Sábado passado fui ao casamento de um amigo muito amigo e eu adoro ir a casamentos de amigos assim. Há sempre malta que se queixa que os casamentos são uma seca, que se gasta montes de papel a comprar ropitas novas para não destoar na foto da praxe, que se tem de andar todo o dia apertado (elas, nos pés, com os sapatos novos; eles, no pescoço, com as gravatas), que se tem de lavar o carro no dia antes, que se tem de ir para a cabeleireira de madrugada para apanhar vez, e depois há os fotógrafos e os cameramen que filmam tudo (incluindo as figuras ébrias do fim de noite!), mais o cheque-lembrança-prenda que espeta a estocada final no orçamento do mês. Enfim… Até compreendo que haja muitas razões do lado do não, mas eu… adoro ir a casamentos de amigos. E quando são amigos assim, ainda mais.
Ser convidado é uma honra, é sinal que gostam de nós e nos escolheram para estar presentes, junto a eles, neste dia tão especial. É claro que nós percebemos logo quando é que somos convidados por arrasto: ou porque somos primos afastados, ou porque somos colegas da mulher, ou por conveniência e para bem parecer e… esses sim, são mesmo uma seca.
Mas quando são da malta cá do peito… a gente desfruta.
E eu adoro aquilo tudo, da cerimónia aos rebuçadinhos e amêndoas que distribuem no final. Adoro ir no carro em fila pirilau a tocar feito saloio pelas ruelas das terras e a pensar quando vemos quem olha: “bem feita, tu não vens!”. Adoro os organistas que conheço quase todos (sobretudo o meu amigo Nuno Cantor, o único à frente dos campeões Fernando Alves e Mana!); adoro os snacks de entrada, os longos almoços à conversa, as tardes passadas com quem vemos pouco e gostamos tanto de ver; adoro os copos d’água, os bailes tardios, a dança do “Boa Sorte!”; adoro quando partem o bolo e bebemos champanhe; adoro tudo, tudo, menos vir-me embora. Ah! E também não gosto nada de encontrar a Brigada de Trânsito no caminho, mas como é sempre a patroa que vem ao volante, bem feita! E eu a fingir que durmo no banco de trás! Ehehe.
O casamento deste sábado teve duas nuances: foi realizado pelo civil e foi de tarde. A cerimónia ocorreu na Quinta onde tudo se passou e o noivo pediu, quando a noiva chegasse, que os convidados fizessem um cordão humano por onde a princesa passasse até ao altar. Óptima ideia, plena de significado. Pai e filha deslizaram pela passadeira, distribuindo olhares e sorrisos cúmplices à medida que avançavam. O cordão ia-se desfazendo detrás deles, acompanhando-os até à mesa da cerimónia. Eu fiquei bem próximo, para poder assistir a tudo e reparei, no momento em que o patriarca entregava a filha ao noivo, que o pai estava tão emocionado que chorava. Ela, não conseguindo esconder a emoção por o ver assim, encostou a cabeça no ombro do seu mais que tudo que num sorriso nervoso conseguiu manter a compostura. Ficaram ali assim, uns segundos abraçados, até se virarem de vez.
E eu pensei para comigo, não há prova mais linda de amor de um pai, do que quando chora assim quando vê partir uma filha.
Ser convidado é uma honra, é sinal que gostam de nós e nos escolheram para estar presentes, junto a eles, neste dia tão especial. É claro que nós percebemos logo quando é que somos convidados por arrasto: ou porque somos primos afastados, ou porque somos colegas da mulher, ou por conveniência e para bem parecer e… esses sim, são mesmo uma seca.
Mas quando são da malta cá do peito… a gente desfruta.
E eu adoro aquilo tudo, da cerimónia aos rebuçadinhos e amêndoas que distribuem no final. Adoro ir no carro em fila pirilau a tocar feito saloio pelas ruelas das terras e a pensar quando vemos quem olha: “bem feita, tu não vens!”. Adoro os organistas que conheço quase todos (sobretudo o meu amigo Nuno Cantor, o único à frente dos campeões Fernando Alves e Mana!); adoro os snacks de entrada, os longos almoços à conversa, as tardes passadas com quem vemos pouco e gostamos tanto de ver; adoro os copos d’água, os bailes tardios, a dança do “Boa Sorte!”; adoro quando partem o bolo e bebemos champanhe; adoro tudo, tudo, menos vir-me embora. Ah! E também não gosto nada de encontrar a Brigada de Trânsito no caminho, mas como é sempre a patroa que vem ao volante, bem feita! E eu a fingir que durmo no banco de trás! Ehehe.
O casamento deste sábado teve duas nuances: foi realizado pelo civil e foi de tarde. A cerimónia ocorreu na Quinta onde tudo se passou e o noivo pediu, quando a noiva chegasse, que os convidados fizessem um cordão humano por onde a princesa passasse até ao altar. Óptima ideia, plena de significado. Pai e filha deslizaram pela passadeira, distribuindo olhares e sorrisos cúmplices à medida que avançavam. O cordão ia-se desfazendo detrás deles, acompanhando-os até à mesa da cerimónia. Eu fiquei bem próximo, para poder assistir a tudo e reparei, no momento em que o patriarca entregava a filha ao noivo, que o pai estava tão emocionado que chorava. Ela, não conseguindo esconder a emoção por o ver assim, encostou a cabeça no ombro do seu mais que tudo que num sorriso nervoso conseguiu manter a compostura. Ficaram ali assim, uns segundos abraçados, até se virarem de vez.
E eu pensei para comigo, não há prova mais linda de amor de um pai, do que quando chora assim quando vê partir uma filha.
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