A Vanessa Fernandes e o Conde de Contarr são gémeos e nasceram no mesmíssimo castelo da Transilvânia.
Acontece que quando vieram a este mundo, as finanças do pai de ambos, o próprio Conde Drácula, estavam já bastante fracas e pior ficaram quando o fisco local lhe penhorou e alienou um T2 que o homem tinha comprado com umas poupanças na Baixa da Banheira quando era solteiro.
Na noite em que nasceram, o Príncipe do Mal praticamente não dormiu, como sempre, e decidiu que tinha de abrir mão dos seus mais jovens herdeiros para evitar que passassem mal.
O filho varão foi encaminhado para a Rua Sésamo que estava nesse momento em digressão, a fazer uns castings nos Balcãs. Como tinha uma inteligência acima da média e era perito a contar, sobretudo os cadáveres que o pai empalava nas traseiras do castelo, foi contratado para ser o contador oficial da série. Foi-lhe dado um banho numa tinta rosa duradoura e como o Jim Henson achou piada à ascendência, adoptaram o look do pai e assim nasceu a figura do “Conde de Contarr”.
Com a filha o caso foi mais difícil porque ninguém a queria. Por coincidência, o português Venceslau Fernandes deslocou-se então à zona para correr a Volta à Roménia e como estava farto de levar sempre os mesmos souvenirs e bibelots à mulher por onde quer que passava, desta vez lembrou-se de levar a petiz que “um sujeito com ar pálido, olheiras profundas e uns caninos salientes” estava a oferecer a quem passava na Praça principal da sua aldeia. A criança nunca se adaptou bem a Portugal e sofre do sintoma de “não poder estar quieta” porque, sabemos nós, tem nostalgia do lar do qual já não se recorda. Diz com frequência que é como o Variações e “só está bem onde não está”. Como é hiperactiva, leva os dias a nadar, a andar de bicicleta e a correr. Foi por esse motivo que o pai a inscreveu nos Jogos Olímpicos. O “Vendo o Mundo de Binóculos do Alto de Marvão” descobriu recentemente que o aparelho que usa nos dentes não é para endireitar o “corta-palha” mas para impedir que os caninos cresçam ao nível dos do pai e comece a sugar o sangue aos adversários em plena prova, o que lhe causaria uma óbvia desqualificação com justa causa.
Esta é a história dramática destes “Separados à Nascença”.
Nota do produtor: Se o Henrique Mendes ainda fosse vivo, isto dava um excelente “Ponto de Encontro”.
Acontece que quando vieram a este mundo, as finanças do pai de ambos, o próprio Conde Drácula, estavam já bastante fracas e pior ficaram quando o fisco local lhe penhorou e alienou um T2 que o homem tinha comprado com umas poupanças na Baixa da Banheira quando era solteiro.
Na noite em que nasceram, o Príncipe do Mal praticamente não dormiu, como sempre, e decidiu que tinha de abrir mão dos seus mais jovens herdeiros para evitar que passassem mal.
O filho varão foi encaminhado para a Rua Sésamo que estava nesse momento em digressão, a fazer uns castings nos Balcãs. Como tinha uma inteligência acima da média e era perito a contar, sobretudo os cadáveres que o pai empalava nas traseiras do castelo, foi contratado para ser o contador oficial da série. Foi-lhe dado um banho numa tinta rosa duradoura e como o Jim Henson achou piada à ascendência, adoptaram o look do pai e assim nasceu a figura do “Conde de Contarr”.
Com a filha o caso foi mais difícil porque ninguém a queria. Por coincidência, o português Venceslau Fernandes deslocou-se então à zona para correr a Volta à Roménia e como estava farto de levar sempre os mesmos souvenirs e bibelots à mulher por onde quer que passava, desta vez lembrou-se de levar a petiz que “um sujeito com ar pálido, olheiras profundas e uns caninos salientes” estava a oferecer a quem passava na Praça principal da sua aldeia. A criança nunca se adaptou bem a Portugal e sofre do sintoma de “não poder estar quieta” porque, sabemos nós, tem nostalgia do lar do qual já não se recorda. Diz com frequência que é como o Variações e “só está bem onde não está”. Como é hiperactiva, leva os dias a nadar, a andar de bicicleta e a correr. Foi por esse motivo que o pai a inscreveu nos Jogos Olímpicos. O “Vendo o Mundo de Binóculos do Alto de Marvão” descobriu recentemente que o aparelho que usa nos dentes não é para endireitar o “corta-palha” mas para impedir que os caninos cresçam ao nível dos do pai e comece a sugar o sangue aos adversários em plena prova, o que lhe causaria uma óbvia desqualificação com justa causa.
Esta é a história dramática destes “Separados à Nascença”.
Nota do produtor: Se o Henrique Mendes ainda fosse vivo, isto dava um excelente “Ponto de Encontro”.
4 comentários:
Até que enfim conheci o quadro que você tantou falou, sobre pessoas separadas ao nascer. Em breve mandarei o Romero, seu irmão gêmeo brasileiro separado ao nascer.
Um abraço...
Já reparaste que o actor norte americano, Harrison Ford, é uma espécie de versão envelhecida em cascos de carvalho, do nosso Luís Figo, o jogador do Inter?
Na próxima rubrica do " Separados à nascença ", poderás colocá-los lado a lado e encontrar as diferenças !
Um abraço !
Hermínio Felizardo .
Já agora o Maxi Pereira e o Cantiflas " Mário Moreno" , eh eh
Ta vendo aqui alguma semelhanã entre Pedro e Jack Bauer, da séria americana 24 Horas.
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