Algum espanto e muita satisfação cinéfila pela atribuição das estatuetas de “Filme do Ano” a “The Hurt Locker” (“Estado de Guerra”) e de “Melhor Realizadora” a Kathryn Bigelow que conseguiram assim ofuscar a coqueluche multimédia da temporada (“Avatar”).
A Academia mostrou coragem e discernimento ao escolher uma obra que expõe o lado mais cru e realista do cinema e portanto, da própria vida. Privilegiou-se uma obra electrizante que nos revela toda a brutalidade do estado da guerra actual ao conseguir despejar-nos em pleno teatro das operações, acompanhando o dia-a-dia no “fio da navalha” de uma equipa de “minas armadilhas”.
Cinema em estado bruto, meus amigos, daquele que nos faz esquecer onde estamos, nos cola as costas ao sofá e nos prende a respiração do primeiro ao último frame. Explosões de fazer tremer o Iraque inteiro ao som dos Ministry é muito à frente. E depois aquela câmara ao ombro, sempre em cima dos actores e dos acontecimentos, envolvendo-nos e fazendo de nós mais um membro da equipa merecia (quanto mais não fosse pelo arrojo) uma distinção.
Este é mesmo a não perder. As reportagens sobre o Iraque e o Afeganistão nunca mais serão vistas com os mesmos olhos…
A Academia mostrou coragem e discernimento ao escolher uma obra que expõe o lado mais cru e realista do cinema e portanto, da própria vida. Privilegiou-se uma obra electrizante que nos revela toda a brutalidade do estado da guerra actual ao conseguir despejar-nos em pleno teatro das operações, acompanhando o dia-a-dia no “fio da navalha” de uma equipa de “minas armadilhas”.
Cinema em estado bruto, meus amigos, daquele que nos faz esquecer onde estamos, nos cola as costas ao sofá e nos prende a respiração do primeiro ao último frame. Explosões de fazer tremer o Iraque inteiro ao som dos Ministry é muito à frente. E depois aquela câmara ao ombro, sempre em cima dos actores e dos acontecimentos, envolvendo-nos e fazendo de nós mais um membro da equipa merecia (quanto mais não fosse pelo arrojo) uma distinção.
Este é mesmo a não perder. As reportagens sobre o Iraque e o Afeganistão nunca mais serão vistas com os mesmos olhos…
PS: Justíssimos também, o de “Melhor Animação” para “Up” e de “Melhor Actor Secundário” para o austríaco Cristopher Waltz no memorável “Sacanas sem lei” do mestre Tarantino que bem merecia ter um daqueles Óscares gigantes que ficam na entrada do teatro. Muito bom!
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