Já é oficial, meus amigos!
Depois do negativo no controlo anti-doping que apenas registou um iogurte líquido e quatro bolachas de água e sal (nada de barras energéticas ou substâncias potenciadoras, tudo ao natural…), já se pode anunciar ao mundo o nome do vencedor da 2ª edição da Meia Maratona da Independência que decorreu entre Santo António das Areias e Valência de Alcântara: nada mais, nada menos que o próprio fundador… Pedro Sobreiro, ou seja, o Tio Sabi, o mesmo que será dizer.. Eu próprio!
Eina pá… mas foi duro!
Se bem se recordam, esta meia maratona foi inaugurada no ano passado com o intuito de comemorar a data da independência de Portugal, honrando o acto de bravura dos nossos conjurados (quem come muito queijo pode recordar essa iniciativa única clicando aqui) e neste ano, como não podia deixar de ser, cumpriu-se a tradição.
No que diz respeito a novidades, devemos desde já registar o enorme número de inscritos entre os quais contavam grandes nomes do atletismo internacional vindos dos quatro cantos do mundo que acabaram por desistir em bloco assim que se aperceberam da dificuldade do percurso e sobretudo da agreste adversidade das condições climatéricas. Fartei-me de rir junto à roulote dos etíopes, com eles todos lá dentro enroladinhos num edredão quentinho, a beberem chocolate quente e mesmo assim, a baterem o dente. Pobrezinhos… Eu, cá fora, enquanto arrancava tufos de pêlos do peito, armado em Tarzan, gritei-lhes: “Isto aqui é só para homens e os verdadeiros não são os que comem o mel mas antes os que trincam as abelhas! Para que conste!”.
Foi portanto, uma cavalgada heróica e solitária, sempre debaixo de uma “chuvinha molha parvos” que eu, por razões óbvias, prefiro chamar de cacimba. 2/3 do percurso foram debaixo de molho e só após passar o sítio histórico denominado Tabarin, agora Património da Unesco, o tempo levantou um pouquinho.
Meia maratona sempre são 21 quilómetros, cerca de duas horas a correr e é sempre com indisfarçável orgulho que se corta a meta mesmo que seja imaginária e deixe os velhinhos que estavam sentados no muro do Jardim de Valência a fumar, de boca aberta com os festejos.
Eu sei que não é normal ver um gajo a correr com estas intempéries (se vissem as carinhas de espanto dos automobilistas quando passavam…) mas se soubessem o prazer que dá vencer-nos a nós próprios e sentirmo-nos vivos e em forma… Ahhhh… Não tem preço! E o duche retemperador de águinha quente depois? E a roupa quentinha? E o almocinho a preceito? E a tarde no conforto do lar, a ver chover?
O diploma de vencedor deste ano já está na parede da sala de jantar. Amanhã começo os treinos para a edição do ano que vem!
Depois do negativo no controlo anti-doping que apenas registou um iogurte líquido e quatro bolachas de água e sal (nada de barras energéticas ou substâncias potenciadoras, tudo ao natural…), já se pode anunciar ao mundo o nome do vencedor da 2ª edição da Meia Maratona da Independência que decorreu entre Santo António das Areias e Valência de Alcântara: nada mais, nada menos que o próprio fundador… Pedro Sobreiro, ou seja, o Tio Sabi, o mesmo que será dizer.. Eu próprio!
Eina pá… mas foi duro!
Se bem se recordam, esta meia maratona foi inaugurada no ano passado com o intuito de comemorar a data da independência de Portugal, honrando o acto de bravura dos nossos conjurados (quem come muito queijo pode recordar essa iniciativa única clicando aqui) e neste ano, como não podia deixar de ser, cumpriu-se a tradição.
No que diz respeito a novidades, devemos desde já registar o enorme número de inscritos entre os quais contavam grandes nomes do atletismo internacional vindos dos quatro cantos do mundo que acabaram por desistir em bloco assim que se aperceberam da dificuldade do percurso e sobretudo da agreste adversidade das condições climatéricas. Fartei-me de rir junto à roulote dos etíopes, com eles todos lá dentro enroladinhos num edredão quentinho, a beberem chocolate quente e mesmo assim, a baterem o dente. Pobrezinhos… Eu, cá fora, enquanto arrancava tufos de pêlos do peito, armado em Tarzan, gritei-lhes: “Isto aqui é só para homens e os verdadeiros não são os que comem o mel mas antes os que trincam as abelhas! Para que conste!”.
Foi portanto, uma cavalgada heróica e solitária, sempre debaixo de uma “chuvinha molha parvos” que eu, por razões óbvias, prefiro chamar de cacimba. 2/3 do percurso foram debaixo de molho e só após passar o sítio histórico denominado Tabarin, agora Património da Unesco, o tempo levantou um pouquinho.
Meia maratona sempre são 21 quilómetros, cerca de duas horas a correr e é sempre com indisfarçável orgulho que se corta a meta mesmo que seja imaginária e deixe os velhinhos que estavam sentados no muro do Jardim de Valência a fumar, de boca aberta com os festejos.
Eu sei que não é normal ver um gajo a correr com estas intempéries (se vissem as carinhas de espanto dos automobilistas quando passavam…) mas se soubessem o prazer que dá vencer-nos a nós próprios e sentirmo-nos vivos e em forma… Ahhhh… Não tem preço! E o duche retemperador de águinha quente depois? E a roupa quentinha? E o almocinho a preceito? E a tarde no conforto do lar, a ver chover?
O diploma de vencedor deste ano já está na parede da sala de jantar. Amanhã começo os treinos para a edição do ano que vem!
N.A.: O gerente agradece à Nike Portugal e à Decathlon por terem vendido os equipamentos precisamente ao mesmo preço do público em geral. Bem hajam!
2 comentários:
E uma certa pessoa que eu cá sei que não soube do evento! Já sabe que para o ano vai ter adversário à altura!
Oxalá que sim!
As inscrições já estão abertas. É só uma questão de marcar na agenda.
Com companhia é bem melhor e assim sempre se pode marcar um almocinho logo a seguir para celebrar o feito!
(Eu sei que o Professor tem andado a treinar... Ainda hoje passei por ele na variante de Portalegre... tenho de me pôr a pau...)
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