Meus amigos, meus amigos, meus amigos. Um ponto de ordem. Um abraço a todos, uma saudação e um bem hajam.
Sempre disse que este blog não era só meu. Sempre disse que ele pertencia a todos aqueles que o liam, que o frequentavam, que opinavam sobre o que aqui se passava.
É com satisfação que constato a quantidade enorme de “pardalada” (digo-o com carinho) que por aqui vem todos os dias fazer o “ninho”.
Falando em metáforas, dou por mim muitas vezes a pensar que este blog é uma taberna.
Uma taberna onde eu sou o tasqueiro que assiste à entrada e saída diária de muita clientela.
Há por aqui os clientes habituais, de todos os dias, que vêm duas vezes por dia beber café e que não perdem a oportunidade de dizer de sua justiça.
Há por aqui os que vêm ao fim do dia beber umas imperiais antes de jantar, para dois dedos de conversa com a malta.
Há os que vêm assim meio tocados e desertinhos de armar confusão.
Há os que entram e saem e nada dizem ou deixam para a posteridade.
Há os emigrantes que só vêm de tempos a tempos, na Páscoa, nas férias e no Natal.
Há os reformados que levam cá os dias.
Há os que falam, falam e… não fazem despesa.
Como alguns de vocês sabem, eu também já fui tasqueiro, nas férias da faculdade, para ganhar uns troquitos que tanto jeito davam. E sei um pouquinho do que é esta vida.
Um tasqueiro para ser bom tem de saber ouvir. Tem de comer e calar. Tem de ter o cuidado de ser certeiro quando opina.
E eu ouço-os falar.
Umas vezes apetece meter-me, outras nem por isso. Às vezes arrisco, outras entretenho-me a varrer a sala, a limpar os cinzeiros e os caixotes do lixo, a arrumar os jornais e a ordenar os canais da televisão.
Na maior parte das vezes, nada digo porque o tempo é sempre escasso e não me permite entrar nessas marés de opinião que tanto aqui gosto de ver. Mas leio. E sorrio.
Agora se me dão licença, tenho de ir ali arranjar as facturas que amanhã vem o contabilista.
Usem e abusem mas não me deixem a porta aberta que entram as moscas.
Sempre disse que este blog não era só meu. Sempre disse que ele pertencia a todos aqueles que o liam, que o frequentavam, que opinavam sobre o que aqui se passava.
É com satisfação que constato a quantidade enorme de “pardalada” (digo-o com carinho) que por aqui vem todos os dias fazer o “ninho”.
Falando em metáforas, dou por mim muitas vezes a pensar que este blog é uma taberna.
Uma taberna onde eu sou o tasqueiro que assiste à entrada e saída diária de muita clientela.
Há por aqui os clientes habituais, de todos os dias, que vêm duas vezes por dia beber café e que não perdem a oportunidade de dizer de sua justiça.
Há por aqui os que vêm ao fim do dia beber umas imperiais antes de jantar, para dois dedos de conversa com a malta.
Há os que vêm assim meio tocados e desertinhos de armar confusão.
Há os que entram e saem e nada dizem ou deixam para a posteridade.
Há os emigrantes que só vêm de tempos a tempos, na Páscoa, nas férias e no Natal.
Há os reformados que levam cá os dias.
Há os que falam, falam e… não fazem despesa.
Como alguns de vocês sabem, eu também já fui tasqueiro, nas férias da faculdade, para ganhar uns troquitos que tanto jeito davam. E sei um pouquinho do que é esta vida.
Um tasqueiro para ser bom tem de saber ouvir. Tem de comer e calar. Tem de ter o cuidado de ser certeiro quando opina.
E eu ouço-os falar.
Umas vezes apetece meter-me, outras nem por isso. Às vezes arrisco, outras entretenho-me a varrer a sala, a limpar os cinzeiros e os caixotes do lixo, a arrumar os jornais e a ordenar os canais da televisão.
Na maior parte das vezes, nada digo porque o tempo é sempre escasso e não me permite entrar nessas marés de opinião que tanto aqui gosto de ver. Mas leio. E sorrio.
Agora se me dão licença, tenho de ir ali arranjar as facturas que amanhã vem o contabilista.
Usem e abusem mas não me deixem a porta aberta que entram as moscas.
7 comentários:
té quinfim!
boa metáfora. mas não há probs com a porta aberta pedro, que as moscas só pousam onde encontram... excrementos. coisa que eu não tenho visto aparecer na tua tasca.
já começo a recuperar as cores. já tenho 'o ópio' a correr nas veias outra vez.
abraço
Sai um branquinho trassado (?) Traçado ( ?) sei lá... que é por causa dos do boné.
Esta tasca é um sítio porreiro. Ontem tive para te ligar pra ver se víamos a segunda parte da bola, enxugando uma. Mas como tens que estudar é melhor pouca bebida.
Acho que nesta tasca também se podem arranjar uns petiscos, pk bebem uns copos por aqui alguns marinheiros do Pego Ferreiro, especializados em agricultura biológica, do qual depreendo que as tapas são peixinhos de horta.
Não sabia que o teatro era para adultos senão se calhar também tinha ido. Se é para fazer uma peça, conta comigo (dependendo dos horários, claro).
Eu sei que sou difícil. Até para mim próprio resulto difícil. Por isso em vez de destribuir equitativa e disciplinadamente os meus comments chego aqui e descarrego o saco.
Falta-nos falar sobre uma coisa que me anda a preocupar. Mas, se calhar vai ter que ser. Doa a quem doer.
Vai um Abraço.
Viva. Então aqui funciona um novo estabelecimento? É comercial ou não tem fins lucrativos? Está bem licenciado, com certeza. Entrei porque vi a porta aberta e reconheci o quadro que stá à entrada. Já me vou embora. A esta hora já devia estar a dormir.
Mas não consigo resistir a comentar coincidências. Gosto muito deste quadro e da maioria dos quadros de José Malhoa. Este é o mais conhecido e o mais significativo, mas ele tem muitos, ao estilo naturalista. Trabalho a 50 metros da casa que ele construiu em Figueiró dos Vinhos, muito bonita. Passou aqui grande parte do seu tempo, a pintar. Muitos dos seus quadros representam figuras locais da época e o altar da igreja de S. João é da sua autoria. Gosto de trabalhar nesta terra, tem boa gente, uma luz mágica (a sério como a Figueira da Foz) e fica perto de casa, relativamente. Não é a minha terra, mas a vida que ali se leva não é muito diferente da que se leva em Marvão. Como em qualquer lado há problemas e soluções.
Gostei muito deste bocadinho, até amanhã se Deus quiser. Um abraço do Jaime MIranda
garraio,
mas que trocadilho catita, esse dos peixinhos da horta. mas não ponhas especialista onde só deve estar curioso interessado.
então e o petisco real? é que o virtual só me tem feito aumentar o apetite... e a sede... ou será cede?
lol lol ;-)
O TI SABI É FIXE…
Calma “marinheiro”, que um “cavaleiro”, nem que seja de burro, nunca foge…nem “recua”, memo em situação difícil, “dá meia volta…e avança!
Eu bem vos havia dito que o “chefe” é um “malandro”, daqueles à moda antiga, e quem vos avisa, é cá o cronista da “coisa” e vos posso afirmar, de fonte segura, que o “gajo” é FIXE…esta “metráfora”, da tasca (vá digam lá…é divinal), só ao alcance de mentes acima da média. Tal como a dos “peixinhos-de-horta”, do “encorcovado” do Garraio…quem diria, hein…que surpresa. Não posso deixar de comentar, também a “tirada” do meu “escudero” D. Sancho” (mas esse eu já conheço de “gingêra”), vão ver que ele volta, um “guerreiro”, não abandona assim uma tertúlia, como esta. Quanto aos outros, bem, eles andam por aí e mais dia, menos dia, vão vê-los a bater uma “suecada” a um canto da “tasca”. Quanto ao Luís…esse anda beber umas “bebidas” muito espirituosas…olha amigo, não comeces a beber uns “carapulos” de tinto cá do sítio, (nem que seja só aos fins-de-semana), que ainda começam a dizer “coisas” de ti…
PS: Bem vinda Marília…e se começasses a escrever um bocadito mais, não tenhas medo do “trabalho”, porque o “cujo” dá saúde e temos o problema das “quotas”, ou será “cotas”?...
Um abraço
J. Buga
Más.
Não sou muito de entrar em tabernas onde o tasqueiro não alinha muito com o cliente.
Mas sempre vou dizendo, taberneiro que ouve, aprende.
Para mim tinto e petisco.
Ouça lá, cuidado que amanhã andam aí os da ASAE.
Não é só limpar as mesas, também tem que servir qualidade, não se refugie só nos passarinhos fritos, que as AVESTRUZES, também querem o seu espaço.
Bicadas, a bom preço.
Moelas e Pipis, agradecemos.
Hipérboles, “Metraforas” , Cacafonias e outras figuras , com estilo, agarro-as todas.
Clarimundo Lança
Luis Buga:
Quem deve tratar da logística do tal petisco deve ser o teu tio. Parece-me ser ele quem mais tempo tem para tratar disso e ser também a pessoa mais indicada, visto já ter vasta experiência na condução de massas, como atesta a sua profícua carreira desportiva.
De salientar que o amigo Bonito parecer não ter muita fome, pelo que apresenta proposta para se dar uma passeata antes do repasto, em substituição ao saudoso Cergumil.
Se bem que ultimamente (e talvez na sequência da vossa conversa sobre agricultura biológica), o titio Buga andar bastante entretido a "semear" aspas.
Aspas estas que, convenhamos, não são umas aspas quaisquer, são aspas marca "Marvão"!!!
Esperemos pelo desenvolvimento da zona industrial de Santo António e talvez por aqui se instale alguma unidade fabril que veja rentabilidade no empacotamento deste novo produto.
Cem por cento biológico. Ou talvez não.
Bom...é preciso é a malta fazer o tal petisco.E o resto é conversa.
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