sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Os mundos da Leonor (de canetas na mão...)


Na praia neste Verão, com duas conchas que encontrou a fazerem de headphones


A minha Leonor tem um talento especial diferente do “jeito” que eu tenho. Jeito é uma boa palavra para definir a minha apetência pelas palavras.

Desde muito pequenina, sempre revelou traços de curiosidade e inteligência. Com menos de 3 anos, já resolvia puzzles de uma forma tão fácil que me deixava boquiaberto. Parecia que sabia aquilo de ginja.

Sempre adorou desenhar. Enquanto que para mim, uma folha em branco sempre foi a porta de entrada para um maravilhoso reino de palavras por descobrir, ela via nessa folha sempre uma tela em branco. Ainda hoje gosta muito de desenhar.

Tem um blogue chamado “O arco-íris da Leonor” por influência minha. Nasceu pouco depois do meu. Gostava de me ver e imitar. Eu ajudei-a.

Por vezes, pico-a, para que escreva por lá o que lhe vai na cabecita. Dentro em breve, vou publicar no me blogue uma tradução que fez e saiu de forma exemplar.

Quanto aos desenhos, eu, que sou um patudo nisso para grande pena minha, até já pedi ajuda ao meu amigo liceal Luís Vintém, sobre algumas dicas para workshops ou orientações. Hoje em dia, o Luís está mais dedicado à fotografia, mas o tem um talento para criar mundos desenhados fascinante. Nas reuniões de finalistas do 12º ano em Portalegre, ia desenhando no quadro enquanto nós fingíamos que reuníamos e dava pena ter de apagar aquilo no final.

Ele e o grande Nuno Saraiva que conheci na juventude na Beirã, quando o seu pai trabalhava na alfândega (saudades desse tempo…) tinham graças que eu não me envergonhava,  nem envergonho em invejar.


Quanto à Leonor, aqui deixo alguns trabalhos dela que têm colorido a minha vida:



Em pleno atelier, no Bairro Manuel Pedro da Paz



Desenho que fez no jantar de anos do tio Fernando, no J J Videira.
Recortei-o da toalha da mesa, colori-o e hoje decora o móvel junto à minha secretária nas finanças de Marvão.
Nesse então, final de Junho, sonhava com a praia. Adoro a minha mulher, de magra que está! E o rádio cantante a bombar! E o sol... e o gelado... e eu a fazer surf... que equilíbrio!


Na porta do frigorífico de casa.
Sempre adorou a Mafalda do Quino. É uma heroína dela. De vez em quando apanho-a a lê-los. Tenho os volumes todos num calhamaço que comprei numa feira do livro em Castelo de Vide quando ainda namorava a mãe. Já o herdou em vida. Dorme no seu quarto. Presumo que vai consigo quando sair de casa...

Segue-se um tríptico com um desenho que me fez no 40º aniversário. Eu decorei uma lata para as canetas e plastifiquei-a com ele. Eu e a mãe... (reparem na qualidade do meu cabelo... E nos lábios da bomboca?)

A pequenita Alice com uns balões com a idade feita por mim

As princesas. As mais que tudo... (reparem no coração dela...)



Os Sobreiros em Portimão em 2013
(quadro oficial pintado por ela. Vou mandar emoldurar...)

2 comentários:

Helena Barreta disse...

Lindos, todos estes desenhos merecem um quadro. O meu preferido é o penúltimo, adoro o pormenor da menina a voar.

Parabéns, Leonor. Esta é uma arte que não domino, nem desenho à vista consigo fazer, fico maravilhada quando vejo obras deste calibre, muito bom.

Um abraço

zira disse...

Eu cá também tenho alguns e o último foi o que me ofereceu no dia dos Avós.A sensibilidade dela, tem que se exteriorizar e os desenhos são uma das formas.Tenho muito orgulho na minha neta.Então não?!