quinta-feira, 1 de março de 2018

Ode à solidão

Os Sobreiros, vistos por Alice, quando tinha 7 anos.
Todos dentro de um coração.
As mulheres, a completamente dominarem: a mana, à direita, é a maior; depois ela, ao lado, mais pequena, e a mãe, em baixo. Para não estar sozinha, tem lá um pequenelho, ao lado.
Com 5 cabelos, apenas. Ao menos está a sorrir.
Em baixo, a arrematar, o cão, misto de lagarticha e dinossauro.

(O cromo do Gatán, já é do meu mural das finanças. Passa os dias a olhar para mim.)


Um rei sem corte, é um rei sem trono.

Um rei sentado a uma mesa sem comensais é… ninguém.

Aos 45, com uma casa vazia, onde nem sequer eu figuro.

Uma em trabalho, na Bolsa de Turismo de Lisboa; outra, a dormir nos tios, à espera de sair em viagem; e a mais nova, com os avós.

Mas quem é que quer aturar este gajo?

Só o Sizzle, mas até esse já dorme, lá em baixo.

Assim se percebe como a nossa vida, depende tanto de quem a queira partilhar connosco.



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