Até ao último domingo, data em que aconteceram as eleições nas quais os marvanenses escolheram o elenco que nos há-de governar nos próximos 4 anos, coibi-me de publicamente expor opiniões políticas concretas para além daquelas que diziam respeito à minha esfera pessoal.
Falei da política, mas sempre da minha política, da política em que eu estava envolvido, escusando-me de opinar sobre os demais candidatos, programas e candidaturas, por me parecer que era:
a) Pouco ético;
b) Passível de ser considerado oportunista;
c) De mau tom;
d) Todas as alíneas acima.
Agora que o sufrágio passou, que os novos responsáveis foram escolhidos, que o meu cordão umbilical autárquico foi finalmente cortado, sinto que entreguei o bastão do poder que me foi confiado nos últimos quatro anos mas recuperei finalmente a licença que me permite ser verdadeiramente livre e poder dizer tudo aquilo que quiser tendo de prestar contas única e somente à minha consciência.
Eles podem ter-se livrado de um vereador incómodo mas ganharam uma consciência sempre presente e sempre atenta. Investi aqui a minha vida. Jamais abdicarei do meu direito à opinião e por consequência, à indignação.
O povo decidiu e está decidido. Contra isto, nada a dizer. O povo é soberano. O povo de Marvão vai ter, no próximo quadriénio, o presidente que merece.
As eleições foram claras, inequívocas e expressivas. O vencedor foi só um. A vitória tem o rosto de Vítor Frutuoso.
Resta saber a que preço e aqui entro eu.
Cada um tem direito e até o dever de ter a sua visão mas Frutuoso sabe a que custo obteve este sucesso.
Esta não foi uma vitória óbvia. Foi preciso muita pressão, muita manipulação, muita promessa vã, muito uso de poder para se lá chegar.
Quem sabe ler os dados, os factos e o quotidiano, sabe que esta foi uma vitória alicerçada sobretudo no voto dos mais idosos, nos que estão mais desprotegidos, nos que mais facilmente caem no engodo, naqueles que basta uma lâmpada à porta de casa; uma passadeira na rua; uns metros de alcatrão de uma carrinha branca que esteve permanentemente ao serviço do partido e dos votos; uns minutos de graxa; ou um favor, por fortuito que fosse, para os convencer. Foram eles, a parte mais significativa da nossa pirâmide demográfica, a facção mais expressiva do eleitorado que lhe entregou de novo o poder. “Ele fazer… não faz… Mas fala-nos tão bem, é tão meiguinho… é como se fosse da família e a gente gosta tanto dele…”. E assim… seja!
Depois, nestes quatro anos à frente da câmara, Frutuoso soube criar e consolidar uma forte base social de apoio conseguida à custa de pessoas que se encontravam fragilizadas pelo desemprego e passaram a ter uma ocupação fixa gerada pela criação de novas empresas dependentes da autarquia e da vontade do presidente (Marvãorur e afins). Mesmo que nunca alguém saiba dizer onde é que termina a promiscuidade, onde começa a câmara e acabam as afiliadas, vale tudo desde que se garanta um tacho, mesmo que temporário. Os tentáculos estenderam-se à Anta, à nova Unidade de Cuidados Continuados e continuaram por todos os campos e territórios (chegando até a Portalegre!), todos onde pudesse fazer valer o seu raio de influência. Dizia-se a viva voz, nas conversas de bastidores que “o Senhor Presidente meteu…”, “o Senhor Presidente encaixou” e todos eles bem sabiam que atrás de um emprego, vêm no mínimo quatro votos. Mais uma jogada certeira.
A vitória foi clara, mas na sua génese está também a fineza fria de quem se soube alimentar de falsas solidariedades e do sofrimento alheio para alargar a sua base de apoiantes, que nunca são demais! Se alguém na família adoecia e precisava de apoio, lá aparecia ele oferecendo o cartão e os préstimos “para o que fizesse falta” e só quem nunca teve um familiar nessas condições é que não sabe o real valor que esse gesto tem num momento de fragilidade. Ficaram também célebres os seus raides aéreos de beijos e cumprimentos nos funerais e quem é que verdadeiramente se importava se conhecia ou não o(a) infeliz que levou caminho? Há melhor maneira de arrematar uma vida do que com um adeus com o selo da autarquia? Votem então!
A guerra dos votos é crua e dura e nestes domínios vale tudo nem que seja fazer propaganda utilizando os dinheiros da autarquia. Editar dois boletins informativos a escassos meses das eleições, utilizando os recursos e as verbas que são públicas, não é jogada para todos. É preciso ter saber e arte e não ter um pingo de dignidade ou escrúpulos. O culminar deste processo chegou aos funcionários por correio, a escassos dias das eleições, através de uma carta em papel timbrado da autarquia onde Frutuoso bateu no limite da humilhação, dizendo-se amigo de todos, disponível para tudo, sempre ao lado de quem trabalha. Haver pessoas que ainda hoje acham o acto justo e legítimo, é algo que está para além dos limites da minha compreensão.
Todas estas são pistas para uma imenso desfile que terminou em grande, com a sua reeleição.
Episódios e exemplos são coisas que não faltam. Tomemos o caso da Fonte da Portagem, obra polémica e que tanto deu que falar. Uns concordam, outros discordam mas numa coisa estamos todos certamente de acordo: demorou muuuuuito, muito tempo a ser concluída. Não houve pessoa que por ali passasse que não comentasse a lentidão do andamento dos trabalhos, sobretudo num sítio central onde todos os dias passam centenas de pessoas. Que a obra dos Currais Martins tenha demorado anos e anos, já ninguém estranha. No ermo onde estava localizada, do mal o menos… agora ali, na Portagem? Não houve quem não reparasse, incluindo os próprios funcionários… E que decidiu Vitor Frutuoso perante o exemplar desempenho dos trabalhadores? Nada mais simples: uma bruta almoçarada para todos, paga com verbas do erário público, que o que é falta é animar a malta.
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Os funcionários, por muito que o neguem como Pedro ao cantar do galo, também votaram Frutuoso. Já diz o povo: "Antes burro que me carregue que cavalo que me derrube". Certo?
Isto para não falar nas sondagens informais sobre tendência de voto familiar feitas à revelia… as promessas fosse do que fosse… casas, empregos, apoios… convém não esquecer que em tempo de guerra não se limpam armas.
Foi, de facto, uma grande vitória. Indiscutível na forma. Muito pouco verosímil na legitimidade.
Escreve movido a rancor, dirão uns. É uma vingançazinha rasteira, alvitrarão outros.
Nem uma coisa nem outra, respondo eu a todos de uma vez só. Apenas um homem que em democracia, dando a cara, defende aquilo em que acredita e está disposto a não calar. Jamais!
Vão ser 4 anos muito duros. A andar para trás…
Eu conheço o Presidente da Câmara. Fui um dos que ajudei a criar o mito e o monstro. Sei o que (não) vale e daquilo que é (in)capaz e de cada vez que penso nisto, digo-vos com sinceridade, mais feliz e aliviado fico por saber que vou virar as costas a tudo e ver-me livre da incompetência e da falta de rigor com a qual me vi obrigado a lidar. Lamento pelos funcionários, sobretudo pelos exemplares, os mais competentes, os que dão de si pelo bem da instituição. Esses sabem que não vai ser fácil. Mesmo!
E ao Presidente deixo, apesar de tudo, um conselho: um pouco mais de trabalho! Fazer Marvão andar para a frente não é compatível com o part-time de chauffeur que entra às 10h e sai às 16h. Uma votação destas merece, no mínimo, um pouco mais de dedicação e de trabalho. Há que se aplicar mais!
Por falar em trabalho, uma palavra especial de apreço para o novo Vice-Presidente, Luís Vitorino. Atendendo às suas capacidades e ao seu extraordinário percurso pessoal, profissional e social, somos todos de esperar o melhor. As gerações de homens e mulheres que tiveram o prazer de serem seus contemporâneos nos tempos de escola da Beirã, sabem que desde bem cedo se afirmou como uma figura emergente, como um líder nato, uma pessoa que parece talhada para o cargo. Sem margem de dúvidas…
Valeu ainda a vitória para a concelhia do PSD que ganhou créditos na distrital e ao nível nacional ao conseguir reafirmar o candidato pelo qual todos lutámos há 4 anos. Cada vez mais presa aos barões do costume, cada vez mais limitada e caciquista. Uma mágoa… ver o meu partido assim… descaracterizado. Uns por protagonismo, outros por claro interesse, todos juntos e blindados para que nada lhes escape. Cá estaremos no palanque, para quando as promessas começarem a ser cobradas. A ver vamos… Será que dá para todos?
Mudando o baile…
O Partido Socialista foi, sem sombra de dúvida, o grande derrotado destas eleições. O erro de casting do candidato pagou-se caro e a aposta falhada da direcção da concelhia liderada por Vitor Nicau deveria, no mínimo, custar também a cabeça da actual liderança. Nuno Lopes pode ser um excelente técnico, faculdade da qual penso que ninguém dúvida, mas isso não chega para Marvão. Faltou-lhe o carisma, a popularidade, o saber estar entre as nossas gentes. O Nuno não é natural concelho e por muito que seja actualmente do Porto da Espada, não consegue disfarçar a costela citadina que amputa a sua livre convivência com o povão. Nem nos cartazes conseguiu disfarçar o seu ar de boxeur destemido que afugenta a clientela e faltando-lhe a oratória, como ficou mais do que provado na sua desastrosa prestação no debate da Rádio Portalegre, deitou tudo a perder. Seria um Presidente esforçado e certamente valoroso, porque o vejo preocupado com o futuro do concelho onde também investiu e reconheço-lhe a dinâmica e a vontade de fazer mais, mais isso não chegou.
O sufrágio para o PS saldou-se ainda por um puxão de orelhas à contratação de um médio-centro que nem para apanha-bolas deu. Ao candidato Raposo, não restam mais partidos para onde fugir.
Quanto ao Luís Costa, percebeu da maneira mais sofrida que muitas vezes não basta a simpatia, a boa vontade e uma imagem para singrar.
Os louros da vitória foram inteirinhos para o Presidente da Junta de Santo António, o já consagrado José Luís que foi o único a safar-se e volta a brilhar como um oásis num deserto… laranja.
Os Juntos por Marvão de Madalena Tavares ficaram aquém das expectativas mas conseguiram, ainda assim, uma votação expressiva e que deve de ser levada em linha de conta. Madalena foi corajosa e teve o mérito de contra tudo e contra todos ter conseguido orientar a sua vontade própria e sua determinação em direcção a um sonho que passou a ser de muitos. Passo a passo, com ponderação, reuniu à sua volta um conjunto de ilustres figuras da nossa praça que certamente seriam desdenhados por muitas outras listas e partidos. Muitos amigos, muita gente de valor, muita crença e um movimento que me fez recordar o nosso de há quatro anos, sobretudo quando me chegaram relatos da forma como foi elaborado o programa, em assembleias abertas e participadas, de ouvidos colocados em todos. Acontece que os programas são importantes… mas não para Marvão. Aqui, valores mais altos se levantaram… A vida continua.
Duas notas finais de apreço…
Uma para o Fernando Gomes e os seus românticos (sem nenhum sentido pejorativo, antes pelo contrário) do Movimento com Marvão, a candidatura que apresentou, de longe, a melhor concepção gráfica e a melhor imagem. Revelaram uma dedicação à causa e ao concelho que me chegaram a emocionar. Sinceros nos projectos e nos relatos, foram o David que se sabia incapaz de derrotar o agora poderoso Golias mas foram tão puros e tão bravos que mereciam o “Prémio Consolação”. Conheço Gomes desde os tempos de ciclo e sei que sempre foi assim… um animal político. Aquilo está-lhe na massa do sangue e quando assim é, há que dar largas à paixão. Tem aprendido muito nos campeonatos sindicais por onde se move lá pela capital e está mais refinado e eloquente. Ele, mais do que ninguém, sabia o risco desta aventura, como sabia que só por ter ido às urnas já teve a sua própria vitória. Soube chamar a si jovens de grande valor e futuro e pontuou. Parabéns, meu caro!
Contudo, a esquerda de Marvão aprendeu a lição,
Só reunindo os filhos perdidos, pode chegar a ser opção.
A nota finalíssima vai para o Dr. Brites. Goste-se ou deteste-se, é um enfant terrible e uma figura que conquista pela galhardia e irreverência. Só um homem como ele seria capaz de ir às urnas apresentando uns cartazes em que mais parece ter saído de Alcoentre ou Pinheiro da Cruz. É o último dos aventureiros e uma personagem digna de romance. Pode-se questionar o estilo, a pose, os métodos, a linguagem e as tomadas de posição mas… a inteligência e sobretudo, o amor pelo concelho, não!
Ao deixar cair o pano, um abraço reconhecido a dois companheiros de luta que me marcaram pela sua forma de estar na política. O meu muito estimado Presidente da Assembleia, meu querido amigo Dr. Carlos Sequeira e o meu cunhado e amigo de longa data, Dr. Fernando Dias (que esquisito que isto soa assim, pá! Bonito é mais fácil!). Um elogio sincero pela elevação, pelo altíssimo nível de intervenção política e pela notável representação do concelho e das suas gentes. Os nossos antepassados estarão certamente orgulhosos do vosso trabalho. Merecem tudo! O concelho vai voltar a precisar dos vossos préstimos no futuro. Disso não duvido.
E prontos, meus amigos, assim se faz política em Portugal e no concelho e eu aqui vos deixo, que o relato já vai longo.
E perguntam-me: “Ó Pedrocas, não tens pena?”
“Tenho!”.
“Não te custa que tenha sido assim?”
“Muito!”.
“Não fica mais difícil respirar num concelho assim dirigido?”
“Fica! Sobretudo para um asmático…”.
Mas digo, “Ainda assim… há coisas piores. Vamos vivendo!”
A vontade era atar uns balões à casa e fazer como o outro que se marchou para a Patagónia mas que fazer? Os alicerces da minha são fundos que eu sei lá…
Há que gramar o “prato do dia” mas sempre… de olho vivo e língua afiada.
Um abraço, do vosso,
Pedro Sobreiro
24 comentários:
clap, clap, clap, clap
é preciso ter tomates para se escrever assim.
Parabéns
Apetecia-me tanto comentar mas sei que não devo, por todos os motivos e mais um. Como disse o outro... vamos andar por aí. Até sempre Pedro, e muitas felicidades para si e para as suas meninas. Um abraço desta avó preocupada ( de uma neta marvanense). Isabel I
olé olé y olé.
Como se dice en España: sin pelos en la lengua!!!
Ema Serrano
Ponderei não escrever, mas como sou sempre directa, não resisti e cá vai..
Penso que esse grito, é mesmo um grito de raiva. Depois de teres feito meia campanha na oposição a Vitor Frutuoso, e mais meia a favor da candidatura de madalena tavares, nem uma nem outra deu o resultado esperado.
Olha Pedro a maioria foi soberana,e os votos dos mais velhos, são iguais aos dos mais novos.
Há velhos carregados de sabedoria... e ja devias saber que não é com vinagre que se apanham moscas.
Para concluir, estava mesmo á espera de um texto deste tipo, o teu silencio, tinha que ser quebrado, felizmente temos uma democracia e o teu grito assim como outros, são importantes.
Sr.Pedro sobreiro,aceite os meus
cumprimentos pela sua forma diplo_
matica de dizer as coisas,sem ver_
borreias nem ofenças,frontal e as_
sumido.Nao sou Marvanense,nao co_
nheço Marvao,cai de paraquedas no
seu blogue,e´verdade sim senhor.
Tudo isto para lhe dizer que o ca_
ciquismo;o compadrio e as quinti_
nhas que o sr.denuncia no seu muni_
cipio,nao sao mais que o reflexo do
que se passa no resto desta terra
de Camoes.Durante setecentos anos
fomos governados por alguns reis
malucos ou megalomanos.Desde 1910 somos geridos por politicos sem ca_
rima; bacocos e feudais.Caro Amigo
(posso?),vivo numa cidade capital
de um dos distritos mais politizado
e martirizado de Potugal, SETUBAL.
Eu proprio,com alguma formaçao es_
colar e tecnica, sofri(sofro) na
pele traumas deixados pelos salari_
os em atraso e o expectro do desem_
prego.Tenho 64 anos,socialmente sou
um homem velho.A minha vida foi me_
tade passada sob a tutela do Estado
Novo e com uma guerra colonial em
cima.A outra sob uma utopica revo_
luçao dos cravos.Metade do "reina_
do"do Salazar em igual periodo de
tempo ja´foi gasto pela revoluçao,
sem que algo de significativo se
"apalpe",so´por eu estar a falar abertamente consigo e nao ser preso
nao chega.Gastar dinheiro numa po_
licia politica,para nos reprimir?
e´um desperdicio,vai para os bolsos
dos governantes,porque os nossos
direitos quando reclamados, entra_
lhes por ouvido e sai pelo outro.
Sr.Pedro,esta´tudo na mesma ou me_
lhor,o banditismo com a sua conse_
quente insegurança publica;injusti_
ças socio-economicas;descontrolo na
emigraçao aceita-se toda a gente,
porque porcaria ja´ nos ca´temos de
sobejo,mais havia para desabafar,o
sr.e´que nao tem que me aturar.Ou_
tras civilizaçoes bem mais cultas
que nossa desapareceram da face da
Terra,nos com quase mil anos de
Historia,somos um Paradoxo.
CARPE DIEM.
Carlos Nabeiro
Perante tal leitura, de gostaria tambem de deixar minha opinião:
- Perante estes comentários com ALGUM nexo, estes aparecem pelo facto de serem colocados pós data... ao que me leva a equiparar a chave do euromilhoes!! Antes de jogar ninguem sabe, mas quando a chave vencedora sai, todos a acham facil! Assim me parece esta reflexao.
- UM segundo ponto e que estou plenamente de acordo leva-me a concluir, que para ser politico nao basta ser conhecedor e trabalhador, mas em prol disso jogar sujo. Pelo que li, sintetiso desta forma e sendo assim a acontecer e deploravel... Espero que nao se torne moda todos segirem este caminho.
REsta deixar uma palavra de apresso a todos os que se esforçaram no sentido de melhorar o concelho.
Abraço
Sabi,
estava mesmo a espera que escrevesses um texto deste tipo, afinal, tu és previsível...
Podes muito bem sair de cabeça erguida aquando saíres lá de cima, todos sabem (e quem não sabe é porque não quer saber) que fizeste um soberbo trabalho no concelho, mas nem só de festas e cultura o concelho sobrevive.
Há muitos anos que ouço dizer que "as palavras sabias são ditas em silêncio" e penso que este teu desabafo não o devias ter publicado. Não se devem guardar rancores já dizia a minha velhinha mãe.
Coragem, força e dedicação para o teu próximo passo.
Abraço
Maria
Meu querido Pedro,
Aqui do Algarve vai um bem haja para e podes acrescentar mais um grito da nossa parte, pq ai estivemos e se assim é essa terra nem as suas o merece, mas como costumo dizer"... é o que temos..."
Abraço
Pedro digo te que tu assim o dizes,já foste assim como o Frutuoso, A 4 anos atraz tambem prometes-te muita coisa e nada do que prometes te fizes te. O que querias era festas nesse conselho, nao critigues tanto. Quando ai ia so ouvia dizer mais uma festa,nao se vive só de festas.
Como diz a Gi a maioria foi soberana,e os votos dos mais velhos, são iguais aos dos mais novos.talvez nao estiveses a espera que ganha se com tanta victoria,noz nao somos insubtituiveis tanta raiva para qué? E ja devias saber que não é com vinagre que se apanham moscas.fELICIDADES
Gostava de comentar, mas tenho andado nas limpezas.
Após as limpeza dos cacos, já arrumar as ferramentas encontrei um bilhetinho que dizia, "Es muito parvo, eles estão todos combinados, vais vê-lo a organizar o Rock-Fest e o Almossassa em grande." será?
A bonança que se seguiu ao tsunami dá para entender ou que não querem conflitos ou que estão feitos.
Veremos.
Um abraço amigo ao Pedro desejando as maiores felicidades para o futuro. Pedro ainda tens muito para dar e amigos á tua espera.
João Santos Lima
aí está algo que muita gente gostaria de dizer e não o faz com medo de represálias...
Boas noites,
Pelo que li deste "desabafafo", a reeleição do presidente foi justa, visto ser uma pessoa próxima da população e preocupada em criar emprego. Que importa aos cidadãos a forma como ele é conseguido? O importante é que nestes tempos de crise a população tenha possibilidades de contar com a sua autarquia para os ajudar, e isso, pelos vistos aconteceu.
Quem não estiver disposto a lutar pelo bem dos seus cidadãos, e por lhes proporcionar boas condições, dificilmente será eleito para cargos politicos.
Ao Pedro, que pelos vistos não concordava com a politica seguida pelo "seu" presidente, deveria ter tomado outra posição, esta, apesar de justa, peca por tardia.
É a minha opinião.
Com os melhores cumprimentos,
João
criaste o mostro, seras tu a bela???? e sempre bonito atacarmos os outros para que a nossa imcompetencia passe impune. sera que para passar um orçamento de camara sera preciso promover um amigo nosso???? sera que ir para o brasil com orçamento de camara traz beneficios para o concelho????? como gostas de utilizar a sabedoria popular lembra te que quem tem telhados de vidro nao deve atirar pedras para o ar !!! espero que tenhas visto bem o fim da madalena para nao caires em tentaçao !!! espero agora que no fim nao voltes a ser o sabi de outros tempos porque nao gostamos de pessoas cinicas!!!
Sr. Dr. Pedro Sobreiro: Como o sr. próprio escreve, "seremos verdadeiramente livres e poderemos dizer tudo aquilo que
quisermos tendo de prestar contas única e somente à nossa consciência", por isso, também a minha opinião em relação ao que o Sr.
afirma, e atenção, é apenas a opinião de um cidadão Marvanense sem qualquer cor política ou partidária.
Não sei se estou chocado, indignado ou simplesmente decepcionado com um realidade chamada Dr. Pedro Sobreiro. Exactamente como
o sr. refere, "as eleições foram claras, inequívocas e expressivas", disso não temos dúvidas, a minha dúvida ou indignação está no
simples facto de haver alguém capaz de escrever um texto tão medíocre quanto esse, tendo em conta, exactamente aquilo que nele
se lê, "cada um tem o direito e até o dever de ter a sua visão". Certamente foi isso que os Marvanenses tiveram, e como tal, há que
implorar respeito por cada um deles, neste caso, a maioria. " O povo é soberano, o povo é que decide", realmente assim é, assim foi, e
se para alguns a tal lampada á porta de casa não tem grande significado, para outros concerteza que tem, a passadeira na rua ou os tais
metros de alcatrão serão tão importantes como tantas outras coisas, ou não terão os idosos o direito, como qualquer cidadão, de ver
satisfeitas as suas necessidades?
Cordiais saudações. José.
Caro DR. Pedro, acompanho minimamente o seu blogue, e subescrevo na totalidade, essa leitura das eleições, e da campanha eleitoral.
Olhando para alguns comentários, como eu os entendo, os olhos é só já euros.
Vamos ver se o futuro não os desilude?
PARABÉNS POR ESTA PASSAGEM,GOZAVAS DE PRESTIGIO, DENTRO E FORA DO PAÍS.
Não és insubestituivel, mas tenho grandes reservas que o teu sucessor esteja altura dos acontecimentos.
FELICIDADES MENINO!
ATÉ UM DIA ESPERO QUE VOLTES
Que vergonha, sinto-me extremamente envergonhado com as suas palavras, sinceramente.
Aqui repito algumas:
“Esta não foi uma vitória óbvia. Foi preciso muita pressão, muita manipulação, muita promessa vã, muito uso de poder para se lá chegar.”
“(…) esta foi uma vitória alicerçada sobretudo no voto dos mais idosos, nos que estão mais desprotegidos, nos que mais facilmente caem no engodo, naqueles que basta uma lâmpada à porta de casa; uma passadeira na rua; uns metros de alcatrão de uma carrinha branca que esteve permanentemente ao serviço do partido e dos votos; uns minutos de graxa; ou um favor, por fortuito que fosse, para os convencer.”
“Ele fazer… não faz… Mas fala-nos tão bem, é tão meiguinho… é como se fosse da família e a gente gosta tanto dele. E assim… seja!”
“A vitória foi clara, mas na sua génese está também a fineza fria de quem se soube alimentar de falsas solidariedades e do sofrimento alheio para alargar a sua base de apoiantes, que nunca são demais! Se alguém na família adoecia e precisava de apoio, lá aparecia ele oferecendo o cartão e os préstimos “para o que fizesse falta” e só quem nunca teve um familiar nessas condições é que não sabe o real valor que esse gesto tem num momento de fragilidade. Ficaram também célebres os seus raides aéreos de beijos e cumprimentos nos funerais e quem é que verdadeiramente se importava se conhecia ou não o(a) infeliz que levou caminho? Há melhor maneira de arrematar uma vida do que com um adeus com o selo da autarquia? Votem então!”
“Eu conheço o Presidente da Câmara. Fui um dos que ajudei a criar o mito e o monstro. Sei o que (não) vale e daquilo que é (in)capaz e de cada vez que penso nisto, digo-vos com sinceridade, mais feliz e aliviado fico por saber que vou virar as costas a tudo e ver-me livre da incompetência e da falta de rigor com a qual me vi obrigado a lidar.”
“O Nuno não é natural concelho e por muito que seja actualmente do Porto da Espada, não consegue disfarçar a costela citadina que amputa a sua livre convivência com o povão. Nem nos cartazes conseguiu disfarçar o seu ar de boxeur destemido que afugenta a clientela e faltando-lhe a oratória…”
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Sinceramente, Sr. Sobreiro. Devia ter vergonha, pois sua Exa. já não é, propriamente, um ilustre anónimo do concelho. Dignidade, sair de cabeça erguida, diz-lhe alguma coisa?
Tenha juízo, seja adulto e responsável. Já agora, deixe a política. Pelas suas palavras, não tem, DE TODO, capacidade para a aguentar. Ao primeiro obstáculo, suja-se todo.
Bem haja!
Olá a todos os que já comentáram o que o Dr. Pedro disse.
Não sou muito boa a escrever porque geralmente gosto de dizer as coisas na cara e nos olhos das pessoas.
Para aqueles que estão no anonimato com nomes que nem lembra a Deus quero vos dizer que isso não é digno.
Para os outros os parabéns por darem a cara.
Estarão a pensar que eu tambén não tenho o meu nome mas estão enganados tenho as minhas iniciais.
Bem mas aqui vai o meu comentario para isto tudo.
É claro que o Dr. Pedro foi um pouco pesado nas palavras que disse, mas eu digo que se nós estivessemos no lugar dele fariamos o mesmo.
As pessoas que estão aqui contra o Dr. sabem o que se passou em 4 anos?
Sabem mesmo a verdade nua e crua?
Não sabem pois não? Então com os meus 37 anos vividos aprendi que atirar pedras a quem tem telhas de vidro não se deve, e a maior parte de vós estão a atirar pedras ao Dr.
Não estou aqui para o defender apesar de ser uma grande mas grande Amiga dele.
Pensem um pouco o Dr. rebentou ao fim de 4 anos e apenas se dedicou a escrever o que lhe ia na alma.
Porque é que aparece aqui tanta gente no anonimato e fala tanto mal dele e não agarra no carro e se dirige a ele e lhe diz tudo na cara.
Cobardes?
Ele não foi.
Quem lutou em tanta coisa aqui na nossa terra?
Foi apenas o Eng. Vitor?
Sabem bem que não.
Em relação ao Eng. Vitor acompanhar os doentes é pura mentira. Tive um familiar internado no hospital por duas vezes muito mal e o Eng. Vitor nem se dignou a chegar á minha porta a perguntar o que se passava e o meu familiar é da cor dele e sempre o apoiou. Funerais? Esses sim o Eng começou a conhecer as pessoas á um ano mais ou menos.
Bem mas não estou aqui para atacar o Sr Eng nem defender o Dr.Pedro, apenas façam uma analise á vossa consciencia, não sejam tão sinicos, não mostrem aquilo que não são.
Parar para pensar é o melhor.
A todos os que escreverem a atacar deveriam ter pensado que apenas era um desabafo de quem está muito frido e tinham mais era que respeitar.
Não se esquecem que maior parte tem filhos e nunca se sabe o que aí virá.
Consciencia para todos.
E já agora onde estão os amigos do Dr. nestas horas de ataque?
Ao menos escrevem aqui beijinhos e abraços.
Beijo Pedro sabes que para mim significas muito.
Não posso deixar de mandar um abraço ao grande amigo sabi, algumas pessoas não te conhecem mesmo!!!
Desculpais os senhor que eles não sabem o que dizem!!! Há uns que criticam porque toda a vida foram uns frustados e vão continuar a sê-lo, e fácil apontar o dedo, mas fazer tá quieto, tu sais em grande, consciência limpa e trabalho feito, que interessa é quem te conhece minimamente sabe bem que é assim e tudo fizeste pelas pessoas de Marvão, mas enfim como nestas coisas não se agrada a todos!!!pena é que as pessoas são muito facilmente influênciaveis e se deixam enganar com promessas da "treta", mas deixa,melhores tempos virão. ou não????!! Fizes-te um grande trabalho em prol do municipio,e no fundo as pessoas sabem disso, mas não tem coragem para admiti-lo, com algum medo de represálias.. lol.
Abraço, grande deste teu amigo
Joãzinho
Pedro, chegou a hora em que os que são são e os que não são nem aparecem! Os cães ladram mas a caravana passa !!! Um abraço do tamanho do Mundo !!! Que sejas muito Feliz, desejo extensivo à familia !!!!
Pedro, chegou a hora em que os que são são e os que não são nem aparecem! Os cães ladram mas a caravana passa !!! Um abraço do tamanho do Mundo !!! Que sejas muito Feliz, desejo extensivo à familia !!!!
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