
Alguns minutos após o apito final do clássico com o Porto, o meu organismo atingiu uns níveis de azia tamanhos que me deixou a alma a saber a fel.
Eu sei que o Benfica está longe de ser a melhor equipa nacional e que muito dificilmente poderá aspirar a tocar nos calcanhares do estatuto europeu que alcançou na década dourada de 60. Eu admito que não possa ganhar sempre e que há jogos em que é mesmo impossível ficar bem. O que eu não posso admitir de forma alguma, enquanto sócio, é que os jogadores e equipa técnica não saibam estar ao nível da massa associativa e da história do nosso glorioso emblema, sendo perdulários e deitando tudo a perder por pura negligência.
A passividade e a imbecilidade que se instalaram nas nossas hostes neste último dérbi, dão-me vontade de comer o mundo à dentada. Ainda o Quaresma não tinha recebido a bola que haveria de conduzir direitinha para o fundo da baliza e já o Camacho gesticulava junto à linha, de braços abertos, vendo incrédulo como é que alguém se pôde esquecer do cigano sozinho quando a porta da capoeira estava escancarada.
Meus amigos, foi um banho de bola e tanto me dá que os jornalistas e os treinadores de bancada venham amanhã dizer que a segunda parte do Benfica foi menos má. No final, o sabor para mim era de uma pesadíssima derrota, que foi por um mas eu senti que foi por 15 ou 20!
Com esta primeira derrota para o campeonato deixámos abalar de vez o comboio e uma oportunidade de ouro de ficar apenas a 1 ponto do líder. Ficámos assim feitos pategos a vê-los entrar na quadra natalícia com 7 tentos pela frente e com a confortável certeza de dependerem apenas da sua sorte para serem campeões.
Como nestas coisas é importante encontrar o porquê, e sendo eu sócio, sou também um pouquinho dono daquilo tudo (eu gosto de pensar que é de uma manga da camisola do maestro…), aqui deixo a minha visão da coisa.
O principal responsável pelo descalabro é o próprio treinador. A partir de hoje não lhe dou mais hipóteses e vou dizer em todo o lado que o Camacho pode ser muito bom em tudo mas como treinador não vale um corno de um caracol. E ponto final. Então o gajo este, num jogo desta importância, a jogar em casa, vindo moralizado de um empate com o campeão europeu, entra de recuas? A medo? Só com um ponta de lança? Com a equipa de sempre? E depois é cabeçudo e caramelo. Vê que tem unidades em claríssimo contra-pé, com uma dificuldade extrema em entrar no jogo, como foi o caso do Maxi Pereira, do Katsouranis e do próprio Rui Costa (que esteve eternidades sem tocar na bola), e nada fez? Limitou-se a vociferar em castelhano e a ver a tourada de palanque. Uma nódoa! Pode ser muito bom condutor de homens, pode ser mentalmente forte, mas de estratégia não percebe uma beata.
A noiva em termos de responsabilidade é o próprio Nuno Gomes porque o homem está numa miséria, se é que não o foi sempre. Uma autêntica desgraça. Eu não contesto que já tenha feito muitos golos e que não tenha até sido importante em determinadas fases. Sei que é determinado, que não é dos mais parvos e que corre muito mas é ABSOLUTAMENTE inofensivo, trapalhão e azelha e essas coisas todas ruins. Ainda o ponteiro dos minutos não tinha dado uma volta inteira e já ele tinha o destino do jogo na ponta dos pés sem saber ler nem escrever. Enrolado ao seu jeito, espetou um pontapé no infinito que acertou em cheio na figura do Hélton mas que jamais entraria na baliza de tão torto que ia. Se revirem o lance com alguma atenção percebem que bastava uma simulação e um ligeiro toque para a direita para oferecer um golo simples ao Pereira que esperava ao seu lado. E dizem-me alguns “ah, aquilo é tudo muito rápido” e eu digo “balelas! Vejam os passes que fazem os gajos da NBA, de largos metros com a precisão de um centímetro sem quase olhar para o lado e depois digam qualquer coisa!”. Uma vergonha lamentável, um erro de casting tremendo.
O Benfica até nem entrou mal mas com o passar dos minutos, caiu numa letargia tamanha que a derrota só não foi mais pesada porque sabe lá Deus porquê. Até a minha Cristina que duvido que saiba o que é um “fora-de-jogo” comentou comigo a dada altura, “está aqui, está a ser golo do Porto!”. E não é que foi mesmo. O cheiro a golo, antes de o ser, era de tal maneira intenso que fui ver se a traseira da minha televisão não estava a deitar fumo pelas costuras.
O mortífero e ultra-trabalhador Lisandro Lopez já tinha cheirado a baliza numa bola que lhe caiu nos pés à boca da pequena área, mas havia de ser o Mustang, a escassos 4 minutos do intervalo que tanta falta fazia ao Benfica, a assinar a sentença de morte do desafio.
O lance é de génio e repare-se na diferença com o avançado do Benfica, porque nós sabemos, ou pelo menos eu pressenti desde logo que assim que o Lello recebeu a bola naquela descampado todo e partiu de rompante, que o resultado dificilmente seria outro que não aquele que acabou por ser. O homem arranca com uma pujança que mais parecia o cavalo do Bastinhas, faz uma “chicuelina” de partir os rins ao David Luíz e remata certeiro de trivela, com a redondinha a furar entre o pataganho do Luísão e os dedos esticados do nosso Quim, que hoje esteve muito seguro mas ali de nada nos podia valer.
Eu sei que o Benfica está longe de ser a melhor equipa nacional e que muito dificilmente poderá aspirar a tocar nos calcanhares do estatuto europeu que alcançou na década dourada de 60. Eu admito que não possa ganhar sempre e que há jogos em que é mesmo impossível ficar bem. O que eu não posso admitir de forma alguma, enquanto sócio, é que os jogadores e equipa técnica não saibam estar ao nível da massa associativa e da história do nosso glorioso emblema, sendo perdulários e deitando tudo a perder por pura negligência.
A passividade e a imbecilidade que se instalaram nas nossas hostes neste último dérbi, dão-me vontade de comer o mundo à dentada. Ainda o Quaresma não tinha recebido a bola que haveria de conduzir direitinha para o fundo da baliza e já o Camacho gesticulava junto à linha, de braços abertos, vendo incrédulo como é que alguém se pôde esquecer do cigano sozinho quando a porta da capoeira estava escancarada.
Meus amigos, foi um banho de bola e tanto me dá que os jornalistas e os treinadores de bancada venham amanhã dizer que a segunda parte do Benfica foi menos má. No final, o sabor para mim era de uma pesadíssima derrota, que foi por um mas eu senti que foi por 15 ou 20!
Com esta primeira derrota para o campeonato deixámos abalar de vez o comboio e uma oportunidade de ouro de ficar apenas a 1 ponto do líder. Ficámos assim feitos pategos a vê-los entrar na quadra natalícia com 7 tentos pela frente e com a confortável certeza de dependerem apenas da sua sorte para serem campeões.
Como nestas coisas é importante encontrar o porquê, e sendo eu sócio, sou também um pouquinho dono daquilo tudo (eu gosto de pensar que é de uma manga da camisola do maestro…), aqui deixo a minha visão da coisa.
O principal responsável pelo descalabro é o próprio treinador. A partir de hoje não lhe dou mais hipóteses e vou dizer em todo o lado que o Camacho pode ser muito bom em tudo mas como treinador não vale um corno de um caracol. E ponto final. Então o gajo este, num jogo desta importância, a jogar em casa, vindo moralizado de um empate com o campeão europeu, entra de recuas? A medo? Só com um ponta de lança? Com a equipa de sempre? E depois é cabeçudo e caramelo. Vê que tem unidades em claríssimo contra-pé, com uma dificuldade extrema em entrar no jogo, como foi o caso do Maxi Pereira, do Katsouranis e do próprio Rui Costa (que esteve eternidades sem tocar na bola), e nada fez? Limitou-se a vociferar em castelhano e a ver a tourada de palanque. Uma nódoa! Pode ser muito bom condutor de homens, pode ser mentalmente forte, mas de estratégia não percebe uma beata.
A noiva em termos de responsabilidade é o próprio Nuno Gomes porque o homem está numa miséria, se é que não o foi sempre. Uma autêntica desgraça. Eu não contesto que já tenha feito muitos golos e que não tenha até sido importante em determinadas fases. Sei que é determinado, que não é dos mais parvos e que corre muito mas é ABSOLUTAMENTE inofensivo, trapalhão e azelha e essas coisas todas ruins. Ainda o ponteiro dos minutos não tinha dado uma volta inteira e já ele tinha o destino do jogo na ponta dos pés sem saber ler nem escrever. Enrolado ao seu jeito, espetou um pontapé no infinito que acertou em cheio na figura do Hélton mas que jamais entraria na baliza de tão torto que ia. Se revirem o lance com alguma atenção percebem que bastava uma simulação e um ligeiro toque para a direita para oferecer um golo simples ao Pereira que esperava ao seu lado. E dizem-me alguns “ah, aquilo é tudo muito rápido” e eu digo “balelas! Vejam os passes que fazem os gajos da NBA, de largos metros com a precisão de um centímetro sem quase olhar para o lado e depois digam qualquer coisa!”. Uma vergonha lamentável, um erro de casting tremendo.
O Benfica até nem entrou mal mas com o passar dos minutos, caiu numa letargia tamanha que a derrota só não foi mais pesada porque sabe lá Deus porquê. Até a minha Cristina que duvido que saiba o que é um “fora-de-jogo” comentou comigo a dada altura, “está aqui, está a ser golo do Porto!”. E não é que foi mesmo. O cheiro a golo, antes de o ser, era de tal maneira intenso que fui ver se a traseira da minha televisão não estava a deitar fumo pelas costuras.
O mortífero e ultra-trabalhador Lisandro Lopez já tinha cheirado a baliza numa bola que lhe caiu nos pés à boca da pequena área, mas havia de ser o Mustang, a escassos 4 minutos do intervalo que tanta falta fazia ao Benfica, a assinar a sentença de morte do desafio.
O lance é de génio e repare-se na diferença com o avançado do Benfica, porque nós sabemos, ou pelo menos eu pressenti desde logo que assim que o Lello recebeu a bola naquela descampado todo e partiu de rompante, que o resultado dificilmente seria outro que não aquele que acabou por ser. O homem arranca com uma pujança que mais parecia o cavalo do Bastinhas, faz uma “chicuelina” de partir os rins ao David Luíz e remata certeiro de trivela, com a redondinha a furar entre o pataganho do Luísão e os dedos esticados do nosso Quim, que hoje esteve muito seguro mas ali de nada nos podia valer.
3 comentários:
Ovelhas negras
Tal como no Barcelona, segundo Edmilson, também existem ovelhas negras bo S.L.Benfica.
Jogámos Quarta-Feira com o AC Milan, jogo desgastante, e em vez se seguir uma fase acentuada de repouso, não opta-se por apresentar livros, somos uma montra de belas donas e manequins....
Corram com as beldades e ponham os Bynia, os Zoros, feios mas machos.
29º ANIVERSÁRIO DO GRUPO DESPORTIVO ARENENSE
Caros amigos bloguistas da “Tasca do ti Sabi”, aproveito este espaço para divulgar o 29º aniversário do GDA. As festividades têm início no próximo dia 7/12 com uma Assembleia-Geral de Associados.
Mas, o que quero aqui chamar a atenção é para a realização do Almoço Convívio a realizar no dia 8/12 Sábado, que pretende juntar a comunidade arenense e para se inscreverem devem contactar o João Manuel Lança, pelos tm. 919500410, que teve a coragem de lançar mãos à obra, que outros anunciaram, mas nunca se chegaram à frente:
Se frequentas a “tasca”, do que estás à espera, inscreve-te…
João Bugalhão
Este,Buga,parece aqueles indios do Amazonas, nunca perde a oportunidade de espetar um dardo, mesmo que seja visado, sempre pode atingir alguém...Sorry, não podia desperdiçar a oportunidade!
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