sábado, 6 de julho de 2013

AAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH….



De férias, finalmente. Merecidas. Merecidíssimas férias!

Acho que estas são as férias que me sabem melhor desde que trabalho. São apenas 11 dias úteis, o maior período mínimo que é permitido por lei, mas parecem-me 11 anos. Na verdade, com os fins de semana são 17 dias. Bom demais.

Terminei muitos destes últimos dias de trabalho completamente extenuado. Cansado pela pressão dos contribuintes em muito gerada pelo descontentamento geral originado pelo pagamento do imposto de circulação dos últimos 4 anos (!!!!). Muitas vezes estava esgotado pelo entupimento dos sistemas informáticos que foram congestionados pelo excesso de acessos. Exausto. No outro dia, quando saí, encostei-me a descansar os olhos e dormi 2 horas. Coisa inédita em mim.

O meu cansaço tem sido tanto que nem tenho tido força e vontade necessárias para vir viver no meu blogue.

Mas hoje, para abrir o período de férias, faço questão de vir aqui. Vou rumar para o reino dos Algarves, território gerido pelo emir sabi júnior. Já que sofro todo o ano por viver longe dele, quando posso banhar a família, faço questão de estar junto a ele e aos seus. Junto aos meus.

Sei que é pouco prudente vir aqui publicamente dizer que vou abandonar o lar. Mas isto não é Lisboa! Não há cá jóias para gamar e se me levassem a televisão que é um dinossauro gigantesco que me custou uma fortuna há anos e parece o oceanário, até me faziam um favor. Podia ser que assim quem veste as calças cá em casa me autorizasse a comprar um lcd lindo de 125 cm de diagonal de ecrã, fininho, moderno, dos que custam pouco mais de 500 euros nos hipermercados. Mas este aquário vasco da gama que me custou um monte de dinhero quando ainda estava a trabalhar em Nisa não há meio de berrar…

A GNR está informada que vou sair e os vizinhos zelam pelo que é meu como zelo pelo que a eles lhe pertence. Tenho paz de alma. Vou tranquilo. Os larápios que se ponham a pau que eles andem aí.

Para dar o pontapé de saída nas férias, nada melhor que um almoço de amigos que considero muito. Como considero todos os que fazem o favor de serem meus amigos. Estes, em particular, destacaram-se por motivos diversos. Ou não puderam estar na minha festa de anos, ou trabalharam, ou estiveram fora… Enfim. Quis tê-los hoje junto a mim. Atenção que foram eles que me autorizaram a divulgação na internet da foto. Isto não foi à má fila. Não vivo de e para o facebook!

Fizemos um almoço absolutamente fantástico, com uma vista, uma envolvente e uma gastronomia soberba. Fomos felizes no café lounge o castelo do meu primo Jorge que está cada vez mais adulto e melhor homem.


Foi muito bom. Sombrinha, vinho branco gelado de categoria, companhia 5 estrelas. Do melhor. Fomos felizes. Se caísse uma bomba antónia que rebentasse ca gente, íamos de barriguinha cheia e a alma sastesfêta.


Esq. para dir: Vítor Felino, Cantinflas, João Correia, Pedro Aires Mendonça, João André Escarameia, Arlindo Andrade. Idades díspares, profissões diversas mas o mesmo espírito e o mesmo selo de amizade que nos une. O mais puto foi o organizador que por acaso até fui eu. Rimos muito, falámos, brincámos… fomos felizes. Expliquei que não jogo no euromilhões porque não quero ganhar. A minha sorte grande é ter gente deste calibre à qual estou grato pela amizade que me dispensa e por uma ou outra atenção. Valeu!
Créditos fotográficos da excelente Ana Lúcia que mais parece que tem um estúdio. 
Merci bien.


Nos próximos 8 dias espero não ter tempo, nem vontade para publicar aqui nada. Não vou levar o pc. Guardo-o onde estará bem confiado. Quero estar ocupado a viver. A desfrutar a vida, a praia, a família, o mano, os amigos que já programaram cenas comigo, a gozar as férias… Quero voltar a correr o areal junto ao mar de madrugada como fazia antes do acidente. Tenho esperança, tenho fé que seja capaz como fui capaz de vencer a bicicleta. Espero voltar apenas na semana de 14. Mas vocês já sabem como sou. Eu quis acabar com isto do blogue e ainda cá ando com uma força do catano. Isto não é para fazer muito caso  que o gajo é trapaceiro. Mas pelo sim, pelo não, quando vos apetecer, passem cá pela tasca para ver se pago um branquinho traçado. Pode ser que tenham sorte!

Se não, esperem que o tasqueiro venha. É que quando o tasqueiro vier, tem mais 8 dias de férias cá em casa que vão ser de bar aberto para o clientes habituais. Nesses dias quer servir tantos textos (perdão, tantos carapulos de vinho tinto) que estão a ser armazenadas e catalogadas no cérebro há tanto tempo... que vai ser um bodo aos pobres! Um festim. Assim espero!

“Boas férias, sabi!”


“Muito merci. Bem hajam!”

2 comentários:

zira disse...

Aproveitem cada minuto, cada onda, cada pegada na areia, cada mensagem de afeto. Os oito.ahhhh! fico tão, mas tão feliz...

Helena Barreta disse...

Boas férias.

Um abraço