Na descompressão do intenso fim-de-semana do 2º festival islâmico, vivo dias de profunda satisfação e de bem estar pessoal pelo êxito obtido. Mais de 7 mil visitantes, uma organização que funcionou ao milímetro e um evento que foi elogiado por quase todas as partes.
Os grupos de animação agradeceram reconhecidos a simpatia de todos os membros da equipa e foram unânimes em afirmar que foram recebidos como em poucos outros sítios no país. Gabaram a excelente cozinha local que deixou a anos-luz as cantinas manhosas e industriais de outros mega-eventos; a tranquilidade e a qualidade dos alojamentos e a beleza ímpar de Marvão.
Os artesãos deixaram bem claro no relatório final individual que a feira de Marvão é muito mais que apenas negócio. Agradeceram o respeito e a cordialidade com que foram tratados e alguns deles expressaram às técnicas que se sentiram aqui como em nenhum outro mercado no nosso país. Muita gente, bom negócio, hospitalidade e uma envolvente de encantar.
O Peter, que viajou por praticamente todo o mundo, que apresentou uma tenda belíssima e recheada de antiguidades de sonho, adquiridas nas suas viagens pelo Tibet, pela Índia e por toda a África, disse que Marvão é sem dúvida alguma, o sítio mais bonito de Portugal.
Habibi, o vivido negociante de pratas disse que ficou espantado por não conhecer “uma jóia assim” e que vai ficar para uma semana de férias, assegurou-me que vai querer voltar sempre.
Os visitantes, que chegaram aos magotes, expressaram as suas felicitações e a sua satisfação por tudo o que viram e experimentaram.
É certo que o tempo foi determinante e ajudou imenso e eu agradeço reconhecido a Deus ou a Alá ou a quem quer que seja, por essa dádiva dos céus. O meu amigo Hocein da Jaima dos chás, assegurou-me em conversa que essas entidades divinas são todas a mesma e eu não tenho porque não acreditar.
Começámos já a preparar a edição do ano que vem, tirando ao longo dos 3 dias notas dos acertos a fazer, apontando contactos de animação e novos postos, registando comentários dos nossos colaboradores.
Por falar em colaboradores. Sei que sou para muita gente, o rosto do êxito ou do fracasso nas iniciativas que coordeno. Graças a Deus e a muito trabalho, tenho recebido elogios que não quero só para mim porque dependem sempre da equipa que me apoia e sem a qual seriam absolutamente inatingíveis.
Por impossibilidade de o fazer de outra forma politicamente correcta, quero aqui expressar a minha profunda gratidão ao Hernâni (braço-direito na logística) e ao Barradas (braço-direito no terreno); à Felicidade, à Cris e à Ana Lúcia; à Lena, à Catarina e à minha prima Benvinda que se fartou de dar ao pedal e ao dedal na concepção das faixas tão bonitas e coloridas que decoraram todo o recinto; à Susana do Design (tens futuro!); ao Machado e ao Sr. João; ao meu vizinho Chaparro que materializou as portas que eu sonhei, ao Américo e aos pintores; ao Zé Henriques; ao pessoal da remoção do Lixo e em especial à Céu e à Maria João que fizeram um trabalho rápido e exemplar na limpeza do recinto.
Um agradecimento a todos, todos os funcionários que contribuíam para este sucesso, sejam eles motoristas ou operários, administrativos ou técnicos.
Um reconhecimento à minha equipa pelo voto de confiança.
Um abraço especial para o Márcio e para os seus motards que mais uma vez responderam ao apelo com simpatia e competência. È bom trabalhar com vocês.
Para mim, de tudo, tudinho, guardarei para sempre dois momentos que jamais esquecerei:
Os minutos antes do desfile inicial do primeiro dia, quando aguardava o final da conferência do Prof. Cláudio Torres e vi o Largo de Santa Maria completamente repleto de gente, com todos os grupos de animação, com as bailarinas, os músicos, os falcoeiros, os encantadores de serpentes, os artistas e os animadores infantis, num quadro vivo tão colorido quanto expressivo e incrível de poder viver ali; que terminou da melhor forma com um chá tal e qual como se bebe no deserto e um sol abrasador a bater de frente.
O espectáculo de fogo na entrada do castelo, no segundo dia, depois da magnífica actuação do grupo “Mirsalah”. Ninguém sabia ao certo ao que ia e ninguém estaria certamente à espera de assistir a uma demonstração daquela qualidade, com os demónios de outros tempos a saltarem de rocha em rocha com o fogo nas pontas das garras, com os cuspidores de fogo a pintarem as muralhas de labaredas e uma torre de menagem inundada pelos raios de luz e cor. Absolutamente inesquecível.
No último dia, já noite dentro, quando todos recolhiam a trouxa, apoderou-se de mim uma certa melancolia, uma irremediável tristeza por estar tudo a chegar ao fim. Depois de tanto trabalho, o som dos ferros a entrar nas carrinhas soa sempre a abandono. Consola-me saber que não serei certamente o único a sentir-me assim. Os sorrisos que diziam adeus e partiam pareciam dizer apenas até para o ano.
Já falta pouco, pessoal!
Cansados, mas muito, muito reconhecidos. E em paz.
Os grupos de animação agradeceram reconhecidos a simpatia de todos os membros da equipa e foram unânimes em afirmar que foram recebidos como em poucos outros sítios no país. Gabaram a excelente cozinha local que deixou a anos-luz as cantinas manhosas e industriais de outros mega-eventos; a tranquilidade e a qualidade dos alojamentos e a beleza ímpar de Marvão.
Os artesãos deixaram bem claro no relatório final individual que a feira de Marvão é muito mais que apenas negócio. Agradeceram o respeito e a cordialidade com que foram tratados e alguns deles expressaram às técnicas que se sentiram aqui como em nenhum outro mercado no nosso país. Muita gente, bom negócio, hospitalidade e uma envolvente de encantar.
O Peter, que viajou por praticamente todo o mundo, que apresentou uma tenda belíssima e recheada de antiguidades de sonho, adquiridas nas suas viagens pelo Tibet, pela Índia e por toda a África, disse que Marvão é sem dúvida alguma, o sítio mais bonito de Portugal.
Habibi, o vivido negociante de pratas disse que ficou espantado por não conhecer “uma jóia assim” e que vai ficar para uma semana de férias, assegurou-me que vai querer voltar sempre.
Os visitantes, que chegaram aos magotes, expressaram as suas felicitações e a sua satisfação por tudo o que viram e experimentaram.
É certo que o tempo foi determinante e ajudou imenso e eu agradeço reconhecido a Deus ou a Alá ou a quem quer que seja, por essa dádiva dos céus. O meu amigo Hocein da Jaima dos chás, assegurou-me em conversa que essas entidades divinas são todas a mesma e eu não tenho porque não acreditar.
Começámos já a preparar a edição do ano que vem, tirando ao longo dos 3 dias notas dos acertos a fazer, apontando contactos de animação e novos postos, registando comentários dos nossos colaboradores.
Por falar em colaboradores. Sei que sou para muita gente, o rosto do êxito ou do fracasso nas iniciativas que coordeno. Graças a Deus e a muito trabalho, tenho recebido elogios que não quero só para mim porque dependem sempre da equipa que me apoia e sem a qual seriam absolutamente inatingíveis.
Por impossibilidade de o fazer de outra forma politicamente correcta, quero aqui expressar a minha profunda gratidão ao Hernâni (braço-direito na logística) e ao Barradas (braço-direito no terreno); à Felicidade, à Cris e à Ana Lúcia; à Lena, à Catarina e à minha prima Benvinda que se fartou de dar ao pedal e ao dedal na concepção das faixas tão bonitas e coloridas que decoraram todo o recinto; à Susana do Design (tens futuro!); ao Machado e ao Sr. João; ao meu vizinho Chaparro que materializou as portas que eu sonhei, ao Américo e aos pintores; ao Zé Henriques; ao pessoal da remoção do Lixo e em especial à Céu e à Maria João que fizeram um trabalho rápido e exemplar na limpeza do recinto.
Um agradecimento a todos, todos os funcionários que contribuíam para este sucesso, sejam eles motoristas ou operários, administrativos ou técnicos.
Um reconhecimento à minha equipa pelo voto de confiança.
Um abraço especial para o Márcio e para os seus motards que mais uma vez responderam ao apelo com simpatia e competência. È bom trabalhar com vocês.
Para mim, de tudo, tudinho, guardarei para sempre dois momentos que jamais esquecerei:
Os minutos antes do desfile inicial do primeiro dia, quando aguardava o final da conferência do Prof. Cláudio Torres e vi o Largo de Santa Maria completamente repleto de gente, com todos os grupos de animação, com as bailarinas, os músicos, os falcoeiros, os encantadores de serpentes, os artistas e os animadores infantis, num quadro vivo tão colorido quanto expressivo e incrível de poder viver ali; que terminou da melhor forma com um chá tal e qual como se bebe no deserto e um sol abrasador a bater de frente.
O espectáculo de fogo na entrada do castelo, no segundo dia, depois da magnífica actuação do grupo “Mirsalah”. Ninguém sabia ao certo ao que ia e ninguém estaria certamente à espera de assistir a uma demonstração daquela qualidade, com os demónios de outros tempos a saltarem de rocha em rocha com o fogo nas pontas das garras, com os cuspidores de fogo a pintarem as muralhas de labaredas e uma torre de menagem inundada pelos raios de luz e cor. Absolutamente inesquecível.
No último dia, já noite dentro, quando todos recolhiam a trouxa, apoderou-se de mim uma certa melancolia, uma irremediável tristeza por estar tudo a chegar ao fim. Depois de tanto trabalho, o som dos ferros a entrar nas carrinhas soa sempre a abandono. Consola-me saber que não serei certamente o único a sentir-me assim. Os sorrisos que diziam adeus e partiam pareciam dizer apenas até para o ano.
Já falta pouco, pessoal!
Cansados, mas muito, muito reconhecidos. E em paz.
30 comentários:
até para o ano mesmo, caro pedro sobreiro. e eu que pensava que a feira da castanha já era um espaço de cosmopolitismo raro no interior do país, sai-me agora este festival de mouros ainda melhor (a julgar pelo que tenho lido). e digo até p'ró ano, pq este ano a agenda já marcava a estada naquela cidade a Norte do Douro, a Sul do Leça e ao pé de Matosinhos. mas para o ano não falhará, até porque é muito 'mais bom' de dizer 'inshalah' do que 'deus queira' (mm para um incréu empedernido como eu).
quero apenas acrescentar, com a humildade de um marvanense ausente da al mossassa mas com o orgulho de poder reclamar a naturalidade de Marvão, que estás de parabéns, que a tua equipa está de parabéns, e que toda a comunidade de Marvão está de parabéns.
inté
Que grande festinha!!!Mais uma vez o nosso amigo Pedro esmerou-se e não deixou os seus créditos em mãos alheias. Gostei muito de ver as aves de rapina, entre as quais se encontrava um moucho, que por sinal era muito fotogénico e me proporcionou uma excelente fotografia. Além disso e que também merece realçe, foi o paozinho com chouriço que comi e estava um "mimo", pena é que o tive que pagar. Vamos ver o que nos reserva a Festa da Castanha, espero que o Pedro nos volte a surpreender e que tenha sorte com a meteorologia. Infelizmente não vou poder estar presente.
Um grande abraço deste amigo que tanto vos quer, sou capaz de ir aí pelo Verão.
O presidente da Câmara que se ponha fino, com veradores assim "há lugares em perigo!!!".
Oh meu alá…
Como vós correis meus amigos…”tanta classe e saber”. Se assim continuais, tendes aí a “ibéria unida” não tarda nada. Com tantas e tão ilustres ideias, até me apetece fazer de “velho do marvão”…pois vós, por pouco, não tendes já um “governo” formado, para administrar a coisa.
Quais estados gerais, qual governo sombra! Quanto a mim decidia-se já e ficava assim a constituição dos ministérios:
- Pedro “tarik” Sobreiro: 1º ministro (acumulava como rei ou presidente, logo decidimos)
- Garraio “arraiano”: Relações Exteriores
- Goyi “de la calla” : Igualdade e de la salud
- Bonito “da ponte”: Economia, finanças e trabalho
- Luís “o marinheiro do Sever”: Ministro da paz
- Clarimundo “com lança”: …o da guerra (porque nunca fiando…)
- John “algarvio”: Cultura e “coisas leves…”
- Luís “o desconhecido”: Sem pasta (por enquanto…)
Eu, modestamente, fico-me pelo cronista do reino ou da republica…
João Bugalhão: “ o pêro vaz da estrada”
Um abraço para todos e desculpem a brincadeira.
PS: Contributo de mulheres precisam-se (por causa das cotas…)
Das quotas e dos cotas (sem exageros), por mim falo, que já não sabemos quem é o "Chico". Como sou um pouco intruso e Marvanense só de paixão prescindo da pasta (a César o que é de César) e fico-me por cidadão atento e colaborativo.
Já agora, este governo sombra não quer mesmo pensar na implusão da rotundinha da portagem? Espero não ofender nenhum dos bloguistas, mas um olhar de fora às vezes ajuda.
eh! alto lá. qual ministro qual tratado de tordesilhas. eu não quero poder, que o poder corrompe. além disso essa coisa da paz é boa mas é quando se dão umas palmadinhas nas... não sei se estão a ver PAZ! PAZ!...
e atenção, que eu gosto tanto de muçulmanos como de cristãos, desde que ambos se mantenham lá pelas suas mesquitas e capelas, e deixem para césar o que lhe pertence.
portantos, herança moura sim senhor, hespanha sim senhor, mas eu cá de fora a mandar bitaites e a colaborar com quem me pedir e se eu estiver à altura.
não quero cá 'tachos', como dizia o rapaz da lança.
agradecendo a gentileza do meu senior, declino tão honroso convite e ... olha, cumps e viva o slb.
ah, e de que rotundinha falará o luis (não o bugalhão, eu, mas o só luis)? daquele campo relvado que serve para aceder à ponte sobre o sever? rotundinha?! atão aquilo não é a prova mais que provada que, para alguns, 'big is beautiful'? rotundinha?! e além disso é progresso, é ... sei lá, acho que bem podiam lá pôr, p.ex., um parque industrial! não era?
não? pronto 'tá bem, era a brincar.
e o auditório ao ar livre? tb está muita giro, não está? está óptimo, como dizem agora os senhores e senhoras do progresso.
tb não? chiça qu'isto hoje está a correr-me mal.
inté
Ó “Buga júnior” a essa 2ª “bicada” no parque industrial tenho que responder…
Mas, antes, queria pedir-te para não me tratares por “você”… porque além de seres mais velho, se és quem eu penso, ainda jogámos à bola “juntos” no Arenense.
Não defendo, nem ambiciono, uma “ZONA INDUSTRIAL” para Marvão (com grandes pavilhões etc,) mas sim um local que viabilize a implementação de pequenas unidades de negócio. A ideia é combater a crescente desertificação deste Concelho. E penso que esta é a melhor forma. Se souberes d’outras avisa.
Tu que andas por zonas densamente povoadas (o que também é um problema) não sabes o que é um concelho com menos de 4000 habitantes (33% com + de 65 anos) perder, em média mais de 100 pessoas ano.
Qualquer dia somos uma linda terra, com um castelo maravilhoso, mas sem pessoas… essa preservação, eu não apoio.
Só para terminar um exemplo (já público): O empreendimento do Golfe está “pelas ruas da amargura”… como sabes!. Existe um grupo empresarial importante interessado em o viabilizar, se puder incluir no projecto um pequeno hotel, enquadrado na paisagem, com cerca de 200 camas. Mas essa viabilização está em perigo porque, por azar, agora essa área também é abrangida pelo Parque Natural de S. Mamede e esses senhores também defendem a preservação…
Eu defendo a preservação das pessoas! São mais importantes que a paisagem e o castelo! E para preservar as pessoas… é preciso emprego… e para haver emprego são precisas empresas… e para haver empresas é preciso…
Tas a ver?
Grande Abraço
Bonito Dias
Mas sem Castelo não há visitantes, sem ordenamento não há turistas, sem turistas não são precisos alojamentos e lá se vão as pessoas, porque o Castelo, queira o Alá, ficará eternamente. Tudo isto é tão verdade como sem empresas não se criar qualquer riqueza. Logo, será no bom senso bem distribuido à Descartes que está a receita. A zona da fronteira parece um espaço excelente para instalação empresarial, porque já se lá vai o tempo das zonas industriais, que os estruturais fundos, no famigerado QREN que se aguarda há mais de um ano, não vão apoiar. Talvez no Interreg, não haja entraves dos estados das duas soberanas nações, possa ter um espaço. Talvez também os novos produtos financeiros do IAPMEI para micro-crédito empresarial possam também ajudar. Meras sugestões de quem se calhar só está a ensinar o padre nosso aos vigários.
p.s. denoto também alguma fraqueza do movimento associativo empresarial e de desenvolvimento regional no norte alentejano.
caro bonito, obrigado por me tratares por tu e por responderes à bicada.
reconheço a verdade e a lógica das palavras que redigiste, e encaixo. senti-me realmente um daqueles paparucos da 'cedade', que sempre sabem mais que quem está na terra.
contudo, lembro-me de ter escrito em anterior comentário algo como 'indústrias sustentáveis'. e olha que essas também são rendíveis. não é a curto prazo, mas têm a vantagem de ser estruturantes.
falas do green do prado, mas na altura em que o plantaram tb era uma das fontes de emprego, e de fixação de jovens e outras tretas de tecnocratas liberais, que já por esses tempos cá andavam. bom, o resultado está à vista, com uns pombais 'muita giros' por cima, uns a cair de velhos, outros assim assim e outros que, se calhar, nem os acabam. e ainda achas que aquilo estar no parque é uma desvantagem...
não querendo dar-te lições de espécie alguma (a minha modéstia não o permite, sinceramente), gostava apenas de te dar uma sugestão: quando um líder, com a legitimidade que os eleitores lhe dão, trabalha em prol da comunidade fazendo igual ao que se faz em todo o lado, corre o risco de vir a ter uma terra igual às de... todo o lado. todavia, quando um líder corta com maus hábitos, se rodeia de ideias novas, e avança para uma solução diferente e ambiciosa, tem garantido o seu lugar na história, pois trabalhou efectivamente em prol da comunidade.
malta nova e arejada (contracorrente, não é?) é o que por aí não falta, pelo que vejo neste blog. essa malta tem ideias, ou não? então? a coragem foi-vos dada pelos eleitores de Marvão, estais à espera do quê?
não sou freak da natureza, nem ando a arrancar milho transgénico, nem nada disso. sou apenas um cidadão que está farto de ver o estafado argumento da criação de emprego para... criar elefantes brancos, destruir ecossistemas sem planeamento nem pudor e, peço-te que não te ofendas, não é para ti, bazar quando a coisa fica feia. de bolsos cheios, claro! a seguir a isso, lá vem novamente a desertificação, o envelhecimento, o desemprego...
encara esta bicada como um incentivo de apoio. como o bugalhão sabe, politicamente, estou nas antípodas do psd. mas eu sei que nos municípios as listas de pessoas têm que ser aproveitadas pelos partidos, para que possam exibir 'ganhámos esta câmara... ganhámos esta gente... melhorámos a nossa representatividade no interior' e outras loas parecidas. e é isso que eu não gostaria de ver acontecer à camara de Marvão, nem às gentes de Marvão, nem a Marvão.
será que isto é só retórica? será que anda aqui alguma utopia? ou será que o que aqui vai pode servir para que se abram outros livros, que não o do sacrossanto 'ultraliberalismo voraz'?
ou será que serve apenas para dar-mos bicadas uns aos outros? (tb gosto desse passatempo, mas não acho que agora calhe bem. nem sequer estamos a falar de futebol...)
recebe um abraço camarada e desculpa as bicadas dum 'cota' da cedade, ainda por cima ausente do concelho na maior parte do ano.
inté
e não. nunca teremos jogado no pelado do Arenese, nem muito menos no Arenense. nunca lá joguei. estive foi num torneio de futsal, lá pelos idos de 83/84, que ainda hoje recordo com terna saudade, pois fiquei amigo de muitos compinchas que por aí andam, alguns, e que tb 'emigraram', outros, como os meus pais fizeram há quase meio século.
Hola a todos, y digo todos porque vejo por aqui muita pouca fémina, mas em fim, voces lá em Portugal nao estao muito pela "paridade"?, ou sao as mulheres que, se calhar, nao tèm tempo de entrar em asuntos de homens??....sao só umas perguntas para a reflexao... Posso convidar-vos a entrarem na nossa página : valenciadealcantarysupolitica.blogspost.com, aquí encontrarao muitas entradas de todo tipo de pessoas e grande parte delas sao mulheres, só ha um problema e é que muitas das coisas que voces falam, eu nao as compreendo e o mesmo acontecerá, suponho, com voces na nossa, mas pronto, fica por aquí o convite.
Estive hoje a me informar sobre a tao falada ponte no sever, já que eu nesse asunto estava um bocadinho perdida e agora já sei: este é un dos asuntos que devemos falar e tratar em conjunto, e é fundamental o inicio de trabalho na tal Comissao transfronteriza. Na próxima quarta< feira temos Pleno municipal, e o tema da ponte será uns dos que trataremos lá a proposta do meu partido político, se quiserem cá vir no final do Pleno, quem quiser, poderá falar e dar a su opiniao, se nao vierem, eu já vos conto o que lá se falou.
Em relaçcao ao campo de golf, tinham-me dito que había um empresario espanhol que têm cá em Valencia uma quinta e é o dono da cadeia de Hoteis NH, estava interessado na compra do tal campo de golf. Eu fiquei muito contente pois sei que sao pessoas que têm uma grande experiência neste tipo de negocio, voces estao a falar numa outra empresa portuguesa, tanto faz, o que interesa é que tire para frente, e que aprendam dos erros cometidos: nao só podemos ter coisas na nossa terra, é precisso saber vende-las e ahi é onde eu acho que a gente falha: voces e nós.
Aceito o convite de Bugalhao e fico muito contente, nao sei de donde vou tirar mais tempo livre, mas já se verá.
Um abraço.
Govi,
Fico muito satisfeito por levares o assunto da ponte ao "Pleno Municipal".
Depois conta, aqui, qual as opiniões formuladas sobre a matéria.
Se existir, por aí, interesse político "na coisa" será muito positivo...
Grande Abraço
Bonito Dias
Estou muito desiludido com esta rapaziada.
São nomeados para o governo e não aceitam. Asssim temos o governo que merecemos, quintas e sextas escolhas.
Em relação ao tema da ponte, e se a malta comprasse primeiro umas manilhas e com um bocado de betão, criasse já a primeira infra-estrutura, mesmo sem nenhum tipo de autorização oficial?? podemos fazer uma rifa, ou algo assim e arranjasse "arame" para as manilhas e uns sacos de cimento... pena só termos pensado nisto agora, porque há uns anos atrás o amigo Brito tinha contribuido com os inertes...
É urgente também nomear um ministro de Obras públicas, porque não pode ser a ministra de sanidad a apresentar este assunto lá no ayuntamiento dela. Digo eu, não sei...
Beijos e abraços.
e não é que a ponte está a andar (bravo goyi, nem sequer sabias o que era e já trazes notícias destas! muchas gracias.)?!
mesmo não sendo pai, estou contente com a 'gravidez' (Marvão ou Valencia, não sei qual será pai ou mãe, é bom que sejam ambos pais e mães, e assim não ferimos a susceptibilidade das quotas e dos cotas).
outra proposta:
- têm fama os enchidos de Marvão, não é? em alguns concelhos do Norte interior, investiu-se na formação, na reabilitação de espaços tradicionais (cozinhas, queijeiras, sochas, etc), para que dispusessem de condições consentâneas com a higiene e segurança no trabalho, abriram-se linhas de crédito, enfim fez-se o que se podia para modernizar actividades ancestrais, sem perder a especificidade da maneira de fazer e dos sabores. ou seja, coisas tipo 'pequenas unidades de negócio' ou micro-empresas, como agora se diz.
queijos, chouriços, doçaria, 'you name it'... tudo é passível de poder ser reestruturado, sendo que, será numa área que a população do nosso concelho domina, logo, será mais fácil de 'arrancar'. com uma campanha pedagógica, a colaboração/validação das autoridades sanitárias, a coisa é capaz de funcionar.
haverá dificuldades, nomeadamente nas matanças, ou na promoção dos produtos no exterior do concelho, mas é uma questão de discutir o assunto com todos os representantes dos possíveis interessados, que as soluções aparecerão...
a propósito, ouvi hoje 'de raspão' na rádio (tsf, A1, não posso precisar) que há um programa do pinto de sousa, para arrancar com incentivos à criação de empresas no interior. tem é que ser no interior raiano, de modo a potenciar a colaboração transfronteiriça e fixação de populações no interior do país. não sei se o zapatero irá fazer o mesmo, em consonância com o sr - diz que - engenheiro cá do nosso burgo, mas é capaz, pois é tudo gente da mesma cor, e estamos todos na Europa (leia-se, haverá alguns cobres do BCE para ajudar). não tenho pormenores, mas é bom investigar.
e pronto, por agora é tudo.
logo mandarei mais bitaites.
abraço
Hola a todos! como se que no os importa voy a hablar español que se me da un poquito mejor que el portugués. Acabo de llegar ahora mismito de una reunión de ADESCOVA, soy representante del Ayuntamiento de Valencia en esta Asociación y os explico en que consiste: Es una Asociación de 11 municipios cercanos (de Cáceres y de Badajoz), de empresarios, asociaciones y otros socios individuales. Su nombre completo es: ASOCIACION PARA EL DESARROLLO DE LA COMARCA SIERRA SAN PEDRO- LOS BALDÍOS, su finalidad está indicada por su propio nombre, aunque yo dudo mucho de los objetivos conseguidos en estos diez años de su fundación....... desarrollo: poco, poquisimo y como siempre, más de uno se ha beneficiado de dicha Asociación por cercania o amiguismo de las directivos de la misma. Se han gestionado fondos regionales y europeos y ayudas ( ha entrado muchisimo dinero) para la creación de empresas y es cierto que se han hecho casas rurales con estos fondos, pero se han descuidado muchos aspectos que, bajo mi punto de vista, han sido fundamentales.
Me explico: - He dicho delante de toda la Junta Directiva que lo que no me parece ni medio lógico es que una Asociación fronteriza como esta, no haya conseguido en estos 10 años ni un sólo convenio o acuerdo con ninguna Asociación de similares características del lado Portuguès, todo el desarrollo se queda manco y es inutil si no contamos con vosotros, insisto!!!.
La respuesta de la Gerente, de dudosas capacidades por cierto, es que siempre que han intentado unirse o tratar con algún organismo portugués se les ha dado con las puertas en las narices., le digo que no me lo creo y que de pruebas de lo que dice, no las tiene , pero insiste en que los portugueses no están mínimamente interesados en trabajar con España y que quieren ir solos y por su cuenta..... sigo sin creermelo... pero En fin!, dice que se les ha invitado al dialogo tanto a los presidentes de Grupos de Acción Local, como a los Presidentes de las Cámaras y siempre sin respuesta..... alguien miente.
He hablado de la posibilidad de entrar en contacto nuevamente, y como primer paso solicitar ayudas europeas de Interreg para el arreglo de la carretera que lleva a la Buena Vista y el Sever y construcción del puente que tanto nos acercaría físicamente. A todos los alcaldes les ha parecido buena idea,pero para mi que cada uno va a lo suyo y mucho me temo que tendremos que ser nosotros, como dice Garraio, los que empecemos a trabajar.
Voy a elaborar la moción que presentaré el miércoles (quarta feira) en el Pleno, hablando del mismo tema y ya os contaré.
Un abraço.
Deixo aqui duas sugestões dos programas que irão apoiar a cooperação transfronteiriça no período até 2013:
http://www.qren.pt/item3.php?lang=0&id_channel=34&id_page=204
http://www.qren.pt/news_detail.php?lang=0&id=43
Toma nota Pedro! é importante...
Bem sei que não é a tua área de actuação nem, mesmo, que te ponham ao corrente dela, mas enfim tenta influenciar...
Como já referi na Assembleia, são os fundos comunitários que fazem a diferença entre um orçamento normal ou extraordinário, sendo por isso tão determinantes.
E não fiquei nada esclarecido (nem descansado) sobre de que forma estão a ser preparados...
Nota: As ideias do "Buga Júnior" sobre os produtos tradicionais são boas, já são faladas há muito tempo mas, infelizmente, penso que nem esboço de projectos há.
Grande Abraço
Bonito Dias
Adianto que a gestão de um dos Programas Operacionais transfronteiriços mais importantes para o Alentejo e Extremadura terá sede em Badajoz. É o PO de Cooperação Transfronteiriça Portugal – Espanha. O Bonito tem razão, pois o Governo está a centralizar demais o QREN em Lisboa (burocraticamente). Também há o fenómeno "barriga de aluguer" para sanar a ausência de FEDER na capital. O mesmo se passa com o fundo de Coesão, que parece destinados aos TGV e Otas (fiquem elas onde ficarem). O norte alentejano deveria (se calhar até pode estar) munido de uma estratégia muito clara e lobi para ontem para o melhor uso possível dos fundos sob pena de outras regiões os usufruirem. Além do mais, se querem manter a Câmara ...
boas companheiros do 'olhando o mundo ... de Marvão'
comecei aqui a falar, por sugestão do bugalhão (a propósito, ainda não está na altura de nos tratarmos pelo nome do blogger, em vez de andarmos com juniores e seniores e assim? não é por ofensa, é pq por alguma razão escolhemos nomes para a blogosfera. e eu mudei o meu por causa de já haver aqui um luis), mandei umas bocas, bem intencionadas, e, sem falsas modéstias, vejo que a coisa está a complicar-se (no bom sentido).
por mim, sinto um orgulho enorme por ter sido aceite na vossa (e minha, do coração) comunidade 'blóguica'.
como tenho, no âmbito da cidadania activa, outras ocupações, não estou ao nível que as coisas estão a tomar nestas conversas. a minha área é a do associativismo militar, que ainda tem muito que andar tb. mas tb aí há que, e temo-lo feito, trabalhar com os espanhóis (que até estão, em relação a nós, num nível de iniciado).
tudo isto para dizer que é gratificante ver como os 'caldos de cultura' funcionam. é bom ver que, mm um outsider, sem info, é aceite na conversa, uma conversa que dá frutos (ou poderá vir a dar).
continuo atento. mas o luis, p ex, não está só atento. está atento, sabe, e mais, em vez de só falar em propostas mais ou menos exequíveis, aponta caminhos concretos e põe o dedo nas feridas. aqui vão duas:
- "denoto também alguma fraqueza do movimento associativo empresarial e de desenvolvimento regional no norte alentejano."; e
- "O norte alentejano deveria (se calhar até pode estar) munido de uma estratégia muito clara e lobi para ontem para o melhor uso possível dos fundos sob pena de outras regiões os usufruirem. Além do mais, se querem manter a Câmara ...".
o que eu (por enquanto) posso ajudar é no âmbito do que o garraio disse no ultimo comentário que aqui deixou, sendo que ele é muito melhor conhecedor do 'terreno'.
por outro lado, a goyi tb está a trabalhar a sério, em propostas que foram aqui apenas sugeridas sem profundidade.
mas é essa profundidade que começa a emergir, passe a contradição! e eu, modéstia à parte outra vez, tenho dado uma contribuição, de outsider, pertinente e desinteressada.
por outro lado, gostava de sublinhar a ideia que deixei em outro comentário, quando disse que não sou da mesma área política que a da CMMarvão: não deixeis que os partidos interfiram. usai-os para fazer evoluir a vossa (nossa) região. espanhola ou portuguesa, não interessa. quem sabe se um dia não arranjamos um governo como o bugalhão propôs?
despeço-me por agora. mas não o farei sem deixar uma palavra de apreço pelo que aqui andamos a fazer, e pela maneira como me aceitaram no vosso núcleo. sem pieguices.
abraço raianos.
lb
Comentário sobre o.... "manterem a Câmara"
Da minha parte é algo que não me diz quase nada!
Aceitei o lugar que ocupo só por uma motivação: O desenvolvimento de Marvão!
Como apoiei e integrei o este projecto também o avaliarei e, se me decepcionar, será com grande facilidade que apoiarei outro..
Com outras pessoas no mesmo partido político ou, até, noutro partido...
Sou apartidário!!! basta-me que sejam democráticos...
A minha única motivação é o desenvolvimento de Marvão!!!
Grande Abraço
Bonito Dias
Boas
Ora aí está o cerne da questiúncula.
"O desenvolvimento de MARVÃO"
O que é para mim a política.
Indivíduo só ou em conjunto, á procura do bem-estar, vulgo agora “qualidade de vida”.
Senão vejamos em conjunto:
Os partidos agora são números
1 – 2 – 3 – 4 – 5 etc.
Partido 1
Ideias muitas, único objectivo o bem de todos.
Partido 2
Vamos fazer isto aquilo o outro, para a melhoria de vida das pessoas.
Partido 3
Vamos em conjunto, fazer escolas, hospitais, lares , etc …, etc.
E por aí adiante, se analisarem comigo verão que nenhum quer mal para ninguém, claro os de boas intenções,.
Ora se assim é, se virmos o denominador comum de todos é BEM-ESTAR-QUALIDADE DE VIDA.
Sendo assim, porque não unirmo-nos todos e prá-frente MARVÃO.
Em relação aos apolíticos também tenho a minha ideia, senão vejamos também:
O que pretende um indivíduo que se diz apolítico ou de sofá (o melhor para ele e para os seus, no fundo BEM-ESTAR – QUALIDADE DE VIDA) portanto, vamos mas é remar todos para o mesmo lado.
Critiquem.
Clarimundo Lança
En Valencia estan los interneses" avariados desde hace unos dias por eso no he podido entrar, ¿ Dónde está el jefe? pocas veces da opiniones de lo que aqui tratamos y me gustaría que lo hiciera.Cuando querais hacemos una quedada en la Portagem , por ejemplo y hablamos mas en profundidad, por supuesto, la próxima semana quiero quedar con Pedro y con Victor, si pueden, para temas de interés común.
Aplaudo la idea de Luis con los enchidos, son muy ricos y podrían abrirse tambien al mercado español, ahora solo una cosa: los presuntos que sean españoles, no hay color!.
Bonito,
De facto a minha frase não foi muito feliz, mas posso garantir que se trata de semântica, não tendo qualquer conotação política. Sobretudo no poder local, à esquerda, ao centro e à direita, há bons e maus exemplos, assumindo as competências individuais um relevo especial. Não obstante, não me parece ilegítimo que uma equipa que esteja na governação se sinta motivada para novos mandatos. Parece-me até coerente quando se têm projectos sólidos de médio prazo. Conhecemos o que o curto prazo tão mal tem servido a nação. Compare-se o número de governos que temos tido desde do 25 de Abril com os de Espanha desde Franco. Incomparável e isso dita muita diferença.
Quanto às sugestões de utilização de programas assentes em fundos estruturais – já agora, sugestões decorrentes de mero acto de cidadania e de elevada estima pelo concelho e, portanto, ausentes de quaisquer outros interesses – trata-se tão só da constatação de que os pequenos municípios com os actuais orçamentos muito dificilmente poderão deixar obra (não se leia betão apenas) feita, pelo que poderão trazer elevado valor acrescentado, se bem aplicados.
Luís,
Estaria mais confortável a dialogar contigo se revelasses a tua identidade.
Penso que todos aplaudiriam.
Contudo como, sobretudo, as ideias é que contam diria que se calhar, sem querer, no teu último post “tocaste com o dedo na ferida” ao referires: EQUIPA
EQUIPA – grande trunfo apresentado na campanha eleitoral… E que, infelizmente, não se concretizou…
EQUIPA: a palavra mágica; condição indispensável para, nos dias de hoje, se concretizarem projectos…
Nota: Penso desenvolver este assunto no futuro…
Grande Abraço
Bonito Dias
luís,
sim senhor. concordo que é mais fácil se ambos nos conhecermos melhor. como ninguém me apresentou e como não te apresentaram a mim, eu vou fazê-lo, e fico à espera, na volta do 'correio', que tb tu te me (acho que há aqui qq coisa errada com o meu português, mas...) apresentes.
1. nasci no pego ferreiro em 07MAR65. os meus pais (mãe da ranginha, pai da beirã) já viviam em lisboa (portas de benfica), mas na altura do parto foram para aquele buraco, lá onde o dr. machado só ia de burro;
2. passei, a partir dos 5 anos e até aos 15/16, 1/3 do ano (as férias eram grandes nessa altura, e os meus pais não tinham dinheiro para algarves)) dividido entre o pego ferreiro e a abegoa, e depois vale de alcaide, na casa de avós maternos e paternos respectivamente;
3. foi esse o período da minha formação humana, intelectual e política, que ficaram todas, indelevelmente, marcadas por ser marvanense;
4. com 18 anos fui para a marinha, para frequentar o curso de sargentos electrotécnicos, o que ainda sou, depois de terminado o curso com 21 anos;
5. pelo caminho profissional, ficaram cerca de 10 anos de embarque (que ainda poderão aumentar), e uma comissão de 7 anos em terra, na ilha de s. miguel, açores;
6. pelo caminho ficou tb, e ainda cá anda, um casamento com uma beirã de gouveia (tb interior profundo) e duas filhas, ambas micaelenses;
7. o meu tio joão bugalhão sempre foi um dos meus interlocutores privilegiados para conversas sobre tudo: política, religião, futebol, gajas, literatura, ciência, etc. como a vida vai transformando todos, passei de idas amiúde, a uma ou duas por ano, normalmente para matanças, vindimas, ou mesmo só para visitar parentes que ainda aí tenho com fartura;
8. foi numa dessas idas, e depois de mais uma 'conversa da treta' com o o meu tio joão, que o 'olhando o mundo...' me foi sugerido;
9. agora moro no cacém (tecnicamente é rio de mouro, mas toda a minha vida da 'cedade' tem sido feita nesta, agora, cidade), uma localidade que aparece nos manuais de arquitectura para exemplo de como não se deve fazer.
10. sou do glorioso SLB;
11. politicamente estou à esquerda, a verdadeira, não a do pinto de sousa;
12. em termos daquilo a que chamo cidadania activa, sou secretário da direcção da Associação Nacional de Sargentos, actividade que me tem trazido uma esperança num mundo melhor e uma certeza cada vez mais forte de que o caminho para lá chegar se faz colectivamente.
e 'prontos', eis-me.
abraço e fico a aguardar.
um dia destes ponho um foto no blogger, mas ainda não arranjei nenhuma do bratt pit, por isso...
esqueci-me de dizer:
Luís Manuel Marques Bugalhão.
inté
e tb me esqueci de:
luisbugalhao@gmail.com (se te apetecer falar por outra via).
abraço
Sr. Dr. Luis:
Nunca te vi. Não calhou. Ou se calhar já nos cruzámos, mas como não nos conhecemos, foi como se tal não tivesse acontecido. Mas conheço muitas coisas sobre ti. Vou-te tratar por tu, porque sou mais velho e porque sempre que posso "faço cócó" para essa coisas dos títulos antes dos nomes, como já foi amplamente tratado neste blog.
Sei onde trabalhas, o que fazes, onde moras, os teus números de telefone e também sei que gostas de vir passar alguns fins de semana neste "Jardim" do Paraíso que dá pelo nome de Marvão.
Acho que não tens que te identificar. (obviamente eu também não vou divulgar os dados que conheço sobre ti, até porque não o devo fazer, mesmo que quisesse).
Participar num blog deste género exige uma das seguintes permissas:
- Ou estar dentro do espírito do que aqui se trata, mantendo as usuais normas do respeito pelas opiniões de outros intervenientes;
- Ou trazer alggo de positivo ao debate;
- Ou, em caso de não ser de confiança, usar o nome como nick.
Optei por este última, por me conheço e sei que não sou de confiança. Assim, com o meu nome ali escarrapanchado a minha língua controla-se mais e as gemas dos meus dedos desaceleram sobre o teclado.
O teu caso, obviamente é outro. Tu és um dealer em muitas das matérias que aqui se tratam e podes ser de uma utilidade brutal a este blog e a Marvão (e já agora peço também para o outro lado da linha imaginária, Valencia de Alcántara, que não sei se é a minha primeira ou segunda terra) sobretudo nos temas que se referem à área profissional que desenvolves e na qual estamos "quase perfeitamente" às cegas.
Suscitou-se algum interesse em saber quem és, porque o pessoal começou a compreender que os teus comentários são baseados num conhecimento e numa experiência que não deixam sombras de dúvidas.
Quando se referem instrumentos de desenvolvimento de Municípios de interior como é nosso caso, não podemos ser optimistas. Apesar de todas as ideias mais ou menos românticas que aqui têm trazido os comentaristas deste sítio, a minha posição é bastante mais sóbria.
Não pode ser o poder público a substituir a iniciativa privada, nem vice-versa. E o grande problema de Marvão é não ter iniciativa privada, seja pelos motivos que for, deficit populacional, fraca atratividade ao investimento, deficientes vias de comunicação, etç.
O actual executivo criou, por primeira vez nesta terra, um Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento. Já foi um passo importante. Mas precisamos de mais, muito mais. E a perspectiva tem que ser multi-municipal, sendo que aí é onde entram os municípios do outro lado da fronteira, neste caso, Valencia de Alcantara e porque não, S. Vicente, Alburquerque ou outros.
A união com Espanha, a verdadeira união com Espanha, não passa por criar um único país. Muitos só querem isso porque sabem que Portugal está num buraco económico do qual não vai sair tão depressa, nem sabemos se sairá pelos seus próprios pés.
Só que a união em termos políticos é tão só uma utopia, num momento em que a Espanha se depara com sérios problemas internos nesta matéria, ao passo que a cooperação económica de zonas deprimidas como a nossa e a Extremadura espanhola está muito mais perto da realidade. Só falta vontade política e dinamismo empresarial.
Vou divulgar em vários sítios a informação que mandaste sobre Cooperação transfronteiriça no âmbito do próximo quadro Comunitário. É por aqui que podemos encontrar a luz ao fundo do túnel.
Quero ainda dizer ao "Presidente desta Assembleia adoc" , o amigo João Bugalhão que deve, de imediato remodelar o Governo, sendo que o amigo Luis será nomeado Ministro da Economiae do Desenvolvimento Regional, pasta que deve ser criada, atenta a nossa realidade. Assim, libertamos um bocado o amigo Bonito, que vai dispor de mais tempo para conseguir verbas para a nova Ponte Internacional das Castelhanas (bonito nome... não acham??)
E mais não digo, porque já disse demais.
ah... ainda acerca de identificações ou talvez não.
Acho que estava na hora de fazer uma almoçarada com este grupetto de bloguistas amadores.
Tem que ser almoço pk a bebida à noite já me faz mal ... ;)
Bute aí???
garraio,
dido, como dizem os bifes :-)))
quando e onde?
(a feira da castanha está aí não tarda, e era uma boa, e semântica, oportunidade para darmos umas 'castanhadas' uns aos outros. presencialmente).
onde disse permissas, passo a dizer premissas.
Amigo Luis Buga:
Na Feira da Castanha, pode dar para beber um copito, mas almoçar vai ser completamente impossível. Tenho que trabalhar. E o Pedro certamente também não pode.
Há-de haver uma data mas terá que ser outra.
ok garraio, só propus essa data pq sou capaz de ir aí nessa altura (se não houver almoço, mais uma vez, infelizmente, sou capaz de me baldar), e não tenho mts oportunidades... mas venha a data e juro-te, por estes dois que a terra há-de comer, q farei um esforço adicional para estar convosco e conhecer-vos. olhos nos olhos.
só mais uma coisa acerca de nomes e nicks e assim. vós todos vos conheceis, com algumas excepções. eu é que não conheço ninguém. mas isso é um problema meu, não é vosso, nem muito menos do 'vendo o mundo...'.
era o que faltava era a blogosfera parar por n se conhecerem as pessoas. eu abri-me (salvo seja) pq me apeteceu... mas não é necessário.
o que é necessário é que a conversa seja produtiva e coerente. mm que só com 'personagens'. se a coisa não for assim, vem o ti pedro ou o revelator e exclui o comentário. e prontos, a coisa zóne na mesma (ou será que é zune?).
abraço
ps. suores frios, tremuras, vómitos e nada. nem uma metadonazita, nem nada, não é? insensível, é o q tu és
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