Claro que o Sr. Sizzle tinha de entrar na foto... |
De
todos os papéis que desempenho na minha vida (marido, filho, genro, cunhado,
sobrinho, amigo, colega, benfiquista…” ser pai é aquele que mais valorizo, e
dou uma importância maior. As duas criaturas, filhas do amor, que ajudei a
colocar nesta bela embrulhada, chamada vida; são, com todos os seus defeitos, e
imperfeições, as minhas absolutas obras-primas, sempre em mutação.
Como
ele canta magistralmente aqui, são essas pérolas, esses outros “eus”, aos quais
podemos transmitir a força das nossa paixões e convicções, que nos permitem
pensar que são a forma ideal para dizermos à vida, que esta não é uma perda.
É
um prazer tremendo, para quem sempre viveu como pavor de não conseguir ter
filhos, ou de estar junto a alguém que fosse incompatível comigo (porque achar
quem o fosse, é que foi raro! Tal é o feitio do bízaro…); ter gerado, viver
junto, rir com, ver dormir descansadinhas, estas duas princesas.
Agradeço
sempre, tanto, todos os dias. E é tão bom…
No passeio desta tarde, com o Sr. Sizzzle |
Já
vai fazer no dia 3 de Junho, 24 anos que foi na nossa frente. Mas ainda hoje,
para mim, pai não sou eu. É ele. E é nessa galeria imensa de saudade, e
lamento, que percorro tantas vezes, as memórias, em busca de uma que me faça
sorrir, e ficar menos mal com a distância. Dele, o melhor feedback, é o carinho
com que o recordam. Sempre bem disposto, cómico, musical (sempre com a viola,
ou a harmónica atrás), tinha o dom de, junto a si, ninguém poder estar
triste.
E o comentário, ao seu melhor estilo |
Sentado, à direita do condutor... |
No gabinete de ajudante despachante, na estação da Beirã, onde trabalhava . Foto tirada...ontem. O tempo... é uma voragem. |
Até
um dia, pai, Pai, que ambos queremos que seja distante. A eternidade, dará
tempo para muita coisa. Sai um sorriso dos teus, por favor. Com tique do bigode,
claro está… isso!
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