Antes de entrar para Câmara como Vereador era hábito realizar-se, por alturas do início do Verão, um torneio de futsal entre as quatro freguesias do concelho. A prova disputava-se num fim-de-semana e no domingo, depois da final, o encerramento constava de um almoço no qual atletas e autarcas conviviam salutarmente pela tarde fora, já que a taça era o que menos interessava.
Rezam as estatísticas mais recentes que a freguesia de Santo António sagrava-se quase sempre campeã, por razões óbvias: era aquela que tinha mais jovens a praticar regularmente desporto e onde havia maior margem de escolha. Precisamente o contrário do que acontecia em Santa Maria de Marvão (sempre muito desfalcadinha) e também de alguma forma em São Salvador da Aramenha, onde o preço da dispersão se pagava caro. Na Beirã, sempre se arranjava número suficiente, nem que se tivessem que ir buscar a casa e chegámos mesmo a ganhar o troféu num dos últimos anos da presidência do Sr. João Abelho, feito que honrou os tempos áureos de anteriores alinhamentos onde contavam craques como Rui Felino e Magafo, que se encarregavam de limpar tudo o que houvesse para a terra do comboio.
Isto para dizer que o desequilíbrio entre as equipas sempre foi enorme e nos últimos anos acontecia com frequência que algumas delas nem conseguiam reunir jogadores suficientes para entrar em campo. O modelo pareceu-me gasto...
Foi assim que já enquanto Vereador com responsabilidades no Pelouro do Desporto, propus ao técnico superior de desporto da autarquia, o professor Costa, que tentássemos dar outra dinâmica à prova abrindo-a à entrada de outras equipas, vindas de outros concelhos, por forma a podermos prolongar as jornadas que passariam a decorrer à noite, dinamizando mais serões de Verão na Portagem e animando a hotelaria local.
Felizmente, surgiram diversas equipas e sentimos que os nossos objectivos foram de imediato alcançados. Nessas noites quentes, era frequente vermos as bancadas junto ao polidesportivo repletas, sinal que estávamos no bom caminho. Nos bares sempre saiam uns gelados, umas comidas rápidas, uns cafés, umas imperiais, enfim… animava-se a coisa, o que por aqui já não era pouco.
Mas nem tudo correu bem. Num dos jogos mais disputados entre uma equipa de jovens de Santo António e uma mais batida com pessoal de Portalegre onde contavam diversos soldados da GNR, já muito rodados nestes torneios e habituados a jogar juntos, as coisas aqueceram. No meu entender, apesar da dureza com que a partida estava a ser disputada de parte a parte, a equipa local teve uma postura bem mais criticável que a adversária, no vernáculo que utilizou durante todo o jogo (as asneiras eram mais que muitas…), na falta de respeito pelos adversários (quase todos eles mais velhos e pais de filhos que assistiam da bancada junto às mães) que por diversas vezes insultou, nas “entradas” a roçar a violência gratuita…
Lembro-me de estar a assistir coma ideia que aquilo poderia acabar mesmo muito mal. Pensei… “está-se com tanto trabalho a organizar uma coisa destas para isto? Com que imagem do concelho e das suas gentes partem estas pessoas? Será que vale a pena continuar?”.
Estava eu absorto nestas considerações quando um choque entre dois jogadores despoletou a confusão! Enquanto responsável máximo pela prova e única edilidade presente, saltei os ferros e tentando apaziguar as coisas, entrei em campo e chamei à parte o jovem arenense que estava directamente envolvido na cena, tentando levá-lo à razão, explicar-lhe que não valia a pena, que tudo aquilo era um absurdo.
Eu tinha sido seu formador num estágio muito recente na Câmara Municipal e tinha ideia que era um rapaz educado e disciplinado que muito provavelmente se tinha ali deixado levar pelo calor do jogo. Percebi de imediato que não era só isso. Em vez de compreender a minha acção pacificadora, não só me hostilizou como conseguiu influenciar os restantes companheiros de equipa que também eu seria um alvo a abater, alguém que estava contra eles.
Tentei também acalmar o envolvido da outra equipa que me confessou: “Ó vereador… eu não estou para isto… Tenho ali a minha família… eu tenho a minha posição a defender e não vim aqui para ser insultado… Já me encheram de filho da puta… eu vou-me embora”.
Para evitar o fracasso e a desistência, lá os consegui convencer que o jogo se disputasse até ao final (estava já nos últimos minutos), mas a cena haveria de marcar de forma derradeira a minha relação com essa geração de jovens que está diversos escalões etários abaixo da minha. Quase todos eles deixaram de me falar e esse corte, apesar de eu achar que sem motivo algum plausível (foi correcto em tudo o que disse, apenas tentei chamá-los à razão), ainda dura passados anos e vai certamente durar.
Eu ainda sou do tempo em que os mais novos respeitavam sempre os mais velhos, mesmo que a diferença de idades fosse mínima. Bastava um ano ou dois de diferença para que a conversa fosse logo outra. Sempre gostei de me dar bem com toda a gente e a cena custou-me, quanto mais não fosse porque o nosso relacionamento era bom (cheguei a ser explicador de alguns deles quando saí da faculdade) e porque sempre senti que se estava a fazer uma tempestade num copo de água. Passado o calor dos acontecimentos, para mim, tudo aquilo se desvaneceria, deixando de fazer sentido.
Convenci-me depois que esta era mais uma situação em que tinha de pagar o preço pelo cargo que ocupava. Estava e estou de consciência tranquila. Voltaria a fazer o mesmo se fosse hoje, mesmo conhecendo as consequências nefastas, tal e qual.
Mas o ódio foi minando, passando de uns para outros. A perfídia é coisa que se espalha com facilidade.
Para além disto, sempre me impressionou a raiva com que jogavam contra a equipa da Câmara, como se o equipamento fosse uma afronta, odioso simplesmente por aquilo que representava…
O mal estar prolongou-se por outras situações onde fui coincidente com estes jovens no mesmo espaço físico e em alguns torneios onde chegámos a ser adversários. Alguns deles que tinham sido meus colegas de equipa noutras ocasiões, chegaram a deixar-me de mão esticada no alinhamento antes de começar o jogo, rindo-se com desdém, pensando que seriam asssim mais importantes.
Os anos passaram, eu decidi abandonar as lides camarárias, a política activa e regressei ao conforto da vida que conquistei muito a pulso. Saí em paz. Deixei o que não queria.
Como fui criador do Da Guarita, o blogue oficial do Município de Marvão, recebo na minha caixa de correio os comentários que são deixados pelos leitores. E foi um desses comentários, feito por um destes jovens, com uma indirecta claríssima que me levou à notícia do “Encontro/Encuentro” cultural e desportivo que se realiza já há muitos anos entre Marvão e San Vicente de Alcântara, sempre por esta altura. Este evento já se fazia antes de eu entrar, tentei sempre dignificá-lo enquanto estive e oxalá assim continue no futuro, por ser algo importante e a preservar.
Para além do comentário no blogue, chamaram-me a atenção as fotografias e sobretudo o line up da equipa que disputou o jogo de futebol da praxe entre a equipa de lá e a de cá da fronteira. Certamente convocados pelo responsável técnico, estavam alguns (apenas alguns que há lá jovens que não têm nada a ver com o episódio que aqui retrato e com os quais tenho as melhores relações) dos envolvidos naquela lamentável cena da Portagem e que, é certo, jamais representariam as cores do concelho a convite da minha vereação, não porque não goste deles (não tem nada a ver!) mas por aquilo que já os vi fazer dentro das quatro linhas do rectângulo de jogo e por saber que o mais certo era as coisas descambarem assim que aquecessem, afinal, a última coisa que se pretende neste tipo de iniciativas.
Por ter visto o mesmo que eu vi na Portagem e por saber o que opinou então, estranhei o convite e o ar de felicidade deste responsável. Mas enfim…
Já não estranhei nada foi o ar inchado de alguns e sobretudo os comentários, vindos de onde vieram...
E eu rio-me sozinho. É a vida… e o mundo, que dá muitas voltas e voltas… estas e outras que ainda há-de dar… porque não pára por aqui… disso vos garanto!
Apenas duas ou três notas finais:
Nível é que coisa que não se compra nem se vende. Ou se tem… ou não!
A inveja, dizem que em doses avantajadas pode ter efeitos muito nefastos. Há que ter cuidado…
Quanto à educação… eles até podem dar canudos, que já por si não são para todos!, mas da outra, aquela que se aprende em casa e na vida… essa… mais rara ainda é!
Talvez um dia…
Rezam as estatísticas mais recentes que a freguesia de Santo António sagrava-se quase sempre campeã, por razões óbvias: era aquela que tinha mais jovens a praticar regularmente desporto e onde havia maior margem de escolha. Precisamente o contrário do que acontecia em Santa Maria de Marvão (sempre muito desfalcadinha) e também de alguma forma em São Salvador da Aramenha, onde o preço da dispersão se pagava caro. Na Beirã, sempre se arranjava número suficiente, nem que se tivessem que ir buscar a casa e chegámos mesmo a ganhar o troféu num dos últimos anos da presidência do Sr. João Abelho, feito que honrou os tempos áureos de anteriores alinhamentos onde contavam craques como Rui Felino e Magafo, que se encarregavam de limpar tudo o que houvesse para a terra do comboio.
Isto para dizer que o desequilíbrio entre as equipas sempre foi enorme e nos últimos anos acontecia com frequência que algumas delas nem conseguiam reunir jogadores suficientes para entrar em campo. O modelo pareceu-me gasto...
Foi assim que já enquanto Vereador com responsabilidades no Pelouro do Desporto, propus ao técnico superior de desporto da autarquia, o professor Costa, que tentássemos dar outra dinâmica à prova abrindo-a à entrada de outras equipas, vindas de outros concelhos, por forma a podermos prolongar as jornadas que passariam a decorrer à noite, dinamizando mais serões de Verão na Portagem e animando a hotelaria local.
Felizmente, surgiram diversas equipas e sentimos que os nossos objectivos foram de imediato alcançados. Nessas noites quentes, era frequente vermos as bancadas junto ao polidesportivo repletas, sinal que estávamos no bom caminho. Nos bares sempre saiam uns gelados, umas comidas rápidas, uns cafés, umas imperiais, enfim… animava-se a coisa, o que por aqui já não era pouco.
Mas nem tudo correu bem. Num dos jogos mais disputados entre uma equipa de jovens de Santo António e uma mais batida com pessoal de Portalegre onde contavam diversos soldados da GNR, já muito rodados nestes torneios e habituados a jogar juntos, as coisas aqueceram. No meu entender, apesar da dureza com que a partida estava a ser disputada de parte a parte, a equipa local teve uma postura bem mais criticável que a adversária, no vernáculo que utilizou durante todo o jogo (as asneiras eram mais que muitas…), na falta de respeito pelos adversários (quase todos eles mais velhos e pais de filhos que assistiam da bancada junto às mães) que por diversas vezes insultou, nas “entradas” a roçar a violência gratuita…
Lembro-me de estar a assistir coma ideia que aquilo poderia acabar mesmo muito mal. Pensei… “está-se com tanto trabalho a organizar uma coisa destas para isto? Com que imagem do concelho e das suas gentes partem estas pessoas? Será que vale a pena continuar?”.
Estava eu absorto nestas considerações quando um choque entre dois jogadores despoletou a confusão! Enquanto responsável máximo pela prova e única edilidade presente, saltei os ferros e tentando apaziguar as coisas, entrei em campo e chamei à parte o jovem arenense que estava directamente envolvido na cena, tentando levá-lo à razão, explicar-lhe que não valia a pena, que tudo aquilo era um absurdo.
Eu tinha sido seu formador num estágio muito recente na Câmara Municipal e tinha ideia que era um rapaz educado e disciplinado que muito provavelmente se tinha ali deixado levar pelo calor do jogo. Percebi de imediato que não era só isso. Em vez de compreender a minha acção pacificadora, não só me hostilizou como conseguiu influenciar os restantes companheiros de equipa que também eu seria um alvo a abater, alguém que estava contra eles.
Tentei também acalmar o envolvido da outra equipa que me confessou: “Ó vereador… eu não estou para isto… Tenho ali a minha família… eu tenho a minha posição a defender e não vim aqui para ser insultado… Já me encheram de filho da puta… eu vou-me embora”.
Para evitar o fracasso e a desistência, lá os consegui convencer que o jogo se disputasse até ao final (estava já nos últimos minutos), mas a cena haveria de marcar de forma derradeira a minha relação com essa geração de jovens que está diversos escalões etários abaixo da minha. Quase todos eles deixaram de me falar e esse corte, apesar de eu achar que sem motivo algum plausível (foi correcto em tudo o que disse, apenas tentei chamá-los à razão), ainda dura passados anos e vai certamente durar.
Eu ainda sou do tempo em que os mais novos respeitavam sempre os mais velhos, mesmo que a diferença de idades fosse mínima. Bastava um ano ou dois de diferença para que a conversa fosse logo outra. Sempre gostei de me dar bem com toda a gente e a cena custou-me, quanto mais não fosse porque o nosso relacionamento era bom (cheguei a ser explicador de alguns deles quando saí da faculdade) e porque sempre senti que se estava a fazer uma tempestade num copo de água. Passado o calor dos acontecimentos, para mim, tudo aquilo se desvaneceria, deixando de fazer sentido.
Convenci-me depois que esta era mais uma situação em que tinha de pagar o preço pelo cargo que ocupava. Estava e estou de consciência tranquila. Voltaria a fazer o mesmo se fosse hoje, mesmo conhecendo as consequências nefastas, tal e qual.
Mas o ódio foi minando, passando de uns para outros. A perfídia é coisa que se espalha com facilidade.
Para além disto, sempre me impressionou a raiva com que jogavam contra a equipa da Câmara, como se o equipamento fosse uma afronta, odioso simplesmente por aquilo que representava…
O mal estar prolongou-se por outras situações onde fui coincidente com estes jovens no mesmo espaço físico e em alguns torneios onde chegámos a ser adversários. Alguns deles que tinham sido meus colegas de equipa noutras ocasiões, chegaram a deixar-me de mão esticada no alinhamento antes de começar o jogo, rindo-se com desdém, pensando que seriam asssim mais importantes.
Os anos passaram, eu decidi abandonar as lides camarárias, a política activa e regressei ao conforto da vida que conquistei muito a pulso. Saí em paz. Deixei o que não queria.
Como fui criador do Da Guarita, o blogue oficial do Município de Marvão, recebo na minha caixa de correio os comentários que são deixados pelos leitores. E foi um desses comentários, feito por um destes jovens, com uma indirecta claríssima que me levou à notícia do “Encontro/Encuentro” cultural e desportivo que se realiza já há muitos anos entre Marvão e San Vicente de Alcântara, sempre por esta altura. Este evento já se fazia antes de eu entrar, tentei sempre dignificá-lo enquanto estive e oxalá assim continue no futuro, por ser algo importante e a preservar.
Para além do comentário no blogue, chamaram-me a atenção as fotografias e sobretudo o line up da equipa que disputou o jogo de futebol da praxe entre a equipa de lá e a de cá da fronteira. Certamente convocados pelo responsável técnico, estavam alguns (apenas alguns que há lá jovens que não têm nada a ver com o episódio que aqui retrato e com os quais tenho as melhores relações) dos envolvidos naquela lamentável cena da Portagem e que, é certo, jamais representariam as cores do concelho a convite da minha vereação, não porque não goste deles (não tem nada a ver!) mas por aquilo que já os vi fazer dentro das quatro linhas do rectângulo de jogo e por saber que o mais certo era as coisas descambarem assim que aquecessem, afinal, a última coisa que se pretende neste tipo de iniciativas.
Por ter visto o mesmo que eu vi na Portagem e por saber o que opinou então, estranhei o convite e o ar de felicidade deste responsável. Mas enfim…
Já não estranhei nada foi o ar inchado de alguns e sobretudo os comentários, vindos de onde vieram...
E eu rio-me sozinho. É a vida… e o mundo, que dá muitas voltas e voltas… estas e outras que ainda há-de dar… porque não pára por aqui… disso vos garanto!
Apenas duas ou três notas finais:
Nível é que coisa que não se compra nem se vende. Ou se tem… ou não!
A inveja, dizem que em doses avantajadas pode ter efeitos muito nefastos. Há que ter cuidado…
Quanto à educação… eles até podem dar canudos, que já por si não são para todos!, mas da outra, aquela que se aprende em casa e na vida… essa… mais rara ainda é!
Talvez um dia…
9 comentários:
É pena!, ainda fui ver muitos jogos de futebol lá por Sto. António e Portagem (pq adoro ver msm em campo) quando o meu marido jogava (com esperanças q ainda volte a jogar...). Más tb não estou muito para lá virada, o pior é que se levam para dentro do campo muitas "coisas" que perjudicam o nome digno do Desporto. Se devería resumir a uma convivencia, respeito perante o adversário e adeptos desta e de otras modalidades...o jogo digno de apreciar.
Deveriam deixar de fora do campo as rivalidades pessoais,entre terras, etc. Más é muito dificil.... pena.
Emma Serrano
Duas considerações:
Fui árbitro de alguns desses jogos e revejo-me no que disseste. Para aquela rapaziada o que interessa é ganhar, custe o que custar e tudo o que se interpuser no seu (deles) caminho é para abater. Tenho pena porque o desporto é mais do que eles pensam que é e, ao contrário do que a maioria pensa, há muito mais desporto para além do futebol. Por isto mesmo ganhei aversão ao "Desporto Rei", que de monarca só a arrogância. Dá-me alguma comichão, rapaziada que apenas dá uns pontapés na bola, já é campeão e quer ganhar dinheiro, movimentando-se à cowboy embebido a gel de cabelo. Sei do que estou a falar porque tirando 1 rara excepção, nenhum dos nossos futebolistas conseguiu singrar nos meandros futebolísticos. Por isso apenas posso tirar uma conclusão: São uns nabos - mas como em terra de cegos, quem tem olho é Rei..."
A outra prende-se com o facto de haver muitos torneios por esse distrito fora e quando se organizam no nosso concelho só se fazem uma ou duas edições com equipas de fora e é pelo que tu disseste. hostilizam o que é de fora e tem hipótese de ganhar. Muitas vezes com a minha e a conivência dos meus pares.
O que é triste é que esses mesmos rapazinhos criticam o facto de não se fazerem mais torneios, deve ser porque têm vontade de exteriorizar o que lhes vai na alma.
Já vi que exteriorizam, mesmo quando os torneios não são cá.
Realmente há resultados que deixam uma pessoa, no que toca a opiniões num autêntico túmulo.
Futebolíscamente falando, posso dizer, orgulho-me de ser Marvanense.
12/12/2009 - 12H24
E NA VOLTA... AS VOLTAS QUE O MUNDO DÁ...
"deixa o mundo girar..."
Quantas vezes vais olhar para trás
Estas preso a um passado que pesou
Quantas vezes vais ser tu capaz
Fazer sair quem por engano entrou
Abre a tua porta
Não tenhas medo
Tens o mundo inteiro
A espera para entrar
De sorriso no rosto
Talvez o segredo
Alguém te quer falar
Olha em frente e diz-me
Aquilo que vês
Reflexos de quem conheces bem
Ouve essa voz, é a tua voz
Atenção e a razão que tens
Abre a tua porta
Não tenhas medo
Tens o mundo inteiro
A espera para entrar
De sorriso no rosto
Talvez o segredo
Alguém te quer falar
Deixa o mundo girar para o lado que quer
Não podes parar nem tens nada a perder
Estas de passagem,
Não leves a mal se te manda avançar
Talvez seja o sinal que não podes parar
Estas de passagem
Vai aonde queres
Ser quem tu quiseres
Estende a tua mão
De quem vier por bem,
Abre a tua porta
Não tenhas medo
Tens o mundo inteiro
A espera para entrar
De sorriso no rosto
Talvez o segredo
Alguém te quer falar
Deixa o mundo girar para o lado que quer
Não podes parar nem tens nada a perder
Estas de passagem,
Não leves a mal se te manda avançar
Talvez seja o sinal que não podes parar
Estas de passagem
…
so de passagem
estou de passagem para outro lugar
(POLO NORTE)
Trabalho numa Escola do Ensino Pro_
fissonal, com"meninos(as)" de vinte
e mais anos.A maioria: maus alunos;
vandalos;arrogantes e malcriados.
Gastam ali a sua ultima oportunida_
de,em serem uteis a eles e a`soci_
edade.Passam o tempo a dar"Pala"de
gajos prafrentex,em exibindo o seus
Bolides(chavecos)para os colegas,
mas estudar?.Depois e´fazer aulas
extra para os Modulos em atraso.
Sei bem os caminhos que se trilham,
nesta sociedade em que so´se vive de: fachada;protagonismo;concorren_
cia desleal de gente inculta e mal
educada.
sera que esta rapaziada que toda ela era tua amiga votou em ti merece toda esse comentario? se calhar tu e que devido a algum protagonismo que o cargo que ocupavas te dava mudas te nao sei se para melhor ou pior.sei que todos os que ali tavam abdicaram de uma manha de sono nas sua camas para representar o municipio de marvao porque todos eles sao marvanenses . o que imporat e ganhar ,penso que sim porque todos os que ja praticaram desporto sabem que no fundo ta sempre o espirito competitivo. mas penso que tu es igual a todos nos nao gostas mais de marvao que os outros tambem penso que nao deves ser um ser superior e tentar rebaixar os outros em comentarios ,a humildade por vezes nao fica mal, e olha este ano viemos de s.vicente com uma vitoria sera isso uma inveja?
Eu até sou de San Vicente...parabens pela vitoria, mesmo assim a equipa de San Vicente anda muito fraquita este ano :(
Eu já não passava por este post há uns dias e só ontem li o último comentário. Ainda estive para não responder, para não dar atenção ao que não merece… esquecer isto de vez… mas não me contenho.
Antes de mais quero mandar um abraço ao Machado pela coragem do seu testemunho. É muito bom saber que existem pessoas que também presenciaram os acontecimentos daquele dia na Portagem, são capazes de confirmar que viram o que eu vi e não mudaram bruscamente de opinião.
A grande diferença que existe entre o Nuno e muitos outros é que ele tem a sua vida, o seu emprego e embora tenha de respeitar os superiores, não deve subserviência a ninguém, podendo pois ser independente e exprimir as suas opiniões livremente.
Bem diferente de alguém que tudo fez para agradar quando precisou e depois mudou radicalmente quando já não lhe fez falta, andando ao sabor do que mais lhe convém. É pena que essa pessoa tenha esquecido o respeito com que foi sempre por mim tratado nestes últimos quatro anos, o apoio que lhe foi sempre dado, a total confiança, protecção e liberdade de actuação, isto para já não falar de tudo o que estava para trás, os anos de vivência conjunta e de conhecimento mútuo.
É pena. É pena que não consiga admitir um comentário e ao mínimo gesto contraditório decida avançar para a afronta directa e quase avulsa, deitando o passado a perder.
E eu lamento. Sinceramente. Nestes últimos dias, já tinha estranhado a diferença no trato, a forma como a simpatia e a reverência deram lugar a uma frieza despropositada e sem sentido. Fazer deste episódio um birra e passar a agir assim só prova que afinal não era merecedor do carinho e da amizade com que foi sempre por mim tratado.
Eu continuo convicto que fiz o que tinha a fazer, que em nada fui incorrecto, que nesta situação concreta, nada me há a apontar. Caso contrário, pediria desculpa publicamente e sem problemas.
Se há uma coisa em que esta passagem pela Câmara me foi proveitosa, foi ao ajudar-me a perceber de vez quem é que de facto é meu amigo, ajudar-me a separar o trigo do joio, os que valem a pena e os outros. E isso, por muito que custe às vezes, acaba sempre por ser revelador.
mas olha que estas enganado no luis pk nao e o luis costa existen la na foto mais luises ,continuo a achar que um pouco de humildade nao te fazia mal!!!!!!pois folto te a dizer que nao es mais marvanense do que os outros !!!! e eu nao tava na portagem por isso nao me revejo no teu comentario!!!!! folto a dizer que pensava que eras um tipo a maneira e aafinal vejo que o protagonismo te fez mal!!! coseguiste defraudar muitos daqueles que apostaram em ti inclusive eu!!!!!!e eu tb tenho emprego por isso nao preciso de ti para nada 1!!!!!! e olha com o luis costa podes aprender um pouco pois a humildade e uma das melhores qualudades dele!!!!!
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