Em
boa hora decidi ver o jogo com amigos, num ambiente verdadeiramente familiar, na
resistente Real Tertúlia do Camarão de Marvão, agora adaptada aos ventos de
suão da Troika. Tertúlia resistente apesar dos difíceis novos tempos.
O
jogo começou com espaços, a medo, com as equipas a medirem-se à distância.
Depois
o Ronaldo marcou e tudo ficou mais fácil. Parecia que iria ser tranquilo até ao
final. Bastava deixar o tempo passar.
Depois
o gigante Ibrahimovic fez das suas e ameaçou o nosso sonho brazuca. Começámos a
ficar piquininos, sem pio, a respirar fininho só pelo canto da boca. A medo…
"Tu queres ver?... Ai..."
Até
que rompeu um Cristiano Ronaldo demolidor. Uma força avassaladora que tudo arrasou.
Desfez um estádio, um país e uma campanha ridícula de uma multinacional de refrigerantes que teve um erro lamentável e inadmissível.
Enquanto
me encaminhava a pé para “O Adro” fui pensando na noite fria que os grandes
homens vêem-se nos grandes momentos. Ou estão à altura, ou ficam pelo caminho.
Assim foi.
Não
tendo que provar nada a ninguém, Ronaldo reconquistou o Brasil, 500 anos depois
do meu homónimo. Em apenas 90 minutos, numa exibição de sonho que lhe valeu a
classificação máxima de “A BOLA” (nota 10/10 que poucas vezes me lembro de ter
visto…), reconquistou o respeito de todo o mundo do futebol, fez crescer imenso
a auto estima de um país (desgraçado que tem andado pelas ruas da amargura) e escreveu
uma das mais belas páginas de ouro da história do nosso futebol.
Grande gaiatão. Belo rapagão. Em vez deste nome renhónhó que a Tia Dolores lhe deu
para homenagear a eleição do presidente Reagan (Ronald Reagan), haveria era de se chamar Viriato, para fazer
bater o nome com a sua figura e performance.
Contudo,
este é o melhor dos Cristianos Ronaldos, com 66 golos em 55 jogos. Veremos se a alcunha de “Comandante”
chega para “a pulga” argentina.
Este
é Cristiano é o melhor do Mundo. (ponto final).
Venha a bola de Ouro! (ou a
porra e ou os gajos são cegos?!?!?”)
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