quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O milagre (maior de todos)


O ar descansado com que dorme.

O cheirinho do corpinho em miniatura.

As “mocas de sono” depois de cada leitinho.

A tranquilidade quando lhe damos banho.

O calorzinho que deita quando a encostamos a nós.

Os bracinhos, os dedinhos, cada detalhe do seu corpo. As orelhitas e o nariz.

Os olhos a sondarem tudo… em busca da luz.

As perninhas de ciclista a pedalarem no ar quando lhe mudamos a fralda.

Os suspiros e o ronrar quando a aproximamos do nosso peito.

Tudo nela é uma doce e lânguida poesia.

Apesar de ainda quase não nos reconhecer e de ter a sua actividade diária ainda num nível mínimo de existência (basicamente come e dorme)… só a sua presença já faz a casa transbordar de alegria.

Quando se diz “o milagre da vida” não se poderia utilizar expressão mais acertada.

Não existe mesmo melhor forma de descrever a experiência.

2 comentários:

Helena Barreta disse...

Lindo. É que é tal e qual.

As suas filhas e a sua mulher são umas sortudas e previligiadas com estas mensagens de amor que lhes deixa.

A si, deixo-lhe os meus parabéns por, com o coração aberto, expor os seus sentimentos e fazer o favor de partilhar connosco.

A vida é bela.

Um beijinho da,

Helena

Helena Barreta disse...

No meu anterior comentário onde se lê "previligiadas", deve ler-se privilegiadas. Obrigada

Helena