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Tenho actualmente, mais do que nunca antes, a perfeita consciência que A MINHA Década é a década de 80.
Sim, os 90 foram fundamentais e como poderia eu viver sem tudo o que os 2000 me trouxeram? Mas ainda assim, percebo e reconheço que os já distantes 80, longínquos mas tão próximos na minha memória, foram os anos de todas as descobertas. Nos 70 ainda estava a despertar para quase tudo e afinal... foi nos 80 que o mundo se abriu na minha mão.
Os 80 da música fabulosa, das roupas incríveis, de séries de televisão inesquecíveis, dos jogos míticos, das tardes e noites na rua vivendo como bons selvagens a jogar aos castelos no adro da igreja da Beirã, os 80 da geração ZX Spectrum… Tão feliz que eu fui, caramba! (para não dizer uma asneira maior que isto está a ficar um bocadinho ordinário. Ontem, aqui para nós que ninguém nos ouve, uma vizinha minha disse-me que uma senhora que ela conhece lhe tinha contado que no blogue do vereador Pedro Sobreiro estava a fotografia de uma senhora como veio ao mundo, toda nuazinha… Ai, ai… a moral e os bons costumes…).
Tudo isto porque anteontem fui às compras com a minha filhota enquanto a mãe esbracejava na piscina. Sinais dos tempos, rumámos à vila, ao sítio do costume, aproveitando para nos aviarmos na pharmácia, para brincarmos num parque infantil em condições e para comprarmos uma pizza caseira (tudo coisas que por aqui não existem).
Bem sei que no Pingo Doce os frescos são mesmo fresquíssimos, o peixinho é do melhor (seja para grelhar, cozer ou levar ao forno), a carnucha é saborosa e ainda por cima somos atendidos por rapaziada cá da terra, até porque os funcionários são todos muito simpáticos, enfim…. É bom e eu ia preparado e à espera disso tudo.
Não ia era mentalizado para dar de caras, numa das prateleiras, com um dos jogos emblemáticos da minha infância. É certo que custava apenas 3 euros e meio, a embalagem não tinha nada a ver com a original, mas porra… um Mastermind! Claro que adquiri sem pestanejar.
O Mastermind… que me entreteve tantas horas, a jogar com pais e amigos…
Para os mais distraídos, o Mastermind era um jogo pequenininho, para dois jogadores, com uma caixinha de pinos coloridos, em que um escolhia uma combinação secreta de cores e o outro tinha de, em 10 passos, adivinhar qual era esse código, seguindo as pistas do detentor da chave do mistério: pino branco para cor certa em sítio errado, pino preto para cor certa em sítio certo e espaço em branco para cor errada.
Parece simples? Complicado? Nem imaginam as horas de diversão que isto dá. (Lembrei-me agora do cubo mágico… A minha prima Bela Carita acabava-o… Genial! Sempre foi cá um crânio…)
Um mastermind…
O de hoje chama-se “Código secreto”… estão a ver a diferença? O que é que tem mais nível? Um nome em inglês da qualidade de “Mastermind” ou uma portuguesice destas?
Os 80 eram assim… Com estilo!
Sim, os 90 foram fundamentais e como poderia eu viver sem tudo o que os 2000 me trouxeram? Mas ainda assim, percebo e reconheço que os já distantes 80, longínquos mas tão próximos na minha memória, foram os anos de todas as descobertas. Nos 70 ainda estava a despertar para quase tudo e afinal... foi nos 80 que o mundo se abriu na minha mão.
Os 80 da música fabulosa, das roupas incríveis, de séries de televisão inesquecíveis, dos jogos míticos, das tardes e noites na rua vivendo como bons selvagens a jogar aos castelos no adro da igreja da Beirã, os 80 da geração ZX Spectrum… Tão feliz que eu fui, caramba! (para não dizer uma asneira maior que isto está a ficar um bocadinho ordinário. Ontem, aqui para nós que ninguém nos ouve, uma vizinha minha disse-me que uma senhora que ela conhece lhe tinha contado que no blogue do vereador Pedro Sobreiro estava a fotografia de uma senhora como veio ao mundo, toda nuazinha… Ai, ai… a moral e os bons costumes…).
Tudo isto porque anteontem fui às compras com a minha filhota enquanto a mãe esbracejava na piscina. Sinais dos tempos, rumámos à vila, ao sítio do costume, aproveitando para nos aviarmos na pharmácia, para brincarmos num parque infantil em condições e para comprarmos uma pizza caseira (tudo coisas que por aqui não existem).
Bem sei que no Pingo Doce os frescos são mesmo fresquíssimos, o peixinho é do melhor (seja para grelhar, cozer ou levar ao forno), a carnucha é saborosa e ainda por cima somos atendidos por rapaziada cá da terra, até porque os funcionários são todos muito simpáticos, enfim…. É bom e eu ia preparado e à espera disso tudo.
Não ia era mentalizado para dar de caras, numa das prateleiras, com um dos jogos emblemáticos da minha infância. É certo que custava apenas 3 euros e meio, a embalagem não tinha nada a ver com a original, mas porra… um Mastermind! Claro que adquiri sem pestanejar.
O Mastermind… que me entreteve tantas horas, a jogar com pais e amigos…
Para os mais distraídos, o Mastermind era um jogo pequenininho, para dois jogadores, com uma caixinha de pinos coloridos, em que um escolhia uma combinação secreta de cores e o outro tinha de, em 10 passos, adivinhar qual era esse código, seguindo as pistas do detentor da chave do mistério: pino branco para cor certa em sítio errado, pino preto para cor certa em sítio certo e espaço em branco para cor errada.
Parece simples? Complicado? Nem imaginam as horas de diversão que isto dá. (Lembrei-me agora do cubo mágico… A minha prima Bela Carita acabava-o… Genial! Sempre foi cá um crânio…)
Um mastermind…
O de hoje chama-se “Código secreto”… estão a ver a diferença? O que é que tem mais nível? Um nome em inglês da qualidade de “Mastermind” ou uma portuguesice destas?
Os 80 eram assim… Com estilo!
E depois a imagem da capa… meus amigos… diz tudo. Sempre achei que o velhote das barbas era o “Mastermind”, o crânio… Mas o que faria ali a chinesa? Ou será que era japonesa, como o do “Duarte e Companhia"? Sempre achei que tinham um caso os dois… que ela era a aprendiz dele… que ele a ensinava a jogar e ela lhe pagava com sevícias sexuais… que passavam noites a ter conversas cerebrais sem abrirem a boca… que ela vivia numa cave do castelo dele e só saia em sextas-feiras 13, como hoje…
E depois porquê o reflexo no espelho? O ar convencido dele? Tantas perguntas por responder...
Pensar tudo isto num dia destes, com um sol glorioso como o de hoje, quente e radioso, a fazer esquecer o Inverno. Um dia em que olhei para o armário e escolhi uma t-shirt que prova que tudo o que disse é verdade, que sou tão fã dos 80, ao ponto de andar a passear uma t-shirt com uma cassete branca num fundo azul. Aposto que é Chromo Dioxid. Tinham um som…
PS: Por falar em 80… referência para um dos melhores sites nacionais, uma catedral virtual dessa década, passagem obrigatória para todos os que como eu, admiram esses tempos magníficos… Está em http://www.misteriojuvenil.com/
Pensar tudo isto num dia destes, com um sol glorioso como o de hoje, quente e radioso, a fazer esquecer o Inverno. Um dia em que olhei para o armário e escolhi uma t-shirt que prova que tudo o que disse é verdade, que sou tão fã dos 80, ao ponto de andar a passear uma t-shirt com uma cassete branca num fundo azul. Aposto que é Chromo Dioxid. Tinham um som…
PS: Por falar em 80… referência para um dos melhores sites nacionais, uma catedral virtual dessa década, passagem obrigatória para todos os que como eu, admiram esses tempos magníficos… Está em http://www.misteriojuvenil.com/
4 comentários:
Então hoje não há um post sobre o P. Bento e o SCP?...
A maior parte de minha infância foi nesta década nostálgica (nasci em 1980), mas no meu caso marcaram especialmente o Atari e o Banco Imobiliário. Ambos dispensam apresentações.
Eu sabiaa que ias pagar a lingua..., nunca pensei que fosse tão cedo.
Um abraço
Jorge Miranda
Eu sabiaa que ias pagar a lingua..., nunca pensei que fosse tão cedo.
Um abraço
Jorge Miranda
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