terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Dave Rocks!


Eu também sou da opinião que o Dave Grohl é mesmo o gajo mais fixe da cena do rock.

É simplesmente impossível não gostar dele.

Desde que apareceu lá atrás, a bombar como um louco na bateria dos Nirvana, tem espalhado classe e conquistando fãs por todo o mundo.

Virtuoso das baquetes, simpático e sempre brincalhão, pensou-se perdido para sempre quando Cobain preferiu o mito e cedeu ao sofrimento.

Ninguém dava nada pelos seus Foo Fighters, mas ele resistiu.

Tem sido uma carreira longa e trabalhosa, com breves ascenções à 1ª liga do Rock.

E o Dave nunca se negou. Colaborador de projectos mirabolantes como os Queens Of The Stone Age e mentor de outros míticos como o que se esfumou sob a designação Probot (onde prestou homenagem aos seus ídolos de adolescência), o seu talento parece querer desbravar todas as fronteiras.

Nunca fui particularmente fã mas este último trabalho “Echoes, Silence, Patiente and Grace” é de todos o melhor.

E já há muito que o Dave e os seus caçadores de ovnis mereciam um tema assim.

“Long road to ruin”, essa estrada sinuosa para a desgraça já outrora trilhada por nomes míticos como a família Ramone, é no meu entender, a grande estrada da glória para eles.

Grande, grande tema. Grande letra. Grande riff. Grande solo. Grande malha e grande Dave Grohl.

E já agora, grande vídeo. É que este gajo nunca se leva a sério!

Esta é daquelas que dá vontade de apanhar um avião para o Havai!

Keep on Rockin’ Boys!





Tradução livre e discutível, já sabem!

Longa estrada para a ruína

Aqui agora, nem um único som,
Já ouviste as notícias hoje?
Uma bandeira foi retirada,
E outra hasteada no seu lugar.
Uma cruz pesada que carregas,
Um coração obstinado que permanece inalterado,
Sem casa, sem vida, sem amor,
Sem um estranho cantando em teu nome.

Pode ser da estação,
As cores mudam nos céus do vale,
Meu Deus, eu selei o meu destino,
Atravessando o Inferno, o Céu pode esperar.

Longa estrada para a ruína aí no teu olhar,
Debaixo das luzes frias da rua,
Sem amanhã, sem beco de saída à vista.

Vamos dizer, tomaremos esta cidade,
Sem rei ou rainha de qualquer estado,
Levanta-te e desliga tudo,
Abre as ruas e ergue os portões,
Eu sei de um muro para escalar,
Eu sei de um campo sem nome,
Avança sem cuidado,
Antes que seja tarde.

Pode ser da estação,
As cores mudam nos céus do vale,
Meu Deus, eu selei o meu destino,
Atravessando o Inferno, o Céu pode esperar.

Longa estrada para a ruína aí no teu olhar,
Debaixo das luzes frias da rua,
Sem amanhã, sem beco de saída à vista.

Longa estrada para a ruína aí no teu olhar,
Debaixo das luzes frias da rua,
Sem amanhã, sem beco de saída à vista.


Por cada peça que cai no seu lugar,
Para sempre desaparecida sem um rastro,
O teu horizonte toma a sua forma,
Não voltes para trás, não vires essa página.

Vem agora, vou partir esta noite,
Vem, vamos deixar tudo para trás,
É esse o preço que pagas?
Atravessando o Inferno, o Céu pode esperar.

Longa estrada para a ruína aí no teu olhar,
Debaixo das luzes frias da rua,
Sem amanhã, sem beco de saída à vista.

Longa estrada para a ruína aí no teu olhar,
Debaixo das luzes frias da rua,
Sem amanhã, sem beco de saída à vista.

Longa estrada para a ruína aí no teu olhar,
Debaixo das luzes frias da rua,
Sem amanhã, sem beco de saída à vista.

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