O portátil é muito
bem capaz de ser hoje o eletrodoméstico mais importante cá de casa. Isto numa
altura em que comprovo que o computador tem uma força incrível que nunca
imaginei que pudesse vir a ter. Bem sei que há outros domésticos eletrónicos
importantíssimos como a televisão, o frigorífico, as máquinas de lavar a roupa
e louça, o microondas, o fogão, a aparelhagem, o dvd, o vídeo, o esquentador
(que se deixou minorar há anos pelas placas solares), a máquina de café mas… o
computador, o computador tem que se lhe diga porque conjuga muitos deles. Ainda
não tira cafés mas dá para ver filmes e ouvir música, por exemplo.
Para
já, o pc dá para nos relacionarmos com o mundo que com ele conseguimos reduzir a
uma aldeia global. Dá-nos assim uma forma privilegiada para nos envolvermos com
esse meio e os seus habitantes. Potenciado pelo facebook que transforma essa mesma
aldeia numa rua, agora desde que o ligamos, podemos encontrar o pessoal todo que
agora sempre tem que dizer, que comentar, que potenciar e hiperligar. Toda a
gente domina, toda a gente é um blogger. O facebook está para os blogues como
as “Novas Oportunidades” do Sócrates estão para a escolaridade convencional.
Depois,
como em minha casa manda o M4o, com a fantástica opção do Meo go!, o ecrã do
computador é também a televisão que anda pela casa toda, até onde dantes não
havia uma. Anda pela cozinha onde deixou de funcionar a que lá estava em cima
do frigorífico por causa da TDT, anda pelas casas de banho, anda pelo sótão…
Hoje, o pc é também tv!
Além disso, o pc é também a discoteca ideal,
ou seja, a discoteca que vamos construindo à medida dos desejos diários,
daquela música que ouvimos e procuramos. O mais fácil é recorrer ao Spotify ou a
torrents, mas sacamos o que queremos em mp3 até do youtube, quanto mais. Vêem
como o computador vale muito?
Quem
fala em discos, fala em filmes, programas, livros, revistas, jornais e até o
futebol que se vê à borliú.
Pois o
computador é muito importante… quando trabalha. Há dias empancou e nem para
trás, nem para a frente. O Sony Vaio é uma boa máquina mas estava lento,
pesado, sem andar e eu, o craque a informática na ótica do utilizador, mais
parecia um boi a olhar para um palácio. Zero, nada, niente. Quem me valeu, como
sempre, foi o meu amigo Márcio Almeida que pelo preço da amizade me ajudou e
salvou do vazio. Ele com a sua forma bonacheira, calma e tranquila de ver o
mundo disse que não fez nada demais. Ah pois é… Ajudar um amigo não custa mas…
só o ajudado sabe realmente valorizar o apoio.
Neste dias
andei feito crava a suplicar à Leonor para me deixar dar uma voltinha no
Toshiba, à Alice para me emprestar o tablet dela mas hoje, com tempo e vagar,
desfruto finalmente do renascimento do meu pequenino, depois de estar refém do
Alien Nation, o vírus zombie que me fez quase regressar à idade da pedra e me
tem mantido afastado destas lides.
Regresso assim,
salvo pelo Márcio, o meu endireita informático, que fez com o meu computador o
que o tio Chico de Alter do Chão fazia com os pés inchados e torcidos das
quedas e correrias.
Bem hajas,
amigo. I´m back. Again. J
2 comentários:
Não sei se foi o tio Chico de Alter do Chão ou um outro seu camarada, mas há muitos anos atrás também precisei de um, achei por bem saltar o palanque numa tourada na Escusa, em vez de descer pelas escadas, bem, ia-me matando, só de pensar ainda sinto a dor nos pés. E as "primas" entendidas a quererem usar sanguessugas para me chuparem o sangue pisado.
Bom fim de semana
Um abraço
hehehehe.Essa foi boa Helena!
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