Num
dia desta semana, a Alice disse que tinha de ir para a escola de pijama. Havia
um dia em que era assim o fardamento: de pijama. A educadora confirmou e enviou
um folheto muito elucidativo que aqui reproduzo em imagem. Seguiu com o fato de
gala e não compreendeu bem a minha graça por a ver assim de pijama na rua.
Queria que também fosse assim para as finanças.
Traduzido
por linguajar do vosso Tio Sabi: a ideia era que os miúdos, estando na escola, se
sentissem em casa e na alegria de viverem numa família. A ideia era lembrar os
que não têm a possibilidade de usufruir desse direito e sensibilizar os portugueses
para os acolher.
Achei
uma iniciativa muito interessante e capaz de gerar resultados.
Na
sala de aula, aguardavam-nos duas tendas montadas para o efeito com o intuito
de darem enquadramento à iniciativa e um mural com desenhos dos pequenos onde retractavam
a sua família. Todos a sorrir, com a família a sorrir. Tudo bom, tudo normal,
nada de armas brancas, nem nódoas negras, nem cenários de conflito mais comuns
nas urbes. Muitos corações vermelhões e a minha Alice deixou-me algo perturbado
com o desenho dela. Uma coisa boa foi que fiquei retratado com mais cabelo
daquele que tenho na realidade, ao vivo, umas teias de aranha no alto da testa
como lhe chamou um vizinho meu. Mas desenhou os olhos tão escuros… e os lábios
tão rosados…
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