segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Corro… logo existo! (featuring, Sizzle, the dog)

Ali, despedimo—nos de 2017, e benzemo—nos para 2018, nas águas, não do Jordão, mas do Sever.
Eu benzi—o a ele, e ele, a mim... com a patinha cheia de água, o meu amore.
A plena comunhão de dois amigos, irmãos, vivendo em corpos diferentes. 
Um, no de um homem, ou de um rapazola, melhor dizendo; e ele, no de um cão. 
Respeito, paz, amizade, alegria. <3
Com Sizzle, o cão bebedor

E para fechar o ano, quis fazer mais uma vez, uma das três coisas que mais gosto de fazer nesta vida, com uma palavra terminada em "er". Neste caso, uma que depende apenas de mim, e da minha vontade: corrER.

Neste ano, montado pelo segundo consecutivo, nas minhas asas NIKE AIR PEGASUS, surpreendi—me ao ver que corri muito mais, e muito mais vezes, que no ano passado. Se em 2016 fiz 348,26 Km, em 35 atividades, neste ano faltam—me 4,5 Km, para chegar ao meio milhar de quilómetros! 500! Fogo! É obra! Em vez de 35 corridas... dei 51! Sempre e só quando me apeteceu. Livre (para mim, correr sem saber muito bem para onde, é a expressão máxima disso), à vontadex, sem stress, em modo relax.


Report de 2017

Report de 2016

— Alice, aqui nas minhas corridinhas, corri tantos quilómetros, que dá para ir a Lisboa, e voltar.

(Espanto)

Hoje... é engraçada a forma como funciona a nossa cabeça. Ou... pelo menos a minha. Tenho muito o hábito de correr ali pela Relva da Asseceira, onde há poucos carros, e muita natureza. Depois deste lugar, quando não corto à direita na Quinta dos Maçãs, e não corto depois à esquerda para os Aires, passo ali ao depósito de tratamento das águas, e na bifurcação em frente, corto sempre, MAS SEMPRE para os Galegos. Porque... por aí conheço, por aí sei onde vou ter, porque as paisagens, e as vistas são deslumbrantes, porque é... hábito.

Sizzle, o cão corredor

Hoje, não sei porquê, pensei... vou cortar à esquerda. Acho que vai dar ao rio Sever...
E não é que vai mesmo? Sempre acompanhado do meu fiel companheiro Sizzle, bebemos dumas vistas absolutamente de cortar a respiração, como dizem os ingleses.

E chegámos mesmo ao rio! Ouve alturas em que pensei... hum... isto assim é muito a descer, e se é muito a descer, depois há—de ser a muito a subir, e a frescura já não será a mesma, pelo que...
Mas ele estava cheio de sede, cotadinho, e... agora que estava tão ali... não ia desaproveitar a oportunidade.

E assim foi. O que se passa lá ao fundo, é que há tipo uma comunidade de malta, que vive em carrinhas daquelas estilo caravana, e outros espalhados com tarecos pelos arbustos. Penso eu de quê, porque não vi viv'alma. Mas pressenti—os.
Uma cena assim do tipo "Andanças", mas sem fogos. Muito Woodstock, muito flower power. Mas... se não incomodam ninguém... let them be.

Isto é o rio (mais uns metros, lá em baixo).

Foi a habitual corridinha semanal para manter a linha (hoje verifiquei que Graças a Deus, e a mim também, que ajudo para que assim seja, peso os mesmos 86 Kg. de há 4 anos atrás... com muita corrida e natação, também), que também serve para desintoxicar a mente, após uma semana de escritório, e computador.

Só 1 vez? Para mim, poderiam ser 7 vezes por semana! Mas 1 está bom! :D Dá para manter.

Sizzle, o cão pescador

Sizzle, o cão trekker

Sizzle, o cão pastor de vacas

Sizzle, o cão pastor de ovelhas

Sizzle, o cão modelo fotográfico
(vendem-se calendários destes, autografados.
Por ele, não por mim.)


Como, pelo que a vida me ensinou, aprendi a pedir um de cada vez, peço que para o ano, eu e os meus (impossível pedir para todos, e arcar com o peso do mundo... isso nem a Mafalda do Quino!), cá estejamos todos outra vez, com saúde e a correr!


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