Já
ouvi algures dizer que há 90 anos que não chovia tanto em Portugal. Se os manos
assim o dizem, tenho que acreditar. Ainda devia então de ser pequeno e
lembro-me mal desse tempo, não sei se estão a ver. A verdade é que tem chovido
como o catano. Tanta água, tanta água que só me lembro do bom do Noé e de
construir assim uma barcaça para me safar com o meu pessoal se isto encher até
ao cimo. Nem sequer era preciso levar a bicharada toda como ele (porque os
animais devem armar um grande banzé! Levo só o papagaio Dom Dinis e o meu Abel),
mas era capaz de não ser mal pensado. Bem, aqui um gajo tem sempre Marvão que
fica lá no alto do cabeço e sempre pode estar mais descansado que os da lezíria
do Ribatejo que dormem sempre com o patinho de borracha ao pescoço.
Uma
ida ao correio de tarde para expedir a correspondência do serviço é assim coisa
para um maltês chegar todo molhado como um pinto, apresar do guarda-chuva
oficial ser oferta da Junta de Freguesia da terra e de altíssima qualidade.
E
o sol? Tanta falta que ele me faz. Sol é vida, faz quentinho, aquece, dá
aconchego, alegra, vá.
Saudades…
3 comentários:
A mim também me faz muita falta o sol, este tempo é depressivo.
Bom fim de semana
Um abraço
Lindo adoro ver fotos de Marvão,sol sim mas esta névoa também gosto.
Lindo adoro ver fotos de Marvão,sol sim mas esta névoa também gosto.
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