O
facebook é fantástico. Ainda estou a aprender a surfar nele mas gosto e muito.
Só que o facebook é uma coisa mais rápida, mais frugal. Para se ver o mundo por
lá não é preciso binóculos e do alto de Marvão. Pode ser de telemóvel, num
instante. Ali é que nós nos apercebemos que o mundo é mesmo uma aldeia global.
Desta semana quero deixar aqui no meu poleiro no galinheiro da net, para mais
tarde recordar, momentos desta semana que só vi por lá:
A
boleia que dei ao meu filho Manuel Gira e o por do sol de Marvão.
A boleia ao Gira
(a fazer um fixe para a imagem. Só style... Tudo estudado ao pormenor!)
Tinha
acabado de sair quando dou com ele à porta do serviço, à minha espera. “Então,
filho? O que te traz por cá?”. Fez-me com as mãos o sinal de andar de
bicicleta. “Ai vieste ver a volta ao Alentejo, foi?”. Que sim com a cabeça. “Então
e vieste ver de mim porquê? Sabias onde eu trabalhava, não tinhas boleia e
vieste a tentar ver se eu estava. Foi isso?” Que sim com a cabeça. “Vamo”,
disse ele. “Que sim, filho, vamos já. Passam das 5 e meia e posso ir contigo”.
Saquei-lhe a foto para a posteridade. E
escrevi no facebook:
Foi
por telemóvel mas não é todos os dias que se tem a possibilidade de estar junto
a um ídolo. Estou como se tivesse dado boleia ao Ronaldo. Melhor quer o
Ronaldo, vá. Não desgosto do moço da Madeira. Mas este está anos luz à frente.
Grande gira!
Olhem
que se mandarem fazer t-shirts com esta imagem, terão de pagar royalties.
Entrem
nessa. Boa! Ajudem. A ver se vamos os dois passar férias num iate no
Mediterrâneo. Grande classe... Já nos estou a imaginar de óculos de sol, a
torrar ao sol, bebericando um dry Martini. Bom!
O
turista Manel Bodes à minha espera à saída das finanças para me pedir boleia.
Boleia? Claro que dou! No banco da frente. De gala…
E
assim viemos. Eu a conduzir, ele de co-piloto e as técnicas de Turismo, as
caras de Marvão para o mundo, a minha Cris e a Felicidade sentadinhas no banco
de trás. Assim é que está certo.
E
o meu filho nem sequer agradeceu. Uma coisa de classe como só ele sabe fazer.
Parei à entrada de Santo António das Areias para a Felicidade descer e ele,
como quase eram horas de jantar, marchou-se para a Casa do Povo, antes que se
atrasasse.
Pôr-do-sol à
saída do serviço
Verdade
seja dita que quando queremos ver uma coisa, conseguimos.
Exemplo:
olhar as nuvens e reconhecer objetos. É brincadeira de criança mas resulta.
Isto
pode ser um ponto contra. Mas a verdade é que consigo reconhecer a presença de
Deus muitas vezes ao longo do meu dia. Não fisicamente, mas sinto que há ali
algo de divino, de superior. Algo que faz sentir que jamais a mão humana
poderia alcançar essa coisa. Uma grande obre de arte tem a presença do divino.
É a isso que me refiro.
Esta
imagem foi capturada ontem pelo meu telemóvel à saída do meu serviço de
finanças.
Tem
ou não tem o toque do divino? Jamais o homem poderia criar algo tão belo. Ainda
bem que criou o meu telemóvel Samsung que só custou 40 euros mas permite
capturar o divino na perfeição.
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