Imagem que recebi via mms do meu irmão, com a legenda “A Taça é nossa!”.
É preciso estômago para aturar isto! Não basta já ter feito sócio o meu afilhado, à traição!
Eu devo mesmo ser um grande benfiquista e não digo isto apenas pela paixão que sei que sinto cá dentro, mas também pela reacção que o meu fervor clubístico desperta nos outros, sobretudo nos adeptos de clubes adversários do meu.
Tudo isto a propósito da vitória do Sporting na final da Taça de Portugal. Eu não sei o que é que deu na lagartada que decidiram todos fazer paragem obrigatória na caravana à minha porta. Eram não mais que dois ou três gatos pingados, ainda por cima espaçados entre si, mas fizeram com que isto aqui ao meu portão parecesse a casa da Santa da Ladeira…
Tocavam as buzinas, gritavam pelo Sporting, chamavam por mim, desafiando-me.
Eh,eh.
É claro que nem sequer me dei ao trabalho de ver quem era, mas imagino bem quem pudesse ter sido.
Totós!
E não me venham com a conversa de “ah, se fosses tu fazias o mesmo” porque em nenhum dos títulos que ganhámos recentemente (campeonato e taça), me meti feito parvo a tocar a buzina à porta de outros.
E o melhor disto tudo é que o jogo nem sequer era nada connosco, o que adensa ainda mais o mistério e causa verdadeira estranheza.
O Churchill, puta sabida, dizia que queria os amigos perto mas os inimigos mais perto ainda, para saber o que andavam a tramar. Eu até acho bonita esta manifestação digamos que… de respeito por parte da outra rapaziada. Que vos aproveite bem.
O jogo, à excepção do prolongamento, até foi uma bela merda. Uma verdadeira seca. Zero a zero no final dos 90. Se fosse com o Benfica, aquilo havia de ser golos a torto e a direito, nem que fosse na nossa baliza, mas ao menos a malta animava.
Como a minha filha me expulsou de casa, até fui ver o desafio no ninho do inimigo, bem no meio da lagartada, mas sem sequer abrir bico. É importante notar que não levei comigo nenhum artefacto provocatório, nada de cores garridas, nem equipamentos ou logos que pudessem ferir susceptibilidades. Fui de uma correcção louvável mas mesmo assim, não me escapei disto.
Vejam bem que até visionei a partida acompanhado do lagarto do meu irmão e nunca sequer disse nada, caraças! e vai na volta. Se tenho sabido… bem os tinha f****o a todos!
Pois bem, a essa meia dúzia de lagartos que andam para aí aos gritos: “Aproveitem-na bem, pá! Metam-na no tal sítio bem aconchegadinha! Olhem que pode muito bem ser a última!”.
PS: Eu até fiquei contente que o Porto tivesse perdido. Adorei ver o Lucho, o Bruno Alves e o Bosingwa a chorarem. Foi lindo! Mas se tivessem perdido as duas equipas, não tinha vindo mal nenhum ao mundo.
Tudo isto a propósito da vitória do Sporting na final da Taça de Portugal. Eu não sei o que é que deu na lagartada que decidiram todos fazer paragem obrigatória na caravana à minha porta. Eram não mais que dois ou três gatos pingados, ainda por cima espaçados entre si, mas fizeram com que isto aqui ao meu portão parecesse a casa da Santa da Ladeira…
Tocavam as buzinas, gritavam pelo Sporting, chamavam por mim, desafiando-me.
Eh,eh.
É claro que nem sequer me dei ao trabalho de ver quem era, mas imagino bem quem pudesse ter sido.
Totós!
E não me venham com a conversa de “ah, se fosses tu fazias o mesmo” porque em nenhum dos títulos que ganhámos recentemente (campeonato e taça), me meti feito parvo a tocar a buzina à porta de outros.
E o melhor disto tudo é que o jogo nem sequer era nada connosco, o que adensa ainda mais o mistério e causa verdadeira estranheza.
O Churchill, puta sabida, dizia que queria os amigos perto mas os inimigos mais perto ainda, para saber o que andavam a tramar. Eu até acho bonita esta manifestação digamos que… de respeito por parte da outra rapaziada. Que vos aproveite bem.
O jogo, à excepção do prolongamento, até foi uma bela merda. Uma verdadeira seca. Zero a zero no final dos 90. Se fosse com o Benfica, aquilo havia de ser golos a torto e a direito, nem que fosse na nossa baliza, mas ao menos a malta animava.
Como a minha filha me expulsou de casa, até fui ver o desafio no ninho do inimigo, bem no meio da lagartada, mas sem sequer abrir bico. É importante notar que não levei comigo nenhum artefacto provocatório, nada de cores garridas, nem equipamentos ou logos que pudessem ferir susceptibilidades. Fui de uma correcção louvável mas mesmo assim, não me escapei disto.
Vejam bem que até visionei a partida acompanhado do lagarto do meu irmão e nunca sequer disse nada, caraças! e vai na volta. Se tenho sabido… bem os tinha f****o a todos!
Pois bem, a essa meia dúzia de lagartos que andam para aí aos gritos: “Aproveitem-na bem, pá! Metam-na no tal sítio bem aconchegadinha! Olhem que pode muito bem ser a última!”.
PS: Eu até fiquei contente que o Porto tivesse perdido. Adorei ver o Lucho, o Bruno Alves e o Bosingwa a chorarem. Foi lindo! Mas se tivessem perdido as duas equipas, não tinha vindo mal nenhum ao mundo.
2 comentários:
"Para mim, esfumaram-se as hipóteses de poder estar naquela que é a festa mais linda do futebol português e de acabar o ano com algum consolo clubístico, festejando na final entre os assadores de sardinhas e as sandes de barbela com pêlos.
Agora, já sabemos quem é a equipa que vai perder a taça para o Porto no Jamor."
Um Abraço.
Nuno Macedo
Sairam todos à rua...
Aquele abraço
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