sábado, 13 de abril de 2013

Sábado foi dia de… trabalho


Nota importante do redator: texto escrito à tarde, apenas revisto e publicado à noite, depois de muitos afazeres mundanos mas perceberão que vale a pena ler. Ultimamente por aqui tem sido só política e já farta de tanta conversa sobre o mesmo assunto. Este blogue já vai parecendo o “Avante!”, jornal oficial da luta do partido comunista, só que não tão à esquerda, camaradas!



Depois de um dia inteiro de trabalho que começou bem cedo e só terminou agora, quando já são quase 4 da tarde, sabem bem parar por aqui, descansar e ver o mundo ou contar ao mundo o meu viver, depende do vosso ponto de vista. É o meu momento “Agora escolha”, o programa televisivo na rtp da minha querida Vera Roquette que seguia sempre com grande afinco.

Durante todo o dia, toda a família Sobreiro esteve a trabalhar em casa. Eu, a mãe Cristina, a pequena Alice que queria sempre colaborar em tudo (dando mais trabalho a ser domada do que a ajudar, apesar da imagem enganadora que lhe roubei pelo telemóvel) e a Leonor. Sim, leram bem, até a menina Leonor que habitualmente só quer MTV e facebook, colaborou em tudo e disponibilizou-se a 100%. A minha alma ficou parva e nem queria acreditar.

Mas, vamos por partes e analisemos juntos o que fizemos nós durante o dia.

Começámos logo pela jardinagem, plantando uns cactos na frente da casa. Sob as ordens da engenheira/decoradora Cristina, colocámos uns exemplares muito bonitos, de diversa variedade que tiveram várias origens (dados por umas, cedidos por outras, nenhuns gamados! é bom que se saiba).

Terminado este serviço, passámos para a zona ao lado, ainda no quintal, para o domínio da relva que estava mesmo a necessitar uma esfrega. Só passado o período chuvoso, tendo este tempo magnífico com muito sol e calor, nos apeteceu desfrutar destas actividades em pleno.

A questão da relva foi dura e deu mais trabalho do que parecia à primeira análise. Tive que a cortar e aparar mas a mestre botânica Cris teve antes de a pentear integralmente com um pequeno ancinho porque o musgo era muito, não deixava a respirar e crescer. Umas horas depois, o tapete parecia outro. Na minha opinião, a relva ainda é capaz de se aguentar. Por enquanto ainda não sucumbe ao tratamento do meu vizinho Mário que arrancou a sua toda e a substituiu por cactos floridos. Aquele rapaz é do mais jeitoso que pode haver e sabe fazer quase tudo bem (ginjinha, pão, cozinhados diversos, enfim…) mas prefiro dar primeiro mais uma oportunidade à minha relvinha e ver antes se o projeto dele cresce e fica bem, antes de avançar com o mesmo para mim.

Tratada a parte ligada ao verde, passámos para uma área minha: a lavagem e limpeza dos carros da família. Aqui contámos com o apoio precioso da minha filha Leonor que aqui me surpreendeu e muito. Ainda conseguimos lavar o bolinhas antes de almoço.

Com as energias já repostas, avancei para o Astra enquanto a Leonor ficou de limpar e aspirar o Twingo. E não é que fez tudo bem? No final, pediu-me a nota que lhe dava pelo trabalho. Atribui-lhe um 8 numa escala até 10. Expliquei-lhe a nota falando no jardim, para riso do meu vizinho do outro lado da rua que ouviu a conversa. 10 era demais e não lhe poderia atribuir tanto na primeira avaliação porque isso significava que tinha sido perfeita. A nota 9 também era demais porque colocava a fasquia muito alta. Como ainda que tive de dar uns retoques na limpeza do interior (aqui para nós que ninguém nos ouve, a mãe dela também se chateia comigo porque diz que demoro muito e também sou picuinhas nas minhas limpezas), dei-lhe um 8 e foi bem merecido porque estava mesmo muito bem. Esta miúda vai longe.

O que realmente quero dizer é que a minha Leonor, bonita e trabalhadora como se está a fazer vai tornar a vida do pai, um tormento. Faço aquilo que costumo dizer sempre: mato o primeiro pretendente e espero que a notícia se espalhe depressa. E eles dizem: “Ui, é muita bonita mas o velho é muita mau”. Matar é melhor não porque é coisa para dar xilindró mas dou uma malha no primeiro. Uma surra com a fivela do cinto como se fazia dantes. Ai se dou! Mas para isto ainda é cedo porque a Leonor gosta muito de brincar com bonecas. A recompensa que me pediu hoje pelo trabalho foi a nova caderneta das Monster High. Bem, ela já completou a outra caderneta das mesmas bonecas mas enquanto vai pedindo isto, não pede outras coisas mais rocambolescas como ir ao Optimus Alive ver os Green Day, propósito para o qual já deitou a escada. Eu já fui com ela ao Rock in Rio ver a Hannah Montana e por ela, sou capaz disso e muito mais. Mas a questão da cadernetazinha é mais simples. Prefiro assim. Basta ir ali à loja da Ana Boto e a questão fica resolvida.

Venha então a caderneta que a piquena fez por merecê-la. Quem trabalha merece ser recompensado e isso é que interessa.

2 comentários:

Helena Barreta disse...

Lá há-de chegar o dia para a Leonor e para si também, para a mãe e nessa altura vão confiar e acreditar que a educação e o amor que lhe deram fazem-vos estar tranquilos. Com Sábados desses e com os outros tantos, de sempre, de todos os dias em que a Leonor vê esforço, trabalho, afectos, risos e brincadeiras, amor e sentido de família não há que ter que matar algum, ou só ameaçar, pronto.

Bom fim de semana.

Um abraço

zira disse...

Foi um sábado à maneira daqueles que cansa o físico, mas renova a mente.A família é o que fica em evidência na vida de todos nós.
Que bom estarem juntos, em equipa.Por "recochete" o meu dia vai ser cheio de sol.