Todos os verdadeiros amantes da modalidade sabem que o espírito do futebol desceu dos céus e aterrou em Inglaterra nos finais do século XVIII. Desde então, tem incarnado no corpo de alguns (pouquíssimos) eleitos que vieram ao mundo exclusivamente com essa missão divina de lhe dar forma.
Di Stefano, Bobby Charlton, Péle, Eusébio, George Best, Platini, Maradona foram alguns dos nomes dessa galeria de predestinados.
Agora que a primeira fase do reinado de Ronaldo parece ter terminado (haverá mais?), já ninguém duvida que Lionel Messi, o argentino de apenas 22 anos, actual jóia da coroa do Barcelona, é o melhor jogador do mundo.
O jogo de ontem frente ao Arsenal prometia… O empate a 2 bolas conseguido em casa trazia a comitiva inglesa esperançada numa passagem às meias finais da Champions. A eliminatória estava em aberto. Tudo poderia ainda acontecer e o golo madrugador Bendtner (carrasco-mor do Porto) ameaçou silenciar Camp Nou de vez.
Mas o sonho dos visitantes haveria de ruir aos pés de um prodígio como há muito não se via. Messi abriu o livro e foi o príncipe numa noite de gala e de sonho. 4 golos, 4, para todos os gostos e feitios levaram os entusiastas “blau grana” ao delírio.
Cada remate era um perigo. Cada arrancada, um foguete que o deixava na cara do golo. Chegou a dar a sensação que podia marcar todos os que quisesse, sempre que quisesse. Para isso, bastar-lhe-ia meter o pé no seu acelerador de partículas cósmicas e deixar a magia acontecer.
Único, fabuloso e irrepetível. Faço minhas as palavras do comentador: “com pouco mais de 20 anos, se as lesões não o assombrarem, até onde poderá ir este homem?”.
Arrepia só de pensar que foi o custo exagerado do tratamento para um problema hormonal que lhe foi diagnosticado em criança que o levou até Espanha e ao Barcelona. O que tem de ser tem muita força. Estava escrito que haveria de assim ser.
Di Stefano, Bobby Charlton, Péle, Eusébio, George Best, Platini, Maradona foram alguns dos nomes dessa galeria de predestinados.
Agora que a primeira fase do reinado de Ronaldo parece ter terminado (haverá mais?), já ninguém duvida que Lionel Messi, o argentino de apenas 22 anos, actual jóia da coroa do Barcelona, é o melhor jogador do mundo.
O jogo de ontem frente ao Arsenal prometia… O empate a 2 bolas conseguido em casa trazia a comitiva inglesa esperançada numa passagem às meias finais da Champions. A eliminatória estava em aberto. Tudo poderia ainda acontecer e o golo madrugador Bendtner (carrasco-mor do Porto) ameaçou silenciar Camp Nou de vez.
Mas o sonho dos visitantes haveria de ruir aos pés de um prodígio como há muito não se via. Messi abriu o livro e foi o príncipe numa noite de gala e de sonho. 4 golos, 4, para todos os gostos e feitios levaram os entusiastas “blau grana” ao delírio.
Cada remate era um perigo. Cada arrancada, um foguete que o deixava na cara do golo. Chegou a dar a sensação que podia marcar todos os que quisesse, sempre que quisesse. Para isso, bastar-lhe-ia meter o pé no seu acelerador de partículas cósmicas e deixar a magia acontecer.
Único, fabuloso e irrepetível. Faço minhas as palavras do comentador: “com pouco mais de 20 anos, se as lesões não o assombrarem, até onde poderá ir este homem?”.
Arrepia só de pensar que foi o custo exagerado do tratamento para um problema hormonal que lhe foi diagnosticado em criança que o levou até Espanha e ao Barcelona. O que tem de ser tem muita força. Estava escrito que haveria de assim ser.
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Messi sucede a Cristiano. Ambos oriundos de famílias humildes, vivem hoje, na glória, em mundos diametralmente opostos.
Ronaldo é a mega-estrela do showbizz, um monumento à vaidade, o astro da luxúria que já não conseguimos dissociar dos bólides, das mansões, dos escândalos amorosos, dos excessos quotidianos.
Messi é o puto que entra todos os dias para estádio de t-shirt e sapatilhas, com o ar descontraído de quem ainda anda no liceu. Li há dias que disse numa entrevista: “Jogaria de borla, se fosse preciso. É o que mais gosto de fazer na vida. O dinheiro dá-me conforto mas não me dá inspiração”.
Alguém consegue imaginar esta frase na boca do português?
No próximo sábado, pelas 21 horas, no Santiago Barnabéu, serão estes dois mundos que também irão estar frente-a-frente no jogo do título em Espanha.
Messi sucede a Cristiano. Ambos oriundos de famílias humildes, vivem hoje, na glória, em mundos diametralmente opostos.
Ronaldo é a mega-estrela do showbizz, um monumento à vaidade, o astro da luxúria que já não conseguimos dissociar dos bólides, das mansões, dos escândalos amorosos, dos excessos quotidianos.
Messi é o puto que entra todos os dias para estádio de t-shirt e sapatilhas, com o ar descontraído de quem ainda anda no liceu. Li há dias que disse numa entrevista: “Jogaria de borla, se fosse preciso. É o que mais gosto de fazer na vida. O dinheiro dá-me conforto mas não me dá inspiração”.
Alguém consegue imaginar esta frase na boca do português?
No próximo sábado, pelas 21 horas, no Santiago Barnabéu, serão estes dois mundos que também irão estar frente-a-frente no jogo do título em Espanha.
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Eis a obra-prima! Atentem nos comentários, deliciosos, dos ingleses. Unbelievable!
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1 comentário:
Já gostava do miúdo sem saber o que agora li aqui, ainda o admiro mais.
Um dos valores que mais admiro é a humildade, a vaidade do Ronaldo é tanta que até ofusca o talento.
Costumo "torcer" pela equipa onde joguem atletas portugueses, mas neste jogo, vou ser do Barcelona.
Desejo-lhe um bom jogo e sorte para o seu Benfica. Lá está, não sou do Benfica, mas hoje, espero, muito sinceramente, que ganhe aos ingleses.
Um abraço
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