A genialidade da mixórdia de hoje torna a sua partilha obrigatória. É boa demais.
A
mistura entre o dinheiro, o país rural profundo e a religião faz dela um cocktail
inteletual explosivo.
Que
a procissão tinha de ser à hora do calor por causa do Américo que parecia um javali
a suar do cachaço, gerando um arco íris que terminava no rego do cú onde
supostamente estaria um pote de ouro é magnífico. Milagre de nossa senhora!
E
que dizer do tipo de cocho que era o padre? Quem é que nunca conheceu um assim?
Eu lembro-me de um senhor em Castelo de Vide que tinha uma Vespa azul e era tal
e qual.
E
do andor da chouriça que era muita boa mas cada coisa em seu sítio?
De
ouvir e reflectir em tudo. Um, duas, três e ainda mais (como eu) que nunca
cansa.
Aconselho
a ouvir com os olhos fechados, tentando visualizar as personagens e a cena,
como se fosse um teatro radiofónico. Este menino come os parodiantes de Lisboa
ao pequeno almoço. Nem os Monty Python no ponto alto e eles eram 6.
Este bobo (RAP) da Nação é de luxo!
Com
qualidade tamanha, só parece da Alemanha. (de onde tudo sai bom!)
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