRS, IVA e RITI e um esforço algo esforçado, passo a redundância, para acompanhar a pedalada de formadores e de colegas interessados e dedicados em estar por dentro de tudo. Correndo para apanhar um comboio que avança sempre em velocidade cruzeiro, ao sabor dos devaneios dos orçamentos de Estado e que não se compadece de quem tem menos tempo ou tem outros afazeres.
Falam de mim na rádio, comentam nos corredores, brincam nos recreios para café e ao almoço.
O telefone não pára.
Na net, em blogues e fóruns, uns apoiam e outros acusam com a diferença que só os primeiros têm coragem para dar a cara.
Por estranho que me pareça, até a mim, não consigo evitar sentir-me assim como um bicho-do-mato, como algo raro por estar sob todas as miras e debaixo de cada objectiva.
Como disse então, resta-me a família e os amigos e a consciência que há-de sempre ser o meu refúgio último e o mais fiel garante.
Sei que fiz o que tinha a fazer. Se fosse hoje, não mudaria uma vírgula e voltaria a fazê-lo independentemente das consequências. Tal e qual.
No entanto, não há homens de ferro e quer se queira quer não queira, quando se passa por um processo destes, há sempre algo dentro que cede e enfrenta a evidência.
Um dos processos mais dolorosos por que tenho passado desde que assumi estas funções autárquicas tem a ver precisamente com a minha perda de fé nas pessoas, falando, claro está, em termos genéricos.
Talvez por um defeito de fabrico ou de produção, consegui fazer quase toda a minha vida até entrar para esta aventura, acreditando que as pessoas são naturalmente boas até prova em contrário. O assunto foi motivo de grandes e acaloradas discussões em tertúlias de amigos ao longo dos anos e eu, acabava sempre por sair com a minha avante, pelo menos, na análise muito pessoal.
Hoje, depois desta montanha russa de emoções de quase 3 anos, tenho de dar o braço a torcer e fazer a minha vénia aos que tão sabiamente me aconselharam porque é com uma indisfarçável mágoa que constato que as pessoas não só são más como são invejosas e se movem quase exclusivamente por interesses próprios. Tenho tido inúmeras, inequívocas e irrefutáveis provas disso mesmo e estou em crer que vai levar algum tempo a digerir essa desassombrada constatação.
Tudo isto me leva a dar razão à minha companheira de sempre que, ela sim, no seu silêncio, raramente tem dúvidas e quase nunca se engana.
Olhando para todo este macro cenário percebo que não vale a pena e que cada vez vai valer menos. Mesmo correndo o risco de poder ser mal interpretado, sei que não me engano quando digo que cada vez vai ser mais difícil arranjar pessoas que tenham o concelho dentro e sejam capazes de por ele lutar, abdicando de quase tudo incluindo vida pessoal, família e Amigos com A grande, e não os de Peniche, que desses há por aí aos montes.
Uma breve vista de olhos pelas listas que se perfilam para 2009 é mais do que ilustrativa desta realidade.
A diferença cada vez mais óbvia e gritante está entre aqueles que como eu não precisam da política para viver e para se promoverem e os outros. É que ao contrário do que alguns palermas por aqui insinuam em comentários reptilentos, eu tenho uma carreira profissional que construí a pulso, graças única e exclusivamente a mim e ao meu esforço, sem prestar favores e vassalagem a ninguém; tenho uma família que amo e prezo como a nada mais no mundo e me apoia incondicionalmente; tenho uma casa que construí antes de entrar para a Câmara, tenho um carro que comprei antes de entrar para a Câmara e não mudei um milímetro que fosse da minha personalidade só pelo facto de ter hoje as funções que tenho.
E é isto que faz a diferença entre quem vai para se servir a si próprio e quem vai para servir o concelho, a terra onde nasceu, a terra que escolheu para viver e a que quer como se fosse ele próprio, mesmo que tenha que às vezes à sua custa, aprender como eu tenho aprendido ultimamente.
Por muita volta que lhe queiram dar, é este o cerne da questão.
Sinceramente, o que eu tenho é saudades da minha vidinha, tranquila, certinha, sem qualquer tipo de pressão. Tenho saudades de ir para onde quero e à hora que quero sem ter de dar explicações a ninguém que se ache nesse direito. Tenho saudades da minha privacidade, de ter tempo, de ter vagar, de poder responder a quem quero, como quero. Tenho saudades de tratar um assunto de cada vez e não ter a cabeça sempre a trabalhar em diversos níveis. Tenho saudades de entrar às 9 e sair às 5. Tenho saudades de ter dois dias de fim-de-semana de 5 em 5 dias. Tenho saudades de não estar sempre preocupado, atento e vigilante. Tenho saudades de que tudo seja como era. Muitas saudades… e acreditem que no dia em que tudo isto acabar, me sai o peso do mundo de cima.
Não quero deixar de responder aos que perguntam agora, “mas se assim é, porque não sai já?”. Elementar, meus caros: quando assumi funções, assumi um compromisso em todos os que votaram em mim e é a pensar neles que cumprirei escrupulosamente as minhas obrigações até ao final. Não sou homem de virar as costas à luta e é por isso mesmo que cumprirei criteriosamente o contrato que assinei por 4 anos.
Os que agora criticam, se porventura virasse costas, não tardariam a apontar o dedo acusador dizendo que “abandonava” o barco e não aguentava as dificuldades, deixando para trás quem em mim tinha acreditado.
Conheço o filme. É óbvio demais. Sempre assumi aquilo a que me comprometia com sentido de dever e não será desta vez que irei ceder, podem ficar descansados.
A grande maioria não faz a mais menor ideia da profundidade, extensão e grau de responsabilidade das funções que desempenho. A grande maioria não imagina a carga, o esforço e as horas e horas e horas de trabalho tantas e tantas vezes noite dentro e em dias em que todos descansam, lendo, preparando, aprofundando e definindo os planos de trabalho. É óbvio que se houvesse entreajuda e espírito de equipa era tudo muito mais fácil, mas não havendo, não é por essa falta de cooperação que vou deixar de me dedicar com alma e coração às minhas responsabilidades como sabem que faço, os que estão mais próximos.
Tenho tido como lema, olhar para a vida como uma aprendizagem contínua.
Tento sempre extrair o melhor de cada processo em que me envolvo.
Tento sempre ver o lado positivo mesmo do mais amargo dos episódios.
Há também por aqui muito de bom que guardarei e que estou certo irei reutilizar no futuro.
Agradeço do fundo do coração os estímulos que me têm chegado de toda a parte, aqui no blogue ou no contacto directo, incentivando-me a ir em frente. Bem hajam. Importam muito mesmo, para mim.
Aos críticos… não posso deixar de sorrir perante a cobardia do anonimato no qual se escondem, não conseguindo perceber que até aí, exibindo a sua mediocridade, acabam por me dar razão.
Avizinha-se um ano de muito trabalho. Há sempre tanto por fazer!!!
A luta pela qualidade é diária e exigente. É importante nunca baixar a guarda!
Estando na recta final, há que pedalar ao sprint.
Depois…
Só Deus sabe o que virá depois.
10 comentários:
Depois de um dia desgastante e intenso de trabalho, umas horas de apoio a familiar no hospital pela noite dentro, apenas pego na tua última frase: Só Deus saberá o que virá depois... e como pessoa de fé que sou, digo-te que Deus quererá o melhor para ti e para os teus...
Luísa Garraio
Alguien que dijo una vez: "no hugo una única persona que haya conocido que no me tenga enseñado algo"...enhorabuena por tu fuerza interior. Estamos en un país en el que se crucifica a las personas directas...hoy en dia prima la hipocresía y la sonrisa falsa, pero gracias a Dios todavia hay "teimosos" para luchar contra lo incorrecto. E ainda bem que pensamos que existem pessoas boas ainda...porque é a única esperança de um futuro melhor para os nossos filhos. Força Pedro! Ja passamos por coisas peores de certeza e todo pasa...
Infelizmente quem faz alguma coisa pelo concelho é um alvo a abater .
Eu já estou habituado já cá estou à 8 anos e já passo bem ao lado , se bem que às vezes também me apetece fazer sei lá o quê .
Conhecendo-te como conheço à já 35 anos ,Já sabia que irias passar por isso mas tu , com o apoio da tua extraordinária ,familia e amigos , (que também é disso que mts têm pena de não ter essa FAMILIA e esses AMIGOS , ESSES CHAMAM-SE INVEJOSOS )vaís superar isso tudo.
Além de teu AMIGO e teu vizinho, tu para mim és como um IRMÃO ... Pena algumas pessoas não entenderem isso .
Conta sempre comigo como tens contado até aqui .
E para as pessoas menos entendidas eu sou AMIGO do PEDRO á 35 anos , não é á 3 anos , SÃO 35 ANOS É MT NÃO É? MAS AINDA Á AMIGOS ASSIM FELIZMENTE .
Do afilhado Luís Barradas .
Ó Pedro, vem-te mas é embora que esses rapazolas não merecem o teu esforço.
E assim sempre ficavas com mais tempo disponivel para a tal visita à tanto prometida...
Abraço do tamanho do mundo
Não percas a vontade de mudar este nosso Nordeste Alentejano do qual a minha Nisa faz parte.
Faz a pausa (até lá, vais ter muitas alegrias na tua profissão. Porque, ao contrário de muitos autarcas, tu tens profissão).
Um abraço do Alex Amaro
grande, grande pedro! meu amigo de apenas há um ano (nem sei se já passou)!
se não puderes desiste. mas se não desistires, pq tu podes, limpa-me essa corja que atrofia Marvão!
e n é graças a deus, é graças a ti. por isso, se puderes avança. que ganhas.
há pessoas que têm que ocupar o lugar que lhes pertence. pensa nisto camarada...
sabes que, politicamente, estamos nas antípodas um do outro. religiosamente idem. mas há cm que um 'bichinho [...] sedento' que me aproxima... deve ser do sonho, que comanda a vida...
por isso (e estou-me a cagar para a proporcionalidade das reacções) chega-lhes com fartura, põe-me essas invejas a escorrer pelo esgoto que ainda sai da serra. e a seguir tapa-o, para que não haja regurgitações, e essa terra brilhe como merece.
abraço sentido, amigo. e não leves a mal a emoção: é que está na hora, catano! é dar-lhe antes que arrefeça.
abracinho do costume
Luís Manuel Marques Bugalhão
Pedro, me has hecho de llorar y me he sentido tan cerca de ti como nunca he estado de nadie.
Tienes todo mi apoyo y mi cariño, no sé todavía lo que pasó, ni me interesa,solo sé que hay muy poca gente como tu, con ese amor y esas ganas de luchar por su tierra y por tu gente.....
Que no lo merecen?.... ya lo sé y yo mejor que nadie y por eso como soy menos valiente que tu, me he ido para mi casa. Yo también tengo mi trabajo y mi vida, y tu sabes lo que estaba dando de mi por una utopía...... hasta que me dí de bruces con la realidad.
Somos dos Quijotes luchando contra molinos de viento.....
Un abrazo muy fuerte y besos para Cristina y Leonor . ( en ellas encontrarás siempre tus fuerzas y el hombro sobre el que llorar).
Vizinhança, cá longe vejo com tristeza que o Sabi, o meu vizinho Sabi que sempre deu tudo pelos amigos e tão bons momentos proporcionou e continua a proporcionar, está a ser alvo das invejas e críticas da nossa gente. Não dou nem sequer um milímetro de importância a essas pessoas que só querem o mal dos que estão bem, reítero sim a tua humildade e o teu bom coração, porque é isso que faz de ti o grande Homem que és.
P.S. - Não sei escrever tão bem como tu amigo, mas quero que saibas que és o maior!! "May the FORCE be with you", do Amigo e Vizinhança Pedro Coelho
É motivante para um jovem saber que ainda há pessoas que dão cara e lutam de forma honrada e justa. Muita força!
Como tenho que te dar razão e concordar com tudo o que dizes, até porque tenho alguem muito próximo de mim que numa escala muito menor, tambem representou a freguesia, com muito amor á camisola e só mesmo isso acredita..
Sei que tudo o que fazes não tem segundas intenções o que sem duvida deve deixar muita gente incomodada, que não o consegue fazer visto estarem por ai mesmo para arranjar o tão denominado "tacho" e somente para isso.
Para mim seria uma agradável surpresa ver o meu amigo, seguir em frente nesta luta tão dificil, mas que sem duvida tu consegues ganhar, visto seres o maior entre todos eles.. continua tu és grande não é necessário dizer mais nada.. Um grande abraço de um amigo que com muita pena minha te acompanha á distância de 2 horas...
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