quarta-feira, 4 de julho de 2007

Arte Modernaça


Li há dias, uma entrevista extraordinária com este caramelo.

Dizia então o gajo, que teve arte e manha suficiente para cravar um museu ao Sócrates lá para os lados de Belém (e não, não é o Belém da Palestina, é o outro, ao fundo da Junqueira, para onde vai o autocarro 19) que a maior parte das vezes, não se lembra do nome da mulher e eu fiquei para morrer.

Até então pensava ingenuamente que para um gajo ser esperto ao ponto de ter um império e ser estrela de anúncios da American Express e ter colecções de arte moderna sem par no mundo inteiro, tinha, no mínimo, de saber o nome da fêmea com quem acasalou.

Estava errado!

E não me venham com a história da dislexia e das outras tretas todas porque eu, quando andava na segunda classe, só pude escrever o meu nome a esferográfica quando a Dona Lourdes teve a certeza que dava menos de vinte erros quando escrito a lápis e nunca me queixei, excepto uma vez à minha mãe num almoço da catequese, mas ela não me ligou peva.

O Berardo, esse ícone do Portugal moderno, teve a ousadia recente de no seu novo dialecto, dizer que o nome da mulher não interessa para nada. Diz ele que ela não leva a mal.

E eu digo que no mínimo, se poupa a muitos equívocos inesperados e cada vez mais me convenço que não percebo nada mesmo desta história.

Eu… que nunca me esqueço que a mulher da minha vida se chama Cristina, esqueço-me muita vezes de meter dinheiro na carteira e é nessa altura que os meus amigos têm de pagar as datas.

Dá vontade de dizer: “You can’t have it all, Joe!

1 comentário:

Anónimo disse...

Como pode o meu amigo dizer mal do futuro presidente do seu clube. Será que ele também teria arte e engenho para enganar o primeiro ministro e conseguir que o Estado Português financia-se o Benfica. Pareçe que já estou a ver. Compre titulos da divida pública com a marca Benfica e ajude- nos a ser campeões nacionais da segunda divisão.
Um abraço para si.