segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

AI SPIK DA TRÚ!


A cena é absolutamente hilariante e tem feito as delícias das redes sociais nesta semana que passou. A mim divertiu-me imenso porque é inimaginável e do nunca visto. Não acredito que não haja quem não tenha visionado mas ainda assim, para que conste nos anais, eu explico: o Vítor Pereira nunca soube grande coisa de futebol mas em Portugal teve a sorte de cair no Porto, onde a máquina está mais que bem montada e foi por 2 vezes campeão nacional, a última das quais quase sem saber ler nem escrever. Caiu-lhe do céu com um remate e ele agradeceu de joelhos . Não contente com todo este fortuito foi ganhar ainda mais para as arábias, para onde foi treinar o Al-Ahli.

A cena dá-se numa conferência de imprensa. Um bornal qualquer que está a traduzir as palavras do mister, começa a repreendê-lo. Desautoriza-o em direto dizendo aquilo que pode e não dizer. Uma cena de antologia.


Disse-lhe: ““Epá, ó Zezinho, olha lá que não te podes meter a falar disto e daquilo e nem pensas em falares do outro. Tens que falar só sobre o jogo, ok? Olha lá a tua vida!”



Só consegui apanhar a reportagem da RTP, feita pela RTP norte que claro defende o treinador deles, quando a da SIC o deixava exibir o ridículo. O que safa é que na busca, apanhei esta versão de ir às lágrimas do Nilton num nível altíssimo.




Pois o que realmente aconteceu é que o Vítor tentou levantar cabelo respondendo de uma forma e num inglês delicioso, pela entoação e vocabulário. A brilhante marca Cão Azul já se soube muito bem aproveitar assim:


  
E o Markl também esteve muito bem quando utilizou as palavras para fazer com elas uma versão clássica do tema dos Spandau Ballet.



Não esteve tão bem quando classificou a atitude do mister Vitor Pereira de ter tido uma atitude punk, do tipo de rasgar tudo. Na verdade, o Vítor Pereira foi um derinho, um bornal a quem disseram como é que era. Se ele os tivesse no sítio e bem grandes como ouvi dizer nos comentários, tinha batido com a porta e vindo-se embora, deixando o árabe a falar sozinho. Mas aquilo com que se compram os melões fala mais alto e o Arafat aquele avisou-o: “Ó rapazinho, nota bem: estes moços estão aqui para te ouvirem falar do jogo como eu quero e não lhe vais fazer essa desfeita de te ires embora.” Ele sentou-se e amouchou como um bezerrinho. Caro Markl, foi punk o catano! Punk punk, foi o grande Toni numa atitude “punk à Benfica” que meteu os Ayatollahs jornalistas no lugar. Assim, sim! “Punk à Benfica”, c***lho!




www.youtube.com/watch?v=YmRK4cPmMI0

1 comentário:

Helena Barreta disse...

Não sabia desta "pérola".

Um abraço