Acordo invariavelmente com aquele sistema do rádio que dá logo música ou notícias ou outra cena qualquer que não dá para perceber porque ainda é muito cedo.
Carrego sempre num botãozinho preto que dá mais 10 minutos, mais 10, mais 10, mais 10, por aí fora até que a senhora que faz de esposa começa aos gritos e eu lá me locomovo…
Hoje começou mesmo com notícias e a primeira coisa que ouvi da boca do paquiderme do lado de lá da linha foi que 121 serviços de finanças iam ser encerrados e não sei quantos iam para os disponíveis, ou para a reforma, ou para a câmara de gás ou para a desgraçada que os pariu neste país de… cocó.
Ri-me debaixo dos lençóis e fiz como aquele coronel maluco do “Apocalypse Now” que gritava sob o som das hélices dos helicópteros: “Adoro o cheiro de napalm pela manhã!”.
Sim, não há nada como começar o dia recebendo a notícia que querem fechar o nosso serviço. O que não é nada mau, para os ambientes que por aí se vivem.
Se levasse com um barreno em cheio no crânio à queima-roupa quando fechasse o portão da garagem, como os desgraçados lá de Lisboa, ou se acordasse com uma bomba relógio enfiada no orifício anal, era bem pior!
Tá tudo bem!
Isto vai-se resolver…
Para comemorar a boa nova, lembrei-me de enviar um “Postalinho de Portugal” aos meus chefes, como sinal de gratidão.
A foto cacei-a há dias num jornal esquecido numa pastelaria cá da terra e fotografei-a com o telemóvel porque pensei logo: “há aqui um feeling tão grande que acho que isto ainda me vai dar jeito. Bem dito, bem feito”.
Ficaram bem, não ficaram?
Carrego sempre num botãozinho preto que dá mais 10 minutos, mais 10, mais 10, mais 10, por aí fora até que a senhora que faz de esposa começa aos gritos e eu lá me locomovo…
Hoje começou mesmo com notícias e a primeira coisa que ouvi da boca do paquiderme do lado de lá da linha foi que 121 serviços de finanças iam ser encerrados e não sei quantos iam para os disponíveis, ou para a reforma, ou para a câmara de gás ou para a desgraçada que os pariu neste país de… cocó.
Ri-me debaixo dos lençóis e fiz como aquele coronel maluco do “Apocalypse Now” que gritava sob o som das hélices dos helicópteros: “Adoro o cheiro de napalm pela manhã!”.
Sim, não há nada como começar o dia recebendo a notícia que querem fechar o nosso serviço. O que não é nada mau, para os ambientes que por aí se vivem.
Se levasse com um barreno em cheio no crânio à queima-roupa quando fechasse o portão da garagem, como os desgraçados lá de Lisboa, ou se acordasse com uma bomba relógio enfiada no orifício anal, era bem pior!
Tá tudo bem!
Isto vai-se resolver…
Para comemorar a boa nova, lembrei-me de enviar um “Postalinho de Portugal” aos meus chefes, como sinal de gratidão.
A foto cacei-a há dias num jornal esquecido numa pastelaria cá da terra e fotografei-a com o telemóvel porque pensei logo: “há aqui um feeling tão grande que acho que isto ainda me vai dar jeito. Bem dito, bem feito”.
Ficaram bem, não ficaram?
15 comentários:
Lindérrimos!!!!
Mas convenhamos que sem pescoço ficavam muito mais favorecidos.
tb ouvi a notícia através dum sistema parecido, sendo que é o da minha mais que tudo, que eu prefiro o tiriri do telemóvel, que é um tiriri a imitar aquela charopada do 'doc, doc, doc, doctor beat', que fez sucesso lá pelos idos de '80.
tendo em conta que o melhor que há a fazer é rir desta súcia de socialeiros, não pude deixar de ficar triste e de me lembrar imediatamente de ti e das conversas que tivemos aqui na taxca sobre o fecho de tudo e mais alguma coisa no interior, só pq não é rendível...
serve assim este coment para te dar um abraço de solidariedade, tendo em conta que lutarás para ficar por aí, mesmo que te mobilizem para a mobilidade, seja ela especial ou banal.
triste tb por ver que estes cabrões não arrepiam caminho, e não desistem de nos... ah... prejudicar com éfe, nem com 100.000 na rua, nem com muitos mais a sofrer, cada um com a sua cruz, por esse imenso portugal que eles não enxergam dos gabinetes de s. bento.
puta que pariu isto! é mm um país de... có-có, prontos, que já abusei do vernáculo. e ainda por cima vamos ter que levar com eles até ao fim, e vamos lá a ver se não são mais 4 anos de suplício...
mais uma vez pedro, grande abraço e vai-te rindo, goza com esta treta toda, antes que comeces a por wagner no sistema que te acorda todos os dias, enquanto enches as garrafas de napalm, para l'as enfiares pelo... orifício rectal acima (com a mecha já acesa, claro).
acho que vou começar a ir à missa. assim como assim, sempre posso pedir ajuda ao buda para os encarnar em baratas na próxima vida, de maneira a que os esmaguemos com a ponta da bota, assim que saírem debaixo da tampa do esgoto em que nos querem meter a todos.
inté
UAAAAAAAAUUUUUUUUUUUU.
Isto é ké tabaquinho!!!
Assim sim, gosto de vos ouvir falar. Parecia que me estava a transformar num velho do Restelo que via tudo a pintar prá lá do castanho escuro, mas afinal não era da minha vista!!!!!
Amigos, se saem estes do poleiro, vêm outros iguais (piores não pode haver, a não ser que os inventem)...
Já cheguei à conclusão que o sistema "democrático" que temos, não nos serve. Há que voltar ao quero posso e mando. Seja de direita, seja de esquerda, quero uma ditadura. Que dure até eu morrer. Assim pelo menos só se enche um, e é se se encher, porque o tonho Salazar foi muito ditador, mas parece que morreu na penúria, porque se "esqueceu" do ouro nos cofres do Banco de Portugal.
Estes filhos da grande pútafia, entre saltinho pró governo, saltinho para a Administração de qualquer EP, enchem-se todos até mais não.
Basta! Eu vou à luta. Mas à luta armada, qual merda!!
Ahhh, não posso com o sorriso daquele filho da puta!!!!
é o que dá vontade ti garraio.
mas podemos começar por não votar neles, nem nos outros iguais a eles. nem que seja só para experimentar. é que assim, talvez evitemos casos cm os que li neste link (e desculpa que eu sou um sem abrigo da informática e não sei escrever 'aqui' a azul):
http://jn.sapo.pt/2008/02/25/opiniao/
voos_perigosos_e_irritantes.html
(não copies directamente, pq há um retorno de linha pelo meio)
abracinho
Eu poupo-vos o trabalho de irem ao sitio indicado pelo Luís, e como homenagem ao grande jornalista Mário Crespo, aqui vai...
Sem rei nem roque!
Mário , Crespo, Jornalista
Pronto! Finalmente descobrimos aquilo de que Portugal realmente precisa uma nova frota de jactos executivos para transporte de governantes. Afinal, o que é preciso não são os 150 mil empregos que José Sócrates anda a tentar esgravatar nos desertos em que Portugal se vai transformando. Tão-pouco precisamos de leis claras que impeçam que propriedade pública transite directamente para o sector privado sem passar pela Partida no soturno jogo do Monopólio de pedintes e espoliadores em que Portugal se tornou. Não precisamos de nada disso. Precisamos, diz-nos o Presidente da República, de trocar de jactos porque aviões executivos "assim" como aqueles que temos já não há "nem na Europa nem em África". Cavaco Silva percebe, e obviamente gosta, de aviões executivos. Foi ele, quando chefiava o seu segundo governo, quem comprou com fundos comunitários a actual frota de Falcon em que os nossos governantes se deslocam.
Voei uma vez num jacto executivo. Em 1984 andei num avião presidencial em Moçambique. Samora Machel, em cuja capital se morria à fome, tinha, também, uma paixão por jactos privados que acabaria por lhe ser fatal. Quando morreu a bordo de um deles tinha três na sua frota. Um quadrimotor Ilyushin 62 de longo curso, versão presidencial, o malogrado Antonov-6, e um lindíssimo bimotor a jacto British Aerospace 800B, novinho em folha. Tive a sorte de ter sido nesse que voei com o então Ministro dos Estrangeiros Jaime Gama numa viagem entre Maputo e Cabora Bassa. Era uma aeronave fantástica. Um terço da cabina era uma magnífica casa de banho. O resto era de um requinte de decoração notável. Por exemplo, havia um pequeno armário onde se metia um assistente de bordo magro, muito esguio que, num prodígio de contorcionismo, fez surgir durante o voo minúsculos banquetes de tapas variadíssimas, com sandes de beluga e rolinhos de salmão fumado que deglutimos entre golinhos de Clicquot Ponsardin. Depois de nos mimar, como por magia, desaparecia no seu armário. Na altura fiz uma reportagem em que descrevi aquele luxo como "obsceno". Fiz nesse trabalho a comparação com Portugal, que estava numa craveira de desenvolvimento totalmente diferente da de Moçambique, e não tinha jactos executivos do Estado para servir governantes.
Nesta fase metade dos rendimentos dos portugueses está a ser retida por impostos. Encerram-se maternidades, escolas e serviços de urgência. O Presidente da República inaugura unidades de saúde privadas de luxo e aproveita para reiterar um insuspeitado direito de todos os portugueses a um sistema público de saúde. Numa altura destas, comprar jactos executivos é tão obsceno como o foi nos dias de Samora Machel. Este irrealismo brutalizado com que os nossos governantes eleitos afrontam a carência em que vivemos ultraja quem no seu quotidiano comuta num transporte público apinhado, pela Segunda Circular ou Camarate, para lhe ver passar por cima um jacto executivo com governantes cujo dia a dia decorre a quilómetros das suas dificuldades, entre tapas de caviar e rolinhos de salmão. Claro que há alternativas que vão desde fretar aviões das companhias nacionais até, pura e simplesmente, cingirem-se aos voos regulares. Há governantes de países em muito melhores condições que o fazem por uma questão de pudor que a classe que dirige Portugal parece não ter.
Vi o majestático François Miterrand ir sempre a Washington na Air France. Não é uma questão de soberania ter o melhor jacto executivo do Mundo. É só falta de bom senso. E não venham com a história que é mesquinhez falar disto. É de um pato-bravismo intolerável exigir ao país mais sacrifícios para que os nossos governantes andem de jacto executivo. Nós granjearíamos muito mais respeito internacional chegando a cimeiras em voos de carreira do que a bordo de um qualquer prodígio tecnológico caríssimo para o qual todo o Mundo sabe que não temos dinheiro.
Mário Crespo escreve no JN, semanalmente, às segundas-feiras
aí valente jbugas!
era só para não ocupar espaço no blogger...
de qq modo, não te esqueças que os laranjinhas até nem discordam da coisa. basta ver que foi o salazarinho dos anos '90 do séc passado que os comprou, ou mandou comprar.
e se por acaso os socialeiros ganharem em 2009, não penses que irá haver inversão de... método ;-). basta ver os elogios que os santanas fazem aos ministros socretinos...
todavia, só se arranjarem alguém com mais inteligência que o sr. dr. meia leca de gaia, pq com ele e com a equipa de inábeis de que se rodeou, ainda vão ser eles a entregar o ouro ao bandido. eles e o 'novo' partido de inspiração ópusdeica guterrina que aí estará para rebentar (será que tb se chamará prd? eh, eh, eh).
inté
Saudades do Salazar?... Não estarão a abusar?
“Na política não há preto ou branco, há cinzento… muuuuuito cinzento!”
Bonito Dias
Março 2008
(falo com a “experiência” de alguém que está atento e que, às vezes, até fala com eles…hehehehe)
Se bem percebi: caminhada na sexta de Páscoa à tarde, seguida de lanche ajantarado… ou jantar se quiserem. Parece-me muito bem.
Presente!
Jorge Miranda, vê lá se, desta vez, apareces! Sei que a caminhada te fará bem; atendendo aos kg que, reparei, tens a mais! E mais importante do que isso será o convívio! Não te preocupes que nestes certames ninguém vai ao tapete KO! Se me entendes? Não costuma estar lá o “antigo” Sabi, o Pitucha, o J. Carlos, etc; É pena!
Já agora, a este último (se está por aí a espreitar): Aparece! Há mais vida para além do matrimónio e da responsabilidade de papá…
E o outro Miranda? E o Rui Felino? Se, por acaso, cá estiverem, apareçam! Será bom rever-vos e trocar impressões com quem tem tido outras experiências!
E os outro(a)s? Vamos lá à caminhada e ao repasto…conviver… que a via são dois dias e a Páscoa Três!!!
Grande Abraço
Bonito Dias
digo: vida
Pois…
meu caro sobrinho Luís, às vezes fazes umas confusões, em minha opinião…e o povo não gosta muito de te contrariar, mas eu, como tenho estatuto para tal, ouso fazê-lo.
Como sabes, eu não sou propriamente um “alinhado” e muito menos “carneirinho”. Mas como todo o mundo já sabe, não moldo a minha opinião à moda, nem aos fazedores de opinião do momento, e tenho o clima suficiente para me corroer em auto-reflexões, porque não tenho esposa ou filhos a consumirem-me tempo. Com que, à falta de melhor, cá vou cogitando nas coisas do mundo. Do pequenino, porque o grande, dá muito trabalho…
Então como sabes, tu pertences a uma organização com chefes não muito pacifistas e isso não faz de ti um “guerreiro”. Por pertenceres a uma família de católicos, isso também não tem feito de ti um religioso (por enquanto). Por seres do Benfica, não faz de ti um perdedor. As tuas simpatias partidárias, não fazem de ti um cidadão mais honesto, fraterno e solidário, etc., etc.
Além disso, com a quantidade de “bens intencionados” que temos por aí, se nos puderes elucidar sobre quem são os “melhores” para dirigir este país de “pobres” e alguns soberbos, diz à malta, que nós vamos nessa…
Um abraço
João Bugalhão
Sou um condutor distraído e que se perde frequentemente.
Há dias meti-me no carro e segui sem destino, para pensar na vida.
A mulher desempregada, o gaiato sem dinheiro para pagar as propinas na universidade, o mais novo que diz que a escola não lhe interessa, a casa com a hipoteca vencida, os professores a manifestarem-se, o interior esquecido, assaltos por todo o lado, o custo da vida que não se aguenta, o mau modo das pessoas, enfim... ia pensando nisto e guiando, prestes a concluir que merda de país este!
De repente, vi-me numa vila limpa, com as ruas cheias de gente a passear, todas com ar feliz, tabuletas penduradas nas casas com preços que no concelho de Marvão são mentira e dei comigo a pensar: querem ver que afinal o homem tem razão?!
Fiquei a observar e pensei: deve ser este o país do Sócrates!
Parei para meter gasolina e foi quando percebi: estava aqui ao lado, em valência de Alcântara.
Enchi o depósito, paguei menos do que cá e, contrariado pela ilusão desfeita, lá regressei a este país triste que o Sócrates não conhece...
boas caro tio (pedro fecha as portas que isto vai dar molho, pf claro).
se há coisa que nunca fui foi desalinhado só por ser. tb nunca serei alinhado só por ser.
por outro lado, se te recordas, já fui mt socialista (do ps mm). e votei no marocas e tudo. era fixe. era entre ele e o eanes, o tal do prd, e olha que antes tinha vibrado com a vitória do eanes contra o soares carneiro (ainda não tinha idade para votar nesses idos de '80) depois do mitológico (para alguns) sá carneiro ter caído com o avião. eram os tempos da ad... nessa altura havia quem ainda fosse muito comuna, e votasse octávio pato (ou outro, que já não me lembro). eu não. eu era anti comuna, e o ps era o que mais se aproximava do meu ideal libertador, em que todos seríamos iguais dentro das diferenças...
entretanto apareceu a tropa, foi-se o soares e regressou, já cá estava o cavaco, e eu, ainda mais 'radical', já andava a colaborar e a votar no psr (o bloco e a esquerda caviar ainda vinham longe). comunas nada, era o que faltava, esses comedores de infantes!
entretanto, já mais devagarinho, apareceu a maria emília, a casa, a morte do pai chico, as fragatas novas e as viagens pelo mundo e coisa começou a ficar menos... evidente. depois veio a vida no meio do mar, numas pedras que convidam à reflexão, e mais, com tempo para pensar e fazer algo com o que se pensa. e apareceram tb as gaiatas...
tudo isto junto foi fazendo com que deixasse de ligar aos catálogos, aos muros que caíam, aos afganistões, etc, etc, etc... e quanto mais os deixava cair mais via que os comunas têm uma grande vantagem em relação ao resto da cãzoada: trabalham colectiva e organizadamente.
por outro lado, por onde passei, via sempre os mais empenhados, os mais destemidos, os mais frontais, os mais organizados e mais trabalhadores a fazerem as coisas dum modo que, na minha opinião, era o mais justo e solidário. querendo não querendo, fui engolindo os meus sapos, e fui aproximando as ideias e a praxis do que eles me ensinavam a fazer... todos esses homens e mulheres eram comunas, e eu, que não sou parvo mas tb não gosto do media market, comecei a ver que o muro caiu lá muito longe, porque aqui, o que continuava era a democracia de caciques (que tu, de resto, conheces muito bem aí da nossa terra). como tal, do mm modo que serei o 1º a não querer democracias populares à la coreia do norte, tb serei sempre contra democracias à la social-democracia de trazer por casa, que é a que nos oferecem os sócrates e os menezes, para não falar dos portas, desde o tempo do marquês de pombal...
assim sendo, de reflexões e mudanças de rumo, estamos conversados. não digo que escolhi o mal menor, mas também não embarco em esperanças balofas, como as que li no teu discurso aquando das eleições para a presidência do psd. o que aconteceu é que as reflexões (precisamente por causa das filhas, e da mulher, e do stress de ter que perder 4 horas por dia em transportes) levaram-me a preferir os que me exigem muito trabalho, não me regateando apoio quando me enterro, e que fazem as coisas desinteressadamente, uma vez que nada têm que os iniba de lutar por um mundo melhor.
são utopias? não sei, prefiro chamar-lhes faróis... sou marinheiro, e é uma das melhores visões que se podem ter após horas de navegação nocturna, em que nem a linha de costa se define ainda no horizonte. é ver lá longe, aquele pulsar rotativo! dá-nos certezas que nunca poderemos ter. dá-nos esperança de que há-de haver um porto onde, um dia, haverei de atracar... com os meus camaradas de bordo.
é por isso que 'As [minhas]simpatias partidárias, não fazem de [mim] um cidadão mais honesto, fraterno e solidário, etc., etc.', como dizes. são apenas o resultado do caminho que a vida me deixou escolher.
quanto aos “bens intencionados”, é o que não falta por aí. apenas acho que a malta pode sempre tentar os que nunca tentámos. nem que seja só para ver como funcemina. se correr mal, põem-se a andar na próxima. agora, ou é cara ou é coroa da mm moeda, só porque houve sibéria e pogroms, e... por aí é que eu não vou. nessa não me apanhas. até pq tb houve chiles e indonésias, e ainda há bushs, e blairs e servidores de café por todo o lado (já para não falar de anedotas cm o teu secretário geral agora. a propósito, já pagaste as quotas, ou só pagas à boca das urnas, em cash?).
por isso, mm perdendo, sou sempre um ganhador. ganhador de esperanças em, com um rumo, dirigir-me para o sítio certo, para o tal farol. por isso, mm incréu, casei-me pela igreja (o porto era casar-me com a mila, e não me custou nada ser cínico com aquela padralhada toda, e dizer que sim senhor, sou católico desde pequenino). por isso, mm comuna, nunca deixei de falar seja com quem for, assumindo o que sou, expondo-me cm aqui estou a fazer, sabendo, sinceramente, que, sem esperar, as represálias aparecem donde menos se espera. não sou ingénuo, mas tb não sou cínico com coisas importantes. é por isso que ainda grito SLB 4EVER! mm perdendo.
termino agora dizendo que, aqui na taxca, todos têm estatuto para me 'contrariar'. até o povo. e tu, por maioria de razão, até tens estatuto para me dar uma galheta. cm tens feito algumas vezes, metaforicamente falando...
qt ao resto, até pode ser que um dia destes ande guardar a reacção, ou a pedir para esconder os pins e os cartazes em tua casa, por causa dum qq 25 de novembro.
ele há percursos que se fazem ao contrário, não é?
ao pípól da taxca, mando o costumeiro bracinho e um pedido de desculpas pela 'retórica' de pacotilha.
ps. mas continuo a ser o puto que levavas para a piscina da portagem, da fonte da pipa para baixo, porque para cima vínhamos a péi, que os cães tb andam a pé e andam descalços...
Assim é que é marinheiro valente! Descendente de moleiro e serrador de pau e pinho. Quem pensa assim não é gago…
Em primeiro lugar quero dizer-te, que podes sempre contar com este teu tio, que aqui encontrarás refugio, e não haverá bode nenhum das “drêtas” que faça mal ao meu sobrinho preferido, sem passar por cima do meu cadáver…não tragas é nenhuma “curveta”, que nã temos onde a atracar.
Em contrapartida, espero contar contigo também, para o caso de haver para aí algum “Outubro de 2017”…, e espero que me escondas no teu sótão e me deixes rodeado dos pins e cartazes de 1975, que ainda por aí devem andar, para eu me embrulhar neles e quando lá aparecer algum “camarada ameaçador” eu poder dizer que me reconverti! Que se for como no dia do juízo final, serei sempre absolvido…
Mais a sério, parece que aqui na tasca, não é apenas o tasqueiro que lida mal com as críticas, parece que tem seguidores. Aliás, convidava-te a ler novamente o “comentário”, pois parece que mais uma vez não me fiz perceber. Pelo menos a julgar pela resposta.
Quanto às tuas preferências ideológico-partidárias, afianço que as não conhecia, mas garanto-te que se fosse daí que viessem as “práticas” que aqui vimos defendendo, não me repugnaria nada, pagar para lá, pela primeira vez, as quotas que tenho em dia com “outros” (pagas com dinheiro ganho honestamente, que para pagar 12 éreos por ano, não preciso de lavagens de dinheiro, isso é para os meus “camaradocompanheiros” rios e capuchos que só pagam em géneros).
Em relação às viagens para a piscina, essas já lá vão meu amigo e sobrinho…, mas havemos de ir na sexta-feira santa à caminhada, mas calçados, que nós já somos “perros” aburguesados e sempre havemos de ter umas sapatilhas para a “rute”. Comeremos a tal feijoada, ou outra coisa qualquer e depois…quem tiver e quiser comer a tal “chicha”, come…quem por motivos de sacrifício quiser resistir…p´ra diente.
E já agora, olha que aos 43, as coisas já não são tão concretas, como pareciam na década dos 30, vê lá se te adaptas…
Abraço
Jbuga
se não fosse para embebedar, não valia a pena beber, como quase de certeza diria o ti' manel bugalhão. se não fosse para desatinar um pouco e esclarecer as coisas, pra que raio serve a tertúlia 'binoculeira'? além disso, e fui lá ler outra vez, não falas em 'críticas', com as quais supostamente teria lidado mal. falas em 'contrariar', e já sabes, como dizia o isaac numa das suas leis, a cada acção, corresponde sempre uma reacção, na mesma direcçaõ e de sentido oposto. tu 'contr'aste, eu 'ariei'.
gostei do humor na história que acaba '...que só pagam em géneros.)'! esta sim é uma tirada à avô bugalhão!
não concordo com '... aos 43, as coisas já não são tão concretas, como pareciam na década dos 30...'.
eu sinto precisamente o contrário. cada vez as coisas me parecem mais claras. aprendi foi a condescender, a aceitar os outros.
contudo, que diabo, às vezes é preciso mais fígado e menos tino! mais fel e menos coração. senão cm é que damos uso às coisas boas e às coisas más? é que nós tê-mo-las todos! todas, as más e as boas! há que lidar mal, quando se acha que se deve fazer, despindo as cautelas socialmente correctas, para aprender o valor de lidar bem, com modéstia. se calhar ainda sou é muito novo... ou isso só se consegue quando chegamos a velhos...
mas olha, caga nisso. acho que já está tudo a bocejar, o pedro já limpou o balcão tantas vezes que o tampo já tá gasto, vamos acabar o bagacinho, q'esta conversa já está a dar seca e tá na hora d'ir à deita. como dizem os marines americanos 'sempre fái, dú ór dái!', qu'é como quem diz, vamos dêtar, qu'esta gente quer-se ir embora!
ó de sempre e ó costume (slupp) AHHHH!! até'manhã pessoal.
Estes dois valem o bilhete!
Camaradas, amigos, colegas, rapaziada, pessoal, e boa gente: Gosto de vos ver falar! A Tasca estava meio sorumbática de comentários, ao ponto de estar já a pensar mudar de ramo de negócio para uma funerária, mas isto agora arribou.
Ainda bem!
A história de amor do Luís e do seu tio J. Buga, essa, é de tal maneira enternecedora que estou a pensar vendê-la em fascículos na “Gazeta do Tragasal”.
Aproveito só para fazer o ponto da situação:
O encontro de blogueiros, bloguistas, amigos, é sexta-feira santa de tarde;
A partida / encontro é no Largo da Igreja de Santo António às 15 horas;
Vamos directos ao Pino e no final, abancamos no Tonho Zé para a pastagem;
Depois dali há-de ser o que Deus quiser.
As marias e os crios também vão.
Nomeio o meu fiel amigo Garraio para tomar nota do pessoal e para orientar o percurso.
Da minha casa, somos 3.
O petisco é uma especialidade da nossa Estrela.
Vai todo correr bem.
Faço 2 apelos:
1) Às senhoras, meninas, cachopas que por aqui passam habitualmente: “vá lá! Deixem-se de histórias. Isto aqui é uma espécie de alcoólicos anónimos e se nos conhecermos tem mais piada. Por isso: Catarinas e Elisas e Marílias e todas, todas, venham daí!”.
2) Aos muitos amigos que entram ou andam mudos e saem calados: “eu sei que vocês sabem que eu sei quem são!”. Por isso: Jorge Miranda, Jaimita e Clarimundo e Nuno Mota e João Carlos e Rui Felino e essa pardalada toda… Vá lá pá! Venham prá coboiada! Isto vai ser rijo.
A paz do senhor esteja convosco. O amor de Cristo vos uniu. Saudai-vos na paz de Cristo!
bom bem, tamos aqui tamos lá catano!
Agora não sei é onde fazer as inscrições:
- é no do postalinho, este?; ou
- é no do íóga?
o garraio falou em fazer uma entrada para inscrições, ou o pedro fazer uma entrada só para esse efeito... têm tempo para isso?
de qq modo cá vai:
- são dois adultos, eu e a mila, e duas meninas, matilde e catarina, respectivamente 13 e 9 anos (e estes dados podem ter interesse, quer por causa da comida, que os petizes comem menos, quer por causa dos lugares a arranjar, ou outros)da minha parte;
- para além disso, a minha irmã, a são, ou mata borrão no blogger, amais o seu filho francisco (conta como adulto, que é maior e mais pesado que eu) tamém querem ir. mais, a minha irmã, uma moira de trabalho para que toda a arqueologia que o ipa consegue controlar não se perca de vista, propõe que façamos uma paragem para contagem e descanso (como na tropa) no pego da caleja, derivado de querer surpreender-nos com uma surpresa (o português correcto e redundante é propositado). a ver veremos...
portantos, e em resumo:
- daqui da cedade samos 4 adultos e 2 meios.
gostava de deixar duas questões logísticas importantes:
- como é que voltamos de el pino? da outra vez viemos de valência de táxi, mas agora, pelo volume da maralha, não deve haver estramporte taxista para tanta gente... cm as marias e os manéis vão c'a gente, os taxqueiros, tb não nos podem ir buscar... cada família trata de si, numa perspectiva descentralizadora? não se pode fazer uma excursão de carrêra alugada? deixo esta dúvida; e
- por onde passamos, no percurso, há dificuldades em transportar bicicletas à unha (canchos, muros ou barrancos), ou é tudo caminho que pode fazer-se bem de bicla, seja amontado, seja com ela pela mão?
mt agradecido pelas futuras respostas, inté com um abraço.
agora vou pôr este texto no blog do íóga.
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