Eu
não sou exceção a ninguém e, como melómano, como apaixonado do mundo da música,
também gosto de ver o Factor X, o programa que toda a gente acompanha na SIC.
Não estou ali sentadinho, à frente da televisão a seguir tudo ao pormenor mas
gosto de passar a noite de domingo que fecha um fim de semana de muitas
arrumações e limpezas, a ver pelo canto do olho o programa que elas
acompanhavam. Enquanto vou fazendo outras coisas no computador, vou vendo o que
se passa por ali.
E
o que se passava por ali era que o nível estava muito alto. Os críticos são
bons e sabem o que estão ali a fazer.
Meia
volta, volta e meia, os candidatos prendem-me a atenção e o olhar porque aquilo
não é só cantar. Está muito longe de ser só isso. Percebo a emoção nos olhos de
quem sabe e as lágrimas de gente rodada como a Sónia Tavares dos Gift quando
vêem casos assombrosos como o de Diogo Valente, um miúdo rapper que tem um dom surpreendente
de construir mundos de palavras vindos do nada com uma facilidade estonteante…
ou
a Mariana, uma miúda açoriana com apenas 16 anos que toca piano, guitarra e canta
de uma forma tão à vontade que faz acreditar que Deus existe porque é
impossível que alguém tão novinho já tenha vivido para ter aprendido para fazer
tanto e tão bem;
Ou
um Rui Silva, miúdo que toca e canta e entra cá dentro. Olhem, tantos… Tantos e
com tanto talento. Oxalá tenham oportunidade porque talento… não lhes falta
seguramente. Cá estaremos para ver.
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