No sempre belíssimo programa/rubrica
“Contas Poupança” da SIC, o jornalista Pedro Andersson (https://www.facebook.com/contaspoupanca/),
revela-nos o impressionante mundo do novo Portal das Finanças, agora
completamente modificado, orientado na perspetiva de servir online o
contribuinte.
Eu assisto, algo maravilhado, na
perspetiva do mero espetador, às inúmeras potencialidades desta nova
ferramenta. Já muito sabia, por informação interna, mas acaba por se ficar
sempre com uma sensação de deslumbre. A velocidade com que as coisas acontecem…
Quando entrei para as Finanças, em
2000, como estagiário para o serviço de Nisa, com o meu, desde então enorme
amigo, quase irmão, Rui Pinheiro, tivemos como primeiro grande desafio, o ajudar
na recolha, de todas as declarações de IRS daquela área. Se bem me recordo, são
10 freguesias. Declarações, uma por uma, campo por campo. Cedo viram que os
miúdos eram bons com os computadores, e daí, a sermos largados nessa grande empreitada,
foi um passinho.
17 anos depois, as declarações de
IRS, foram descontinuadas, em papel; e qualquer um já pode entregar o IRS de
forma automática, via telefone, de uma esplanada qualquer, devendo para tal, apenas
ter Wi-Fi e as suas passwords. Parece futurologia, não é? Mas é verdade!
Assim que me pude aperceber
daquilo, que o novo portal das finanças pode fazer, estremeci. Qualquer um
sentado à frente de um computador, pode aceder a toda a informação fiscal, em
geral, e sobre si. Emitir guias de pagamento, efetuar esse mesmo pagamento via
home-banking, em casa, tranquilo, à lareira; entregar toda e qualquer
declaração, seja ela de rendimento, ou património. IVAS, IRS, Modelos 1 de IMI,
Declarações de Imposto de Selo… tudo aquilo que a gente faz no serviço!
Percebi então porque motivo,
desviei logo o olhar, quase inatamente, assim que comecei a ler na intranet (a
nossa internet interna), tudo aquilo que o novo portal poderia dar aos nossos
contribuintes. Todo um manancial de dados, fichas e informações.
Na altura, perante o mal estar,
comentei: é o princípio… do fim. Não mais entrará uma nova geração de técnicos
tributários, como no meu tempo. Éramos à volta de 80.000 a concurso… e hoje
damos corpo, e cara a esta casa, que aquando da nossa chegada, não tinha
admitido ninguém há já 14 anos.
No futuro, antevejo um poder atribuído
às máquinas, cada vez mais assustador, e opressor. Os humanos, em casa, ligados
à rede, fazendo tudo através de um computador pessoal. Não convivendo, não
falando, não interagindo.
Na cúpula, isto, muito à frente,
na Europa, e no próprio mundo! Mas…
Em Vale Salgueiro, durante dois
dias, na festa dos reis, os putos não só são encorajados a fumar, como são os próprios
pais quem lhes compra os cigarros
Andar por lá na rua, deve ser um
fartote de rir, com os putos todos a esbajearem pelas esquinas!
- PAI!!! OLHA ELES MESMO A FUMAREM!
- Ah… aquilo é só queimar, filha! Eles
não travam. Não inspiram o fumo.
PORTUGAl… not ALBÂNIA but…
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